Todos entraram sem pedir licença, cerveja na mão, cheiro de cigarro e funk tocando no celular. O vizinho anunciou:
— Hoje o brinquedo é nosso. Esse puto vai servir todo mundo.
Meu pai só riu, abrindo mais uma lata.
— Podem usar. Ele sabe obedecer.
Fiquei no meio da sala, cercado por todos. O primeiro já me puxou pelo cabelo e enfiou a rola na minha boca. Logo senti outra batendo na cara, outra no ombro, e mãos me despindo, rasgando minha camiseta.
O negão de tatuagem me virou de quatro, cuspiu e enfiou fundo de uma vez, sem dó. O gemido escapou alto, mas foi abafado porque já tinha dois me socando na boca, revezando, gozando saliva e pau duro na minha garganta.
— Olha só esse cu engolindo, — um deles ria.
— Vai dar pra geral hoje, sem descanso.
Era um revezamento insano. Enquanto um socava por trás, outro enfiava na boca, e dois ficavam punhetando e batendo com a rola no meu corpo. A sala inteira ecoava com o som de pele batendo, gemidos, funk baixo no celular e gargalhadas de macho.
Meu pai e Carlos só observavam, fumando e bebendo, vendo a cena como se fosse diversão de fim de semana.
O barrigudo segurou minha cintura e me ergueu no colo, me sentando com força no pau dele, enquanto outro já socava na minha boca. Eu gozava de novo e de novo, sem encostar, todo melado, todo aberto, mas não tinha pausa.
— Bebe, putinho, — o padeiro disse, abrindo a lata de cerveja e derramando na minha boca enquanto socava meu rosto com a rola.
O chão da sala virou um mar de gozo: peito melado, barriga lambuzada, bunda escorrendo. Cada um gozava e já vinha outro, sem descanso.
No fim, já de madrugada, eu tava jogado no chão, corpo inteiro dolorido, roxo de chupão e marcas, gemendo baixo. Meu pai levantou, deu mais uma golada e disse:
— Esse aqui é do bairro agora. Quem quiser, é só chegar.
E todos riram, batendo palmas, enquanto eu ficava ali, ofegante, suado, completamente usado.