Cheguei, coloquei a roupa na máquina, liguei o ciclo e fiquei ali, mexendo no celular, esperando.
Cinco minutos depois, entra ela. Vizinha nova, do 705. Loira, baixinha, coxuda, com cara de quietinha mas com um fogo escondido nos olhos. Tava de short curto e regata branca sem sutiã, com os peitos balançando soltos.
— Oi — falou, com aquele sorriso meio tímido.
— E aí, beleza? A máquina lá de casa quebrou de novo — falei, só pra puxar papo.
— A minha também. Tô morando aqui faz pouco tempo, ainda tô me virando.
A gente ficou ali, conversando de boa, rindo das tretas do prédio, até que caiu uma camiseta minha no chão. Me abaixei pra pegar e ela ficou me olhando. Quando levantei, ela ainda tava encarando.
— Tu malha? — perguntou, olhando pro meu braço.
— Faço um treino ou outro, quando dá.
— Dá pra ver… — respondeu, mordendo o canto da boca.
O clima pesou ali. A tensão tava escancarada. Dei dois passos e encostei nela, sem pressa. A respiração dela acelerou. Falei baixo:
— Se tu quiser, dá pra gente fazer um exercício diferente agora.
Ela não respondeu. Só puxou minha nuca e me beijou com força. Boca quente, língua invadindo, aquele beijo que já vem com gosto de putaria. A mão dela já desceu pro meu pau, que tava duro dentro da bermuda. Apertou com vontade.
— Já tava esperando por isso, confessa — falei no ouvido.
— Desde o dia que te vi no elevador — ela respondeu, arregaçando a regata por cima da cabeça.
Os peitos dela pularam na minha cara. Peguei com as duas mãos, lambi os mamilos, mordi de leve. Ela gemeu alto, encostada na máquina.
Abaixei o short dela ali mesmo. Não tinha calcinha. Buceta lisinha, molhada, brilhando.
— Tu já desceu preparada, hein?
— Não vim aqui só pra lavar roupa, não.
Me ajoelhei e fui com tudo. Língua pra fora, chupando com vontade, dedo trabalhando enquanto ela segurava na minha cabeça e gemia descontrolada.
— Mete logo, caralho — ela implorou.
Levantei, abaixei a bermuda, e o pau já pulou pra fora, duro, pulsando. Encostei ela na máquina, virei de costas, puxei pela cintura e meti com força.
Ela gemeu alto. Eu tapei a boca dela com uma mão e continuei socando, com força, sentindo aquela bunda bater na minha cintura.
— Que buceta apertada, porra…
A máquina vibrava, o barulho abafava os gemidos, e o cheiro de sexo encheu a lavanderia.
Estoquei sem parar até sentir a pressão subir. Ela gozou primeiro, gemendo baixinho, tremendo nas minhas mãos. Depois fui eu — meti fundo, gozei dentro, sentindo meu corpo apagar por uns segundos.
Ficamos ali parados, suados, ofegantes.
— Se toda lavagem for assim, vou querer sujar roupa todo dia.
Ela riu, puxou a regata, e antes de sair só disse:
— 705, sempre que quiser estender o varal… me chama.