“O dono pediu pra eu vir abrir a oficina, mas tá tranquilo.
Vem aqui. A gente repete a dose.”
Cheguei perto das 11h. Sol rachando o asfalto.
Davi já tava lá dentro, camiseta cavada, suor escorrendo pela nuca.
O clima? Ainda mais tenso do que antes.
Entramos e ele trancou a porta de metal pela metade, só com uma fresta aberta.
Mas naquela hora, nem pensei duas vezes.
Ele veio direto, já pegando na barra da minha bermuda.
Beijo de língua, mão dentro da cueca, gemido no ouvido.
Encostei ele no capô de um carro, desci o short dele — pau duro, latejando, cabeça brilhando.
Fiquei de joelhos.
A oficina ecoava o barulho da minha boca nele.
Cada sugada era um gemido abafado.
Cada vez que ele agarrava meu cabelo, eu ficava mais duro.
Só que…
Do nada, ouvimos o barulho da chave.
A porta foi empurrada com força.
— Davi?! Que porra é essa?
O dono da oficina.
Seu Zé.
50 e poucos anos. Moreno, forte, voz grossa.
Olhou, fechou a porta atrás dele… e não saiu.
Só cruzou os braços.
Ficou assistindo.
E o mais louco… o volume na calça dele só crescia.
Davi gaguejou:
— Seu Zé, eu… foi mal, eu…
— Fecha essa porra dessa boca.
— Já começaram… então termina.
O clima congelou e queimou ao mesmo tempo.
Seu Zé abriu o cinto, baixou o zíper.
E tirou um pau grosso, pesado, com veias saltando.
— Divide essa boca aí, moleque.
Antes que eu dissesse qualquer coisa, Davi já tava me puxando de volta.
Agora eram dois — um na frente, outro atrás.
Eu alternava entre os dois paus.
Lambendo, chupando, gemendo, com a oficina inteira vibrando.
Seu Zé puxou meu rosto e cuspiu na minha boca.
— Gosta de ser safado, né?
Pegou Davi por trás e meteu com força.
O barulho de pele com pele, o som dos dois gemendo, e eu ali… de pau duro, assistindo, lambendo, engolindo cada gota.
E quando os dois gozaram, foi quase ao mesmo tempo.
Gozo quente, escorrendo.
Davi desabando no capô.
Seu Zé só respirando fundo e sorrindo torto.
Antes de sair, ele falou:
— Vocês dois… segunda-feira, 8 da manhã aqui.
E vem limpo, mas pronto pra sujar de novo.