Curioso, desci devagar e fiquei de canto, observando. O papo era sobre futebol, mas logo as piadas ficaram mais pesadas. Carlos deu um tapa na coxa do meu pai e riu:
— Você é safado, hein… já vi como as novinhas te olham na rua.
Meu pai riu também, mas não afastou a mão. Pelo contrário: deixou ali, firme, encarando de volta. O clima mudou. Aquele silêncio pesado de quem sabe o que vai acontecer.
De repente, Carlos levantou, encostou na parede e abriu o short, sem frescura. O pau dele caiu pra fora, meio mole, mas grosso, pesado. Olhou pro meu pai e disse:
— Quero ver se você encara mesmo.
Meu coração disparou. Vi meu pai se levantar, passar a mão pelo rosto e dar aquele sorriso de canto. Se aproximou, ajoelhou e meteu a boca sem pensar duas vezes. O vizinho gemeu alto, segurando na cabeça dele.
A cena era surreal: meu pai de joelhos, chupando o vizinho ali na garagem, com cheiro de cerveja, suor e gasolina no ar. O barulho de sucção ecoava, e eu só conseguia me tocar no escuro, hipnotizado.
— Caralho, você chupa bem, hein… sabia que era safado. — o vizinho gemia, socando devagar na boca dele.
Depois Carlos empurrou meu pai contra o carro, abaixou a regata e começou a lamber o peito suado dele, mordendo o mamilo. Meu pai gemia baixo, já com o pau duro marcando na bermuda.
Logo os dois estavam pelados, suados, se agarrando com força. Meu pai de quatro no capô do carro, o vizinho atrás, batendo a piroca na bunda dele antes de enfiar de uma vez, fazendo meu pai soltar um gemido rouco.
— Isso… abre bem, vou te arrebentar aqui mesmo. — Carlos dizia, socando fundo, o som da pele batendo misturado com gemidos.
O carro balançava com a força das estocadas, e meu pai pedia mais, gozando no metal quente enquanto o vizinho jorrava dentro dele, gemendo alto, sem se importar com nada.
Eu, escondido, gozei junto, tremendo, sem acreditar no que tinha visto.
Quando terminaram, riram baixo, vestiram a roupa e abriram outra cerveja, como se nada tivesse acontecido. Mas eu sabia: aquela não tinha sido a primeira vez.