A expressão dela era dura. Séria. Os lábios cerrados, os olhos fixos em algo fora de quadro, como se dissesse com o olhar: “Eu não quero estar aqui.” Mas já estava. E ninguém a tinha perguntado o que ela queria.
O tambor onde ela se sentava fazia ranger o metal a cada movimento leve do corpo. Poeira subia, grudava nas pernas, e escorria junto ao suor pela pele parda, quente e brilhante sob o sol cruel. O contraste entre a sujeira e aquele tom de pele dava à cena um ar ainda mais sujo e provocante — como se o próprio deserto quisesse marcar o corpo dela, possuí-la antes de qualquer um tocar. A saia colava nas coxas. Cada detalhe da roupa parecia fora de lugar, proposital, feito pra humilhar, pra descontextualizar.
O silêncio do deserto só era cortado pelo som dos próprios pensamentos dela — e pelas vozes distantes que se aproximavam, rindo. Um casal. Ele e ela. Os predadores.
Agora ela estava completamente nua, deitada no chão seco do deserto, o corpo estendido sobre a areia quente e áspera. Cada grão grudava na pele suada, marcando a carne como se o próprio solo quisesse deixá-la suja, marcada, pertencente àquele lugar.
Corda grossa envolvia seu corpo. Mas não de qualquer jeito — era arte, era controle, era crueldade estética. Os bicos dos seios, rosados e rígidos, estavam amarrados com firmeza, puxados por tiras que levavam até o centro das pernas.
Era uma prisão pensada, calculada: a dor em cima puxava a dor embaixo.
Entre as pernas abertas, ele agia com precisão. O homem segurava dois pequenos dispositivos metálicos com pinças ajustáveis — frios, sem alma. Sem hesitar, prendeu um em cada lábio da buceta, forçando-os a se abrirem. A carne se esticou, revelando tudo, crua e sensível ao ar seco que castigava sem piedade.
Mas não parou por aí.
Ele puxou as pinças. Com força.
Ela gritou. Ou gemeu. Ou foi os dois.
A tensão subiu direto para os mamilos amarrados, que foram esticados junto com os lábios da buceta, num tormento conectado que a fazia tremer. Não havia pra onde escapar — qualquer movimento, qualquer puxão, gerava mais dor.
? “Vamos ver se tá bem preso...” ele sussurrou, sádico, puxando de novo, dessa vez mais devagar.
“Se um se soltar, o outro vai rasgar.”
A outra mulher, em pé ao lado, apenas observava, lambendo os lábios como quem assistia a uma peça deliciosa.
Os olhos dela se fecharam com força. A boca tremia. Aquilo doía — mas mais do que dor, era a sensação de estar sendo rasgada em camadas: carne, orgulho, sanidade.
Clara mal respirava.
A dor dos mamilos e da buceta presa entre as pinças ainda pulsava em ondas, como se seu corpo tivesse se transformado num único nervo exposto. O deserto parecia em silêncio absoluto, como se até a natureza assistisse o que acontecia com ela.
Foi quando o primeiro tapa veio. Rápido. Estalado.
Direto na buceta.
A carne já esticada vibrou com o impacto. As pinças se moveram com o golpe, puxando os lábios presos, o que fez os mamilos serem forçados junto — como se cada tapa ecoasse por todo o corpo dela.
? SLAP.
O som seco do tapa no sexo molhado de Clara parecia ecoar no deserto.
Ela arqueou o corpo, grunhindo de dor — ou de choque — ou de algo indefinível. O corpo dela já não sabia mais como reagir: se fugir, se gozar, se implodir.
O homem sorriu.
? “Ela tem uma buceta boa pra bater. Escuta o som.”
SLAP.
“Olha como ela treme.”
Mais um tapa.
Mais um puxão involuntário nos mamilos amarrados.
Mais um gemido escapando da garganta de Clara, que apertava os olhos, os punhos, tentando segurar alguma dignidade que ainda restasse. Ou talvez tentando não gozar — o que, ali, parecia ainda mais proibido do que resistir.
A dominadora riu baixo, andando em volta como uma fera calma.
? “Você ainda não entendeu que aqui, até a dor é uma forma de dizer ‘bem-vinda’?”
O corpo de Clara estava marcado, trêmulo, vibrando entre a dor e o delírio. Mas ele ainda não tinha terminado.
Agora, o homem foi até seu rosto.
O olhar dele era calmo, mas carregado de uma crueldade paciente. Como se dissesse: “Você ainda tem partes demais inteiras.”
Clara ergueu os olhos, ainda que com esforço. A respiração vinha pesada pelas narinas, já que a boca estava selada por uma mordaça preta, grossa, apertada demais — o tipo que apaga não só a voz, mas parte da identidade.
Foi então que ele deu o primeiro tapa.
Estalado, de lado, direto no rosto. A bochecha virou de um golpe só.
? SLAP.
O som foi seco, mais íntimo do que deveria.
O rosto dela virou, mas os olhos permaneceram abertos, fixos, orgulhosos. Isso o irritou.
Veio outro tapa. Do outro lado. Mais forte.
? SLAP.
A mordaça abafou o gemido, mas o impacto estava lá — no tremor da mandíbula, no sangue que subiu às bochechas, na lágrima involuntária que escorreu do canto do olho.
? “Tá vendo?” ele disse, rindo baixo. “Mesmo sem poder gritar, ela sente tudo.”
A mulher ao lado assentiu com prazer. “Ela fica mais linda quando apanha na cara. Quebra esse olhar altivo dela...”
Clara respirava forte. A mordaça estava úmida por dentro. De saliva, suor, desespero.
Mais um tapa.
O rosto já começava a enrubescer, contrastando com o brilho da pele parda.
Cada tapa era um lembrete: você não é dona de nada aqui — nem da própria dor.
Os estalos no rosto de Clara cessaram. O homem se afastou um passo, deixando-a arfando contra a mordaça, o rosto quente, pulsando sob os hematomas que começavam a surgir.
Mas o tormento não deu trégua.
Ela sentiu uma sombra se abaixar atrás de sua cabeça.
A outra mulher — a dominadora — se agachou lentamente, fazendo questão de deixar a imagem dela entrar no campo de visão de Clara. Usava botas pretas de cano alto, uma meia-calça preta rasgada em pontos estratégicos, saia jeans curta e camisa justa, onde os seios fartos pareciam querer explodir os botões. Na cabeça, o toque final: um chapéu de faroeste, torto e sujo como se tivesse vindo direto de um filme sádico.
O corpo dela era curvilíneo, mais cheinho, provocante, cheio de autoridade natural. Clara, amarrada, parecia ainda menor perto dela.
Sem dizer nada, a mulher passou os dedos por baixo dos seios de Clara, bem ali entre a costela e o começo da carne sensível. E começou a fazer cócegas.
Lento. Suave. Delicado. Cruel.
Clara contorceu o rosto. A mordaça abafou um riso preso, desesperado. Era cócega — mas do tipo que, naquele estado de vulnerabilidade, virava tortura mental.
? “Olha só...” a dominadora sussurrou, “...a pobrezinha é sensível aqui.”
Ela riu. Um riso doce e maligno ao mesmo tempo.
“Não vamos deixar nenhuma parte dela em paz hoje, não é?”
Enquanto Clara se retorcia contra as cordas — o corpo querendo escapar do toque leve — a mulher aumentava a intensidade, brincando entre as costelas, os lados dos seios, o começo da barriga.
Era um tormento diferente. Sem dor. Mas com humilhação pura.
Porque até ali, no toque mais leve, Clara não tinha escolha. Nem fuga. Nem voz.
? “Ela vai implorar sem dizer uma palavra. Quer ver?”
E a mulher continuou, olhos brilhando, se divertindo com a reação de Clara — como quem brinca com um bicho indefeso antes de abater.
Clara estava à beira do colapso. O corpo tensionado, os olhos fechados com força, o rosto molhado de suor e saliva.
As cordas puxavam seus mamilos cada vez que ela se mexia, e as pinças na buceta ainda estavam presas como garras afiadas.
Mas o que a quebrava mesmo… era aquilo.
As cócegas.
A mulher continuava agachada atrás da cabeça dela, se divertindo como se Clara fosse apenas um brinquedo suado e vivo.
Agora os dedos não exploravam mais as laterais do tronco — estavam cravados no sovaco de Clara, aquele ponto onde a pele é mais fina, mais quente, mais sensível.
Os movimentos eram rápidos, cirúrgicos, impiedosos.
Clara tentava se contorcer, mas qualquer tentativa de fuga puxava os seios e a buceta pelas cordas. Estava presa por todos os lados — até pelos instintos.
A dominadora, com o sorriso perverso de quem saboreia o controle total, levou a outra mão até a frente, e pressionou com força a palma da mão por cima da boca de Clara, já coberta pela mordaça.
A pressão era firme, esmagadora. Como se dissesse: “Nem pensar em reagir. Nem pensar em existir.”
? “Sshhh… não. Nem mesmo um gemido pra você agora.”
O tom era doce, maternal. O gesto, sádico.
Clara se debatia com o pouco que conseguia. Os olhos tremiam, o corpo arqueava tentando escapar do toque das cócegas, do riso preso na garganta.
Mas a mão na boca esmagava qualquer som.
E os dedos no sovaco continuavam — sem piedade.
Era como ser torturada por dentro e por fora, por dor e por riso, por humilhação e prazer negado.
A dominadora lambeu os lábios, olhando para o homem com uma expressão de puro tesão:
? “Ela tá se desmanchando por dentro. Dá pra sentir no jeito que o corpo dela treme.”
Ele sorriu. “A gente ainda nem começou.”
Clara já não sabia mais onde estava. Só sentia.
A mordaça abafava tudo. A mão da mulher por cima da boca esmagava ainda mais qualquer tentativa de respirar com liberdade. E os dedos... os malditos dedos ainda estavam ali, fazendo cócegas no sovaco dela, cutucando aquele ponto onde o riso vira desespero e o prazer se mistura com a raiva de não poder escapar.
A pele dela latejava. Os mamilos ainda puxados pelas cordas, os lábios da buceta abertos e presos por pinças. Tudo doía — mas não era só dor.
O homem agora se abaixava entre as pernas de Clara.
E sem dizer nada, colocou a mão entre suas coxas e começou a acariciar a buceta dela, devagar, explorando a carne exposta entre os metais frios.
A pressão era firme. O toque quente. Os dedos deslizavam entre os lábios forçados a ficar abertos, massageando com calma, quase carinho — o que fazia tudo ser ainda mais perverso.
? “Tá molhada,” ele murmurou com um tom vitorioso.
“Olha isso, amor… ela tá reagindo.”
A dominadora riu atrás da cabeça de Clara, ainda pressionando a palma da mão por cima da mordaça.
? “Claro que tá. Elas sempre gozam. Mesmo quando dizem que não querem.”
Clara gemeu — ou tentou. O som foi engolido pela mordaça, abafado ainda mais pela palma firme que esmagava seus lábios.
Ela se debatia, mas a cada movimento... os seios puxavam. A buceta puxava. O toque dele pressionava mais fundo.
O prazer e a dor dançavam dentro dela como uma corrente elétrica. O toque era lento, como se ele estivesse provocando uma explosão controlada.
E as cócegas… ainda continuavam.
O corpo dela começou a tremer.
Era demais. Riso preso, choro escondido, tesão indesejado.
Clara estava à beira. E eles sabiam disso.
Eles a viraram.
Com força, sem cerimônia, como se Clara fosse só um objeto que precisava mudar de posição.
Agora, seu corpo estava de bruços, pressionado contra a terra quente e seca do deserto. Os joelhos abertos, os braços ainda presos pelas cordas, a bunda exposta, suja, vulnerável.
A pele parda de Clara estava coberta por poeira, areia, suor, e vergonha. Cada centímetro marcado por tudo que já haviam feito — e tudo que ainda fariam.
Ela tentava erguer a cabeça, mas a dominadora empurrou com um joelho entre seus ombros, mantendo-a no chão como uma cadela rendida.
O som da fivela sendo solta veio logo depois.
O homem agora segurava um chicote.
Não era decorativo. Não era pra pose.
Era longo, de couro escuro, com pontas afiadas o suficiente pra marcar, mas suaves o bastante pra fazer o tormento durar.
? “Hora de ensinar o que acontece com brinquedos que se contorcem demais...” ele disse, girando o pulso com maestria.
O primeiro golpe veio seco.
Um estalo no ar.
Depois, o som do couro batendo na carne da bunda suada e suja de Clara.
? CHLACK!
Ela estremeceu inteira, o corpo sacudindo contra o chão. A mordaça abafou o grito, mas os olhos dela se arregalaram — o susto, a dor, o choque de ser açoitada como um animal.
? “Essa bunda tava pedindo por isso,” disse a mulher, inclinando-se e dando um tapa com a mão bem no centro da nádega vermelha.
Outro golpe.
CHLACK!
A pele começou a marcar. Faixas vermelhas sobre a poeira. Linhas de posse desenhadas a couro.
? “Ela fica ainda mais bonita suja e marcada,” murmurou o homem, a voz baixa, quase carinhosa.
“É como tatuar obediência direto na pele dela.”
Clara arfava por dentro da mordaça, o corpo tenso, tremendo. A dor ardia, viva. Mas entre cada estalo, algo mais crescia: o calor no baixo ventre, o pulso acelerado entre as pernas. Uma parte dela... reagia. E eles sabiam.
? “Vamos ver quantas ela aguenta antes de gozar ou chorar,” disse a dominadora.
“Ou os dois ao mesmo tempo.”
Clara já não lutava com o corpo — lutava com o que ainda restava dentro dela.
De bruços, com a bunda ardendo, marcada pelas linhas vermelhas do chicote, ela sentia o calor subir pela espinha como fogo líquido. A terra colada à pele, o gosto da mordaça na boca, a sujeira grudando no suor... tudo fazia parte da mesma realidade distorcida. O inferno tinha cheiro de couro e gosto de poeira.
Mas o que mais queimava agora… era por dentro.
Ela ergueu os olhos por um momento — e foi ali que eles viram: a cara de dor.
Os músculos do rosto contraídos, a testa franzida, os olhos úmidos.
Ela não chorava, ainda. Mas estava próxima. A expressão era um retrato cru do desconforto físico, sim — mas também da agonia mental de estar completamente submissa, sem escolha, sem escapatória, sem voz.
? “Olha pra ela…” sussurrou a dominadora, inclinada sobre Clara, os seios quase roçando nas costas dela.
“Tá começando a desmoronar. É essa cara que eu gosto. Não a da resistência... a da rendição.”
O homem se aproximou por trás, passando o chicote devagar pelas costas marcadas de Clara, descendo até a curva da bunda.
? “É agora que ela entende. Não importa se ela gosta. Ela vai obedecer.”
A dor deixava os músculos dela tensos, os dedos contraídos. A mordaça abafava qualquer som, mas o desconforto estava ali, explícito. E eles se deliciaram com isso.
Clara não era mais só um corpo. Era uma emoção exposta. Uma fraqueza revelada.
? “Vai quebrar logo, Clara?” a mulher sussurrou contra sua orelha.
“Ou ainda tem um restinho de orgulho escondido aí dentro dessa bucetinha?”
Clara fechou os olhos, tentando fugir... mas até o silêncio pertencia a eles agora.
Clara ainda estava deitada no chão do deserto. O corpo coberto por suor e poeira, a bunda ardendo com marcas do chicote, os músculos cansados de lutar. A mordaça permanecia firme em sua boca — sufocando não só os sons, mas o próprio orgulho.
Foi então que o homem se aproximou de novo.
Ele se abaixou ao lado do tronco dela, com um olhar focado, quase clínico. Nas mãos, um punhado de pregadores de madeira.
Simples, pequenos... mas naquele contexto, pareciam instrumentos de tortura feitos sob medida.
Os seios de Clara balançavam levemente contra o chão quando ela respirava. Estavam sensíveis, sujos, e ainda puxados pelas cordas que os conectavam à sua buceta, fazendo com que qualquer tensão no corpo ativasse tudo ao mesmo tempo.
? “Agora vamos dar uma decoração especial nesses peitinhos,” ele disse, com um sorriso cínico.
“Você já apanhou, já gemeu… agora vai doer nos lugares certos.”
Clara estremeceu. Não podia impedir. Só sentir.
Com a precisão de quem já fizera aquilo antes, ele pegou o primeiro pregador e prendeu no mamilo esquerdo.
? CLAC.
A madeira apertou com força a carne rosada e inchada. A dor veio como um choque elétrico, fazendo Clara arquear levemente o corpo — o movimento puxou de novo a corda que ia da buceta até os mamilos.
? Dupla dor.
Dupla humilhação.
? “Olha como ele pulsa… parece que o peito dela tá implorando por mais.”
Veio o segundo.
No mamilo direito.
? CLAC.
A dor era profunda, ardente, pulsante. Clara apertou os olhos com força, o rosto já colado na areia. A mordaça abafava um gemido desesperado — ou talvez um soluço.
Mas ele não parou ali.
Colocou mais um pregador na lateral da auréola, depois outro, um pouco abaixo.
Cada um uma pequena explosão.
Cada um fazendo o peito de Clara se transformar numa zona de pura agonia.
? “Agora sim,” disse a dominadora, se aproximando com um olhar de tesão explícito.
“Assim ela aprende a gemer mesmo quando não pode.”
Clara sentia os mamilos latejando, esmagados entre as madeiras, puxando a corda que descia até sua buceta ainda marcada pelas pinças. Era como se o próprio corpo dela fosse uma máquina de dor, montada peça por peça.
E eles ainda não tinham terminado de montá-la.
Clara sentia o próprio corpo como um campo de batalha. Cada parte sua contava uma história de abuso — o rosto ainda ardia dos tapas, os seios estavam decorados com pregadores que apertavam como dentes famintos, e sua buceta, presa e exposta, ainda sentia o eco dos toques, dos puxões, das cócegas cruéis.
E agora… eles se armavam.
A mulher ergueu o chicote de couro, enrolado por enquanto, mas com um brilho cruel nos olhos. Os lábios pintados formavam um sorriso lento, paciente. Ela sabia o que ia fazer. E ia fazer devagar.
Ao lado, o homem agora segurava um pedaço de madeira fina — talvez um galho, talvez um bastão improvisado.
Era liso, leve, flexível. Perfeito para castigar a pele já sensível de Clara com estalos secos e rápidos.
Eles a observaram por um momento, como quem admira uma escultura prestes a ser lapidada.
Clara arfava. A mordaça já estava úmida de saliva. O peito subia e descia, tremendo sob os pregadores.
Ela sabia o que vinha a seguir.
? “Vamos marcar os pontos certos,” disse a mulher, passando o chicote devagar pelas costas de Clara, ainda sem bater.
“Nada de aleatoriedade. Cada golpe… vai ter motivo.”
O homem sorriu, dando leves batidinhas com a madeira na coxa exposta de Clara.
? “A gente vai ensinar seu corpo a reagir sozinho. A doer antes do toque. A gozar antes do prazer.”
Clara fechou os olhos. A respiração acelerava. O medo era real, mas o que a corroía mais… era o calor entre as pernas. Aquela umidade proibida. A reação que não devia existir.
A primeira sessão de açoites ainda não tinha começado.
Mas os instrumentos já estavam nas mãos.
E ela... estava pronta pra ser moldada.
O silêncio do deserto parecia zombar de Clara.
Ela estava ali, deitada no chão quente, amarrada, cheia de pregadores nos seios, marcada na bunda, a carne da buceta ainda ardendo sob as pinças. O corpo inteiro em colapso. E mesmo assim, eles ainda tinham mais para explorar.
O homem se abaixou, e sem aviso, ergueu o pedaço de madeira fina... e bateu no pé dela.
? TAC!
O som foi seco, quase suave, mas a dor explodiu diferente.
Aguda. Agoniante. Escondida.
O arco do pé latejou. Clara estremeceu com violência, o corpo tentando se encolher instintivamente, mas as cordas não permitiam.
? TAC!
Outro golpe, agora no calcanhar, depois no meio da sola, depois nos dedos.
Era como se cada tapa com aquela vara fina fosse uma agulha entrando direto no nervo — e o pior era que não dava pra fugir. Os pés estavam expostos, sujos de terra e suor, completamente vulneráveis.
? “É aqui que elas mais sentem,” disse ele, com a voz calma de quem experimenta uma nova tortura.
“Bater no pé não deixa marcas visíveis. Mas deixa lembrança em cada passo.”
A mulher observava com puro prazer, o chicote ainda enrolado nas mãos.
? “Quero que ela lembre da gente cada vez que andar. Cada vez que levantar da cama. Cada vez que fugir de alguém... e lembrar que nunca vai escapar de verdade.”
Clara gemia por dentro da mordaça, as lágrimas agora escorriam sem controle. Não era só dor física. Era a dor de ser reduzida a pedaços. Cada parte sua marcada, do rosto ao pé.
E no meio disso tudo… sua buceta continuava pulsando.
Molhada. Indesejadamente viva.
Clara mal conseguia distinguir dor de prazer. O corpo era uma massa viva de nervos acesos, completamente entregue à sujeira, ao calor, às vontades deles.
O homem estava agora de pé, com as pernas abertas, logo acima dela. Clara estava posicionada exatamente entre os pés dele, deitada de bruços, os braços ainda presos, a bunda marcada, exposta, vulnerável. A posição era de posse absoluta — como se ele a tivesse caçado e exibisse agora como troféu.
Na mão dele, um bastão de madeira grosso, com uma ponta de borracha escura, lisa e lubrificada.
Sem aviso, ele pressionou a ponta contra o cu de Clara... e começou a empurrar.
Ela se enrijeceu no mesmo instante, o corpo tremendo sob o peso da invasão. A penetração era lenta, mas firme — feita pra ser sentida, pra obrigar cada centímetro dela a se abrir, a ceder, a ser violado de maneira total.
? “Abre esse cu, Clara,” ele rosnou com prazer. “Sente até o fundo. Isso aqui é pra te marcar por dentro.”
E enquanto ele empurrava o bastão cada vez mais fundo, a dominadora se ajoelhou entre as pernas abertas de Clara.
Nas mãos, um objeto com cabo preto e ponta rosa. Um vibrador.
Sem cerimônia, ela o ligou — o som baixo e ameaçador — e pressionou direto contra a buceta de Clara, ainda sensível, marcada pelas pinças e pulsando de calor.
A vibração bateu como choque.
Clara estremeceu inteira, o corpo lutando contra si mesmo: o cu sendo penetrado profundamente, a buceta sendo estimulada sem piedade.
A dor e o prazer se misturavam num frenesi descontrolado.
? “Você vai gozar, Clara,” disse a mulher, olhando fixo para o rastro de prazer involuntário que escorria.
“Mesmo que seu cu esteja sendo rasgado, mesmo que seu corpo grite pra parar. Vai gozar com tudo dentro.”
Ela aumentou a velocidade do vibrador.
O homem empurrou o bastão mais fundo, até a base.
Clara soltou um grito abafado pela mordaça, o corpo travado entre espasmos, suor, e o limite absoluto.
? E então ela gozou.
Não por escolha.
Não por prazer puro.
Mas por colapso.
Por estímulo demais, por tensão demais, por ser completamente levada ao extremo.
Clara estava imóvel. Não porque queria. Mas porque não havia mais nada nela que pudesse lutar.
O corpo inteiro tremia em ondas lentas, como se os espasmos do orgasmo ainda ecoassem nas entranhas. O bastão havia sido retirado — com cuidado cruel — e o vibrador desligado, deixado ao lado de sua coxa como se ainda carregasse calor.
Ela continuava ali, deitada de bruços, suja, marcada, exausta.
E então veio o detalhe mais humilhante.
Sua buceta escorria.
Brilhava, aberta, pulsando como se implorasse por mais, mesmo depois de tudo.
E seu cu… molhado, dilatado, ainda latejando da penetração profunda.
Não havia mais dignidade ali.
Só um corpo usado, exposto e completamente vencido.
A dominadora se abaixou de novo, puxando levemente os lábios da buceta de Clara com dois dedos sujos de terra.
? “Olha isso. Aberta. Molhada. Pede sem dizer nada.”
O homem se abaixou do outro lado, passando um dedo devagar pela entrada do cu dela, lambuzando ainda mais a região com os próprios fluidos que escorriam.
? “Ela tá destruída. E mesmo assim... o corpo tá agradecendo.”
Clara fechou os olhos. Uma lágrima desceu sem controle.
Não era mais vergonha.
Era rendição.
A mordaça ainda estava firme. Mas ela já não tinha nada a dizer.
O sol continuava alto no céu, implacável, queimando a terra, o ar, os restos de tudo.
Clara ainda estava ali.
Deitada no chão, amarrada, suja, marcada.
O corpo inteiro ainda vibrava em espasmos curtos, resquícios de tudo que haviam feito com ela.
A buceta aberta, úmida, brilhando com a mistura do próprio gozo e do que escorria dela.
O cu latejava, vermelho, alargado.
Os seios esmagados sob pregadores, os mamilos roxos, ardendo.
Ela não falava. A mordaça permanecia.
Mas mesmo que pudesse... o silêncio dizia mais.
O casal não disse nada.
O homem apenas puxou o zíper da calça. A mulher ajeitou a camisa e sacudiu a poeira do chapéu.
E então foram embora.
Sem despedida.
Sem uma palavra.
Sem olhar para trás.
Clara ficou exatamente como estava.
Sozinha. No chão. No deserto.
Uma lembrança viva do que foi, do que sentiu, do que perdeu.
Um corpo ainda quente…
... mas já esquecido.
O vento levantou poeira sobre ela.
E aos poucos, como tudo que é usado e deixado… ela foi sumindo do mundo.
Que loucura maravilhosa essa imaginação! Adoramos. Bjos, Ma & Lu
esse comportamento não pode ser "tesão"