Eu e dois primos afastados tínhamos saído pra fumar, mas a tensão virou outra coisa. Um deles, de preto justo, encostou em mim:
— Sempre quis ver você gemendo… e não importa onde.
Antes que eu entendesse, já estávamos colados na parede da capela, ele abrindo minha calça e enfiando a mão. A adrenalina batia forte — a família chorando a metros dali, e eu de pau duro, pronto pra ser fodido.
— Fica quieto, senão vão ouvir, — ele sussurrou, empurrando devagar.
Enquanto ele me comia, o outro primo entrou também, trancando a porta. Sem cerimônia, enfiou a rola na minha boca, socando fundo, até minhas lágrimas descerem misturadas ao cheiro de vela queimando.
Eu tava preso entre dois corpos quentes, gemendo baixo, engolindo rola enquanto era arrombado, com o barulho dos terços sendo rezados ecoando do outro lado da parede.
— Olha só… o morto ali na frente e o putinho aqui sendo usado, — um deles riu, acelerando as estocadas.
E foi só o começo: logo mais caras chegaram, amigos da família, todos tesudos com o clima estranho. Um me levantou em cima de uma mesa de velas, me abrindo sem dó. O barulho dos estalos de pele se misturava às rezas e aos choros, como se fossem parte da mesma cerimônia.
O auge foi quando o padre entrou discretamente, fechou a porta e falou baixo:
— Vocês acham que só eu não ia participar?
Ele ergueu a batina, rola grossa e já dura, e enfiou em mim sem piedade, comandando a orgia como se fosse mais um ritual religioso.
No final, eu tava destruído, melado, coberto de porra, tremendo. Do lado de fora, todos continuavam rezando como se nada tivesse acontecido.