Quando ele mandou a dele… quase deixei cair o celular.
Moreno, barba feita, olhar sério, com cara de quem corrige prova de manhã e faz sacanagem calada à noite.
A surpresa veio quando ele contou:
— Dou aula na João Thomes, aqui na Vila Piloto.
Eu ri.
— Pois moro perto da escola
Coincidência? Sei lá. Só sei que dali em diante, o papo ficou mais quente.
Conversas tarde da noite, mensagens safadas no meio do dia, até que rolou:
— Tô na escola até mais tarde essa semana… aparece.
E eu fui.
Quase 18h. A escola já vazia, aquele eco nos corredores.
Entrei pela lateral, como ele tinha mandado.
Ele me esperava na sala dos professores, sozinho, camisa social azul clara, óculos no rosto, e aquele mesmo olhar do bate-papo — só que mais perigoso.
— Até que enfim a lenda da Vila Piloto apareceu ao vivo.
Cheguei perto.
— E a lenda do UOL é mais gostosa ao vivo.
Não teve mais conversa.
Foi o tipo de encontro que já chega pegando.
Beijei ele com força, encostando ele na parede da sala, mão no peito, no cinto, no volume já duro dentro da calça.
Ele sussurrou:
— Você sabe há quanto tempo eu me seguro?
— Então para de segurar.
Ajoelhei ali mesmo.
O chão gelado, mas minha boca quente no pau dele, que tava duro, grosso, latejando.
Chupei com vontade, sentindo ele tremer e segurar no meu cabelo, sem conseguir disfarçar.
Depois ele me virou, me encostou de frente pra mesa.
A calça abaixada, o quadril encaixando, o gemido no ouvido.
Me pegou com força, metendo fundo, socando com vontade, abafando minha boca com a mão pra ninguém ouvir.
Gozo quente, respiração pesada, beijo na nuca.
Os dois rindo baixo, suados, bagunçados.
Antes de eu sair pela lateral de novo, ele disse:
— Essa escola já me deu muita dor de cabeça… mas você foi a melhor aula prática.