Moreno, camisa colada no corpo suado, cabelo raspado dos lados e um pau que marcava no uniforme como se pedisse socorro.
O crachá dizia “Henrique”.
— Completa pra mim? — Lucas perguntou, já deixando a janela abaixada e o sorriso meio torto no rosto.
— Só se for com vontade — Henrique respondeu, olhando direto nos olhos dele, com aquele tom meio riso, meio promessa.
Lucas engoliu seco.
O frentista abastecia devagar, quase em câmera lenta, e aproveitava pra se apoiar no vidro, mostrar o braço tatuado, deixar o cheiro de suor fresco invadir o carro.
— Vai querer nota?
— Só se você me passar no canto, com o telefone junto.
Henrique deu risada, mas o olhar não desviou nem por um segundo.
— Aqui atrás tem um depósito onde a gente guarda as garrafas d’água. Tá vazio.
Se tiver com sede mesmo…
Cinco minutos depois, Lucas tava com a língua na boca de Henrique dentro do depósito.
A porta trancada com um arame, o calor insuportável, mas o pau de ambos já tava saindo pela bermuda.
— Tira essa camisa — Henrique disse, empurrando Lucas contra as caixas de engradado.
Lucas obedeceu.
O frentista veio por cima, chupando o pescoço, mordendo o ombro, descendo direto pro pau, que já latejava duro.
— Tá querendo gozar, hein?
— Desde a hora que te vi…
Henrique abaixou a bermuda de Lucas, olhou, sorriu:
— Porra, primo… que vara linda.
Lucas nem ouviu o “primo”. Achou que era só modo de falar.
Henrique colocou na boca com vontade.
Lambia a cabeça, descia com a garganta toda, batia as bolas na língua.
Lucas gemia segurando no engradado de Coca-Cola, suando como se tivesse correndo no sol.
Depois, Henrique levantou, virou de costas, abaixou o uniforme e mostrou a bunda suada, trincada.
— Mete logo.
Mas mete forte.
Lucas cuspiu na mão, passou no pau e entrou com tudo, gemendo junto, batendo sem piedade.
— Que delícia… que cu apertado, porra.
— Vai, me soca, caralho… mete tudo, mete até gozar.
E foi isso que Lucas fez.
Metia com força, o corpo molhado, o barulho de pele contra pele ecoando entre os engradados.
Henrique se masturbava junto, gritando:
— Goza em mim, porra. Goza no meu cu!
— Eu vou… porra… eu tô… ahhhhh!
Lucas gozou gemendo, socando até o fundo, e caindo de costas nas caixas.
Henrique logo depois, melando o chão todo.
Ofegantes, rindo, eles se vestiram devagar.
— Como é seu nome mesmo? — Henrique perguntou.
— Lucas. Lucas Fernandes. E o seu é Henrique, né?
Henrique congelou por dois segundos.
— Filho da Elaine?
— Sou. Ué… você conhece minha mãe?
Henrique empalideceu.
— Eu sou o Henrique… filho da Jussara.
Ela e sua mãe são irmãs, porra.
A gente é primo.
Lucas travou.
Mas só por três segundos.
Olhou Henrique de cima a baixo de novo, deu uma risada rouca e falou:
— Então é de família essa coisa de dar gostoso, hein?
Henrique sorriu, suado, e chegou perto de novo:
— Agora que a gente sabe… vai ficar melhor.
Volta aqui no sábado que vem.
Vou te mostrar o que mais corre na veia da família.