— Hoje é festa, hoje é putaria! — gritou um deles.
Meu pai mal teve tempo de abrir a boca. O vizinho Carlos já empurrou ele de novo pro sofá, arrancou a bermuda e socou a piroca dentro, sem dó, metendo forte na frente de todos. O barulho de estocada ecoava, e meu pai gemia sem vergonha, olhando pros outros e gemendo:
— Vai, mete… mete mais forte!
Enquanto isso, eu já tava cercado de macho. Dois na boca, um socando minha bunda, outro batendo no meu rosto, e mais uns punhetando, esperando a vez. Era tanta rola que eu mal conseguia respirar — cada vez que eu engolia uma, outra já vinha socar na minha cara.
— Olha o putinho, parece máquina de fuder, — o pedreiro ria, segurando minha cabeça.
O motoboy me levantou de colo e enfiou de uma vez, socando sem dó, enquanto outro abria minha boca e socava até engasgar. No mesmo tempo, no sofá, meu pai gritava com a piroca do vizinho enterrada fundo, a bunda dele arrombada sem pausa, enquanto outros se revezavam punhetando na cara dele e gozando nos peitos.
— Pai e filho rodando na mesma sala… isso aqui não existe, — um moleque do campinho falava, rindo, filmando tudo com o celular.
Eu gozava sem encostar, melado, aberto, todo mundo me usando. O negão me jogou no chão e entrou sem camisinha, socando até o talo, suado, bruto, enquanto outro já vinha por cima, enfiando a piroca na minha boca, e outro ainda esfregava na minha cara, gozando no meu cabelo.
Do outro lado, Carlos metia no meu pai sem parar, socando forte, gozando dentro e depois deixando outro assumir. Cada um queria sentir como era comer o coroa.
A sala virou um chiqueiro de porra e cerveja, todos gozando em cima da gente, sem descanso. A cada estocada, gargalhadas, gritos, latas abrindo.
Quando a madrugada chegou, eu e meu pai estávamos jogados, suados, roxos de tanto pau, melados da cabeça aos pés. O vizinho, acendendo outro cigarro, falou alto:
— A partir de hoje, esses dois não são mais só meus. São de todo o bairro. Quem quiser, é só vir bater no portão.
E todos gritaram, rindo, comemorando, já marcando o próximo churrasco — dessa vez prometendo trazer mais gente ainda.