Vinícius se espreguiçou, levantou lentamente, completamente nu, e foi até Bruno. Encostou de frente, a pele roçando, o corpo já reagindo de novo, como se tivesse sido resetado pro desejo. Bruno levantou o olhar, com um sorriso safado no rosto.
— Cê acorda assim, já me chamando pra segunda rodada?
Vinícius não respondeu com palavras. Apenas segurou a nuca de Bruno e puxou a boca dele pro baixo ventre, sem pressa, com intenção. Bruno entendeu na hora. A língua dele começou a brincar, lenta, provocante, subindo e descendo, até deixar Vinícius arqueando o corpo de leve, os olhos fechados, respirando fundo.
Bruno foi descendo mais, a boca quente, a língua firme, até abocanhar com fome e vontade. Vinícius soltou um gemido rouco, passando os dedos pelos cabelos de Bruno, guiando o ritmo, pressionando, completamente entregue.
A boca fazia um trabalho sujo, molhado, de deixar qualquer um tremendo nas pernas. Era chupada com tesão mesmo, daquelas que deixam tudo babado, sem pudor. Vinícius já tava suando de novo, gemendo mais alto, segurando o lençol com força.
— P*rra… assim eu não aguento — murmurou, com a voz falha, os músculos contraindo.
E não aguentou. Veio com força, o corpo inteiro enrijecendo, gemendo o nome de Bruno no meio do quarto. Bruno segurou firme, não parou nem um segundo, engoliu cada gota com gosto, lambendo devagar depois, limpando com a língua como se fosse a última dose da noite.
Vinícius caiu na cama, ofegante, rindo com o rosto virado pro travesseiro.
— Cê é um perigo, sabia?
Bruno subiu por cima dele, lambendo o caminho de volta, e sussurrou no ouvido:
— E ainda nem comecei o que tô com vontade de fazer.