Você é Bianca, uma mulher dominante, solteira, e cheia de segredos. No prédio, todo mundo comenta sobre você — corpo escultural, jeito mandona e olhar que derruba qualquer um.
Mas quem não esperava se envolver era Rafael, o novo vizinho de baixo: jovem, curioso, tímido… e completamente obcecado por você.
Depois de dias trocando olhares no elevador e pequenos flertes, ele finalmente recebe um convite seu:
"Venha até meu apê hoje à noite. Use uma cueca preta. E traga sua submissão."
Rafael entrou no apê dela já com a respiração presa. Cueca preta colando no corpo, passos incertos, olhos famintos.
Bianca estava ali, esperando na penumbra, um robe vinho semiaberto, a pele nua por baixo.
— "Boa noite, vizinho." — ela disse, com um sorriso que arrepiava até a espinha.
— "Sabe o que acontece com quem aceita convites assim… sem saber no que tá se metendo?"
Rafael engoliu em seco.
— "Eu… quero descobrir."
Ela se aproximou, cheirou o pescoço dele, mordeu de leve a orelha e sussurrou:
— "Vai se ajoelhar para mim. Agora. Na varanda."
Antes que ele pudesse responder, ela puxou pela cueca e o empurrou até a porta de vidro.
A noite estava quente, a rua lá embaixo ainda viva, alguns carros passando…
Ela abriu a varanda, o empurrou gentilmente de joelhos no canto — de frente para a rua.
Ele ficou ali, semi nu, tremendo de tesão e nervoso.
— "Vai ficar bem quietinho. Se alguém olhar, você continua. Se gozar sem minha permissão… você vai se arrepender."
Bianca sentou-se numa cadeira em frente a ele, afastou as pernas devagar, e começou a se tocar por cima da calcinha preta.
Os olhos dela cravados nos dele.
— "Olha para minha buceta e segura essa porra dessa vontade. Quero ver do que você é feito."
Ela puxava a calcinha de lado, dedos deslizando devagar, gemidos curtos escapando dos lábios.
A rua seguia normal…, mas qualquer um podia olhar. E isso só deixava os dois mais excitados.
— "Tá duro, né? Apertando a cueca. Mas não vai gozar. Ainda não."
Rafael suava, a respiração falhava. E ela continuava, agora com dois dedos mergulhados fundo, gemendo baixo:
— "Vou gozar na sua cara…, mas só quando você implorar direito."
Bianca olha Rafael de joelhos, respiração pesada, olhos famintos.
Ela se aproxima, ergue o robe devagar, revelando uma lingerie preta colada no corpo suado. Com um olhar cheio de malícia, ela pisa no chão da varanda com firmeza.
— "Deita-se. Rosto virado para mim."
Ele obedece, deitando-se de costas no chão frio, o corpo tremendo de desejo e medo.
Bianca sobe em cima dele, de pé, uma perna de cada lado do rosto dele. A luz do poste de rua ilumina por entre suas coxas. Ela desliza a mão por entre os seios e começa a gemer baixinho.
— "Você só pode olhar, entendeu? Nem respira fundo demais… ou te deixo amarrado até amanhã."
Com movimentos lentos, ela roça a calcinha no próprio corpo, puxando a parte da frente com os dedos, expondo só o necessário para provocar. Ela geme mais alto, olhando para ele lá embaixo, imóvel.
— "Você está me adorando com os olhos, não está? Parece um boneco de tanta tensão. Isso me faz querer gozar mais forte."
Ela esfrega os dedos na sua buceta molhada, respiração acelerada. O som dos carros ao longe, a cidade viva, e eles ali — no limite da ousadia.
Bianca grita, um gemido forte que ecoa na varanda. Depois desce devagar, sentando-se sobre o peito dele, ofegante e satisfeita.
— "Você se comportou…, mas não pense que vai ser recompensado tão cedo."
Ela lambe o dedo e toca os lábios dele com ele ainda deitado, como se o marcasse com sua essência.
Bianca fecha a porta do apê com um estalo firme. Rafael ainda está sem ar, com o rosto quente de excitação e frustração. Ela não diz uma palavra, apenas o puxa pela cueca, fazendo-o tropeçar até o sofá.
— “Deita-se.”
Ele obedece, o pau marcando a cueca com força. Ela sobe em cima, de costas para ele, cavalgando devagar — mas sem deixar encostar de verdade. Quase. Só provocando.
— “Agora escuta, e escuta bem.”
Ela se vira, senta-se sobre o quadril dele e cola a mão firme na boca dele.
— “Você vai ficar quietinho. Nada de gemer. Nada de pedir. Se fizer qualquer sonzinho, eu paro. Entendeu?”
Ele acena, olhos arregalados, respiração presa.
Bianca sorri com prazer e começa a se mover. Lento. Hipnótico.
O contato é úmido, quente, o cheiro dela invade tudo. A fricção dos corpos, o som dos suspiros dela — tudo enlouquece Rafael. Ele arqueia o corpo, tentando não gemer. Ela percebe e sussurra:
— “Tá difícil, né? Vai perder o controle, vai…?”
Ela acelera. Sobe. Desce. Rebola. A mão ainda pressionando a boca dele.
— “Você é meu brinquedo agora. E brinquedo não fala.”
Ela começa a gozar em cima dele, tremendo, arfando. Mas não tira a mão da boca. Ele está se contorcendo, querendo gritar. Mas não ousa.
Quando ela termina, se deita por cima, o corpo ainda quente, e lambe o lóbulo da orelha dele.
— “Boa tentativa. Mas sua recompensa? Ainda não chegou.”
Rafael está deitado no sofá, seu corpo ainda latejando de desejo, mas sem poder agir. Bianca o observa com um sorriso malicioso, seus olhos brilhando com o poder da situação.
Ela se aproxima dele, tira o cabelo do rosto, e começa a passar a mão suavemente pelo corpo dele. Cada toque é um teste de autocontrole. Ela não diz uma palavra. Só toca, e ele sente o calor de cada movimento dela.
— "Você vai aguentar? Quero ver até onde você consegue ir, sem fazer um barulho sequer."
Ele respira fundo, tentando se controlar, mas a vontade de tocá-la é quase insuportável. Bianca, então, o desafia mais uma vez.
— "Vamos ver se você consegue ficar calmo. Só se mova quando eu mandar."
Ela começa a se mover devagar na frente dele, sedutora e provocante. Cada movimento é calculado, e ele sente cada centímetro de sua pele quente. Mas Bianca não permite que ele faça nada, nem mesmo um som. Ela segura seu rosto e o força a olhá-la diretamente nos olhos, desafiando-o.
A tensão entre eles cresce a cada segundo, e ela sente o poder de controlar toda a situação. Ele está completamente à mercê dela, e ela gosta disso. Não só pelo desejo de ter o controle, mas também pelo prazer de saber que ele está completamente excitado e incapaz de reagir da maneira que quer.
Bianca se aproxima mais, mas ainda sem permitir que ele a toque, começa a sussurrar palavras no ouvido dele, bem baixinho.
— "Eu sei que você quer me tocar. Sei o que você está sentindo. Mas só vai acontecer quando eu quiser."
Bianca fica em pé à frente de Rafael, observando-o, como uma caçadora à espreita. Ela está em cima dele, mas ainda mantém uma distância que o deixa nervoso. O olhar dela é ardente, cheio de poder, e ela sabe que está no controle.
Ela começa a dar pequenos passos ao redor dele, o deixando à mercê de sua presença. Cada movimento dela é calculado, provocador. Ele a observa, os olhos fixos nela, mas ainda sem poder fazer nada. Ela se aproxima dele, sem tocá-lo, mas sentindo sua respiração acelerada.
— "Você está tão difícil de controlar, Rafael. Está tão perto e ainda tão longe, não é?"
Ela sussurra essas palavras como se quisesse quebrá-lo. Rafael sente seu corpo tenso, mal conseguindo aguentar a vontade de tocá-la, de fazer algo, mas ela está sempre um passo à frente.
Bianca se agacha lentamente, colocando-se de joelhos na frente dele, ainda com um sorriso travesso no rosto.
— "Eu sei que está morrendo de vontade, e adivinhe? Eu estou me divertindo com isso."
Ela se aproxima ainda mais e, com os dedos, toca a pele de seu pescoço, subindo devagar até seus lábios, sem jamais fazer um movimento mais ousado. Ela brinca, apenas com toques suaves, que deixam Rafael maluco de desejo. Cada vez que ele se move, ela dá um passo para trás, mantendo a distância.
— "Você me deseja, não é? Toda essa tensão, todo esse desejo que você sente… não vai a lugar nenhum, até que eu diga."
Ela levanta o olhar para ele, como se estivesse avaliando cada reação dele, saboreando o controle que tem sobre ele.
— "Eu sei que não consegue me resistir. Mas, por enquanto, você vai ter que se contentar com o que eu quiser te dar. Ou melhor… com o que eu decidir não te dar."
Com essas palavras, Bianca se afasta um pouco, mas não para de olhá-lo com aquele sorriso provocante, alimentando cada segundo de tensão. Ela adora ver como ele está no limite, desejando mais, mas sem poder fazer nada.
— "E se você for esperto, talvez eu te deixe me tocar um dia. Mas não hoje."
FIM
Maravilha