Mandei:
— Tá onde?
— Lagoa. Sozinho. Cola aí se for de atitude.
— Chupar?
— Sim. Moita atrás das pedras. Me chama quando tiver perto.
Simples assim. Botei o boné, bermuda leve, cueca que dava acesso fácil, e fui de bike. Cheguei perto das pedras do lado da ciclovia, dei a volta por trás, onde o mato fecha mais. Mandei mensagem.
— Tô aqui.
— Vem pro fundinho, tô de bermuda preta e chinelo.
Entrei no mato devagar. Coração acelerado. O som da cidade meio longe, só os grilos e uns carros passando lá na frente. No fundo, entre uns arbustos, ele tava lá, encostado num tronco. Moreno mesmo, corpo trincado, camisa amarrada na cabeça. Me viu e já deu aquele sorriso safado.
— Demorou, hein? Tava quase batendo uma aqui.
Cheguei perto. A vibe tava absurda. Ele nem falou mais nada. Abaixou a bermuda e mostrou o pau: grosso, cabeça rosada, já meio duro.
— Vai chupar ou vai ficar me olhando?
Me ajoelhei ali mesmo, na terra, sem pensar. Botei a boca e fui com fome. O gosto de pau suado, o cheiro de macho no meio do mato… aquilo me acendeu na hora. Ele encostou na árvore, segurando minha cabeça e gemendo baixo.
— Chupa com vontade, porra. Isso… assim mesmo.
Cada vez que eu descia, ele enfiava mais. Garganta começando a arder, mas eu não queria parar. Ele batia com a piroca na minha língua, me chamava de safado, de boca quente. Meu pau já tava duro dentro da cueca, latejando.
De vez em quando, ele puxava meu cabelo, olhava dentro do meu olho e dizia:
— Olha pra mim enquanto chupa, quero ver tua cara lambendo meu pau.
Lambi tudo. As bolas, a base, a parte de baixo da cabeça. Ele ficou tremendo. A respiração dele ficou pesada e aí veio:
— Vou gozar… engole, hein.
Mandei tudo pra dentro. Gozou com força, quente, direto na garganta. Tive que engolir em três goles. Quase engasguei, mas não parei. Ele gemeu, segurou minha nuca com força.
Depois só me olhou, riu e falou:
— Tu manda bem demais. Cola outro dia. Curto repetir com boca boa.
Levantou a bermuda, me deu um tapa na bunda e saiu andando como se nada tivesse acontecido.
Fiquei ali, ainda com o gosto dele na boca, o pau duro, a cueca colada de gozo meu, e um sorriso no rosto.
A Lagoa? Continua linda. Mas agora tem outro tipo de lembrança pra mim.