Tava no shopping de Três Lagoas, indo resolver um bagulho no Detran — negócio de vistoria, documento atrasado, essas tretas chatas. Calor do inferno, eu só queria que resolvessem logo. Enquanto esperava chamarem minha senha, decido ir no banheiro que fica ali perto da vistoria. Aquele mais escondido, que quase ninguém usa, meio largado no canto.
Entro. Vazio. Tranquilo. Vou direto pro mictório. Tô ali, resolvendo, quando entra um cara. Alto. Moreno, barba por fazer, camiseta cinza colada no peito largo, calça jeans bem justa. O cara já chega com aquela energia de “sei que você tá me olhando”.
Ficou no mictório do lado. Não falou nada, só olhou no espelho. Me encarou. Com calma. Um segundo a mais do que seria “normal”.
Terminei, fui lavar a mão, meio nervoso. Ele veio junto, do meu lado. E largou seco:
— Esse banheiro aqui quase ninguém vem. Tranquilo pra dar uma aliviada, né?
Eu só olhei de volta, meio rindo, e falei:
— Pelo visto, tu conhece bem…
Ele seca a mão, puxa a porta do fundo que dá pra uma salinha de manutenção — nem sabia que aquilo existia ali. Me encarou e disse:
— Entra aí. Rapidinho.
Entrei. Escuro, meio abafado, cheiro de limpeza velha, mas com espaço. Ele entrou atrás, fechou a porta e me empurrou leve contra a parede. Já grudou a boca no meu pescoço, pegada firme, sem enrolar. A mão dele já desceu direto pro meu pau por dentro do short.
— Já tava duro lá fora, hein? — sussurrou, rindo.
Ajoelhou na hora. Puxou meu short e cueca num movimento só. Meu pau saltou pra fora, pulsando. Ele engoliu inteiro. Boca quente, garganta funda, chupando com força, como se não tivesse tempo a perder. Mão dele segurava minha bunda com força, a outra tocando o próprio pau por cima da calça.
Eu quase fui no chão de tanto tesão. Gemi baixo, mordi o lábio, cabeça encostada na parede, segurando o gemido.
Ele levanta, se vira, baixa a calça, empina a bunda.
— Mete. Sem romance.
Não precisei ouvir duas vezes. Cuspi na mão, passei rápido e fui. Entrei devagar só pra sentir o calor, depois meti com vontade. Ele gemia baixo, mordendo o punho. O som da pele batendo, a adrenalina de estar num canto escondido do Detran, no meio da tarde, com gente passando do lado de fora… foi surreal.
Bati com força, fundo, até não aguentar mais. Gozei grudado nele, tremendo. Ele riu, puxou o pau dele, bateu umas três vezes e gozou no chão, sem nem falar nada.
A gente se ajeitou rápido, calado, mas com aquele olhar de “isso não acabou aqui.”
Antes de sair, ele só falou:
— Se vier resolver mais coisa no Detran… já sabe onde me achar.
Agora tô aqui, no carro, com a cueca ainda meio úmida, pensando se volto amanhã só pra “resolver outra pendência”.
Se tu não puder ir resolver eu vou no teu lugar. Posso?
Delícia adorei
Comer estranhos é muito prazeroso.