Pastor Samuel, 38 anos, terno ajustado, barba bem feita, olhar firme.
Era respeitado, admirado, sempre calmo. Mas naquela noite, alguém mexeu com ele.
Rafael, 25, visitante novo. Veio com a tia, ficou na última fileira.
Moreno, camiseta justa, calça que marcava o volume, e um olhar que demorava segundos a mais no pastor.
Depois do culto, Samuel se recolheu em seu gabinete. Estava revendo o sermão quando ouviu três batidas leves na porta.
— Com licença, pastor. Posso conversar?
— Claro, irmão. Entre.
Rafael entrou.
Fechou a porta devagar, como se soubesse que não queria ser interrompido.
— Eu… eu senti algo estranho hoje.
Durante o culto.
Enquanto o senhor falava.
Samuel franziu a testa, mas manteve o tom sereno.
— Algo espiritual?
Rafael olhou fixamente.
— Talvez.
Ou talvez… carnal.
Silêncio.
Samuel sentiu o corpo arrepiar. A respiração mudar.
— Irmão Rafael, aqui é lugar de…
Rafael interrompeu.
— Eu sei.
Mas o senhor também sentiu.
Desde que eu entrei. Desde que nossos olhos se cruzaram.
E agora estamos sozinhos.
Samuel se levantou da cadeira. Passou a mão no cabelo, inquieto.
Mas não negou.
Não se afastou.
Rafael chegou mais perto.
— Eu não vim atrás de bênção hoje.
Eu vim atrás do que o senhor esconde por baixo dessa camisa fechada.
E foi ele quem tomou a iniciativa.
Colocou a mão no peito do pastor.
O botão da gola foi se abrindo.
O calor aumentava.
Samuel não resistiu.
Puxou Rafael com força e o beijou. Firme. Intenso. Com a fome de quem passou anos calado.
O beijo virou corpo colado.
As mãos deslizando por baixo da camisa, descobrindo o peito peludo, o abdômen quente.
Rafael gemia baixinho.
Samuel sussurrava no ouvido:
— Isso é pecado.
— Então que a gente peque até cair de joelhos.
E foi o que aconteceu.
O gabinete virou altar do desejo.
A bíblia fechada na mesa.
A batina pendurada na cadeira.
E os dois corpos entrelaçados no sofá velho do canto.
Samuel, antes sóbrio, agora deixava escapar gemidos abafados.
Rafael se entregava, olhando nos olhos do pastor como quem dizia: “aqui, eu te faço meu.”
Horas depois, ainda ofegantes, os dois se vestiam em silêncio.
Mas havia um sorriso nos lábios.
— Vai voltar na próxima semana, irmão Rafael?
Rafael deu um passo até a porta, olhou por cima do ombro e respondeu:
— Domingo que vem eu volto.
Mas não é pra ouvir o sermão.
E saiu.
Deixando o pastor com a alma dividida — e o corpo ainda em brasa.
Eu transei com um pastor da Igreja mais famosa do Brasil o pastor tinha o pau pequno mas realizei meu feitiche