— Quinze minutos, pessoal — avisou Guga no microfone, já com o sorrisinho que só Danilo entendia.
A galera desceu lenta, sonolenta, indo atrás de café, banheiro ou cigarro.
Mas Danilo e Guga se olharam no retrovisor — e entenderam na hora.
Aquele fogo da estrada ainda tava aceso.
Enquanto os outros iam pra lanchonete, Danilo seguiu direto pro banheiro.
Guga veio logo depois, de boné baixo e cara séria.
O banheiro tava vazio.
Danilo já esperava na última cabine, com a porta entreaberta.
Guga entrou sem falar nada, trancou e beijou com força, colando corpo com corpo.
O pau já duro dos dois se encostando, roçando, esquentando o azulejo.
— Você não cansa, né? — Guga sussurrou.
— De você? Nunca.
Danilo ajoelhou e já colocou o pau de Guga inteiro na boca, chupando como se estivesse com saudade do que tinha acabado de provar.
A mão segurava na parede, o gemido abafado.
Guga segurava no cabelo dele, guiando com força.
O barulho da porta do banheiro abrindo do lado de fora nem chamou atenção — até uma batida seca vir da porta da cabine:
— Tá ocupado?
Silêncio.
Guga abriu a porta com cara fechada, pronto pra dispensar.
Mas deu de cara com Renan, outro passageiro. Jovem, 25 anos, cara de quieto no ônibus, mas com o zíper meio aberto e o pau marcando no short de moletom.
Ele olhou os dois e soltou, seco:
— Não sabia que a excursão tinha esse tipo de parada…
Mas agora que vi… posso entrar?
Guga encarou ele por dois segundos.
— Fecha a porta e tranca.
E vê se aguenta.
Renan entrou na cabine. E entrou no jogo.
Logo estava ajoelhado ao lado de Danilo, os dois revezando a boca no pau de Guga, lambendo juntos, dividindo a rola quente e dura, com saliva escorrendo, os olhos trocando faísca.
Guga gemia baixo, segurando a cabeça dos dois, metendo fundo na garganta alternadamente.
Depois puxou Renan pra cima, virou ele de costas e meteu com tudo, com a mão na boca dele pra abafar os gritos.
Danilo se ajoelhou de novo e chupava as bolas, o pau que escapava e o cu dos dois quando Guga revezava.
O banheiro cheirava a gozo, desinfetante e testosterona.
No final, Guga gozou com um gemido rouco, explodindo no rosto de Danilo e na língua de Renan, que ainda se tocava e gozava em cima do tênis.
Silêncio.
Ofegantes, rindo baixinho, os três se vestiram sem pressa.
— Isso vai rolar de novo? — Renan perguntou, ajeitando o cabelo.
Guga respondeu seco:
— A excursão só tá na ida, garoto.
Na volta… vocês vão me esperar no fundo do ônibus.
E saíram como se nada tivesse acontecido.