Vinícius tava largado de costas, os olhos meio virados, ainda com o gosto de Bruno na boca. Mal tinha recuperado o fôlego e já tava indo pra cima de novo. Pegou Bruno pela cintura, virou ele com força, deixando de quatro na cama, sem delicadeza, só vontade crua.
— Agora é minha vez de te deixar tremendo — ele disse, cuspindo na mão e passando entre as coxas dele.
Bruno riu, a cara enfiada no travesseiro, gemendo só com o toque. O corpo rebolava em resposta, querendo mais, querendo tudo. Vinícius desceu com a boca, sem frescura, abrindo espaço com os dedos, lambendo fundo, como se tivesse faminto.
Era língua, dedo, gemido abafado, mão batendo na bunda. O som de tudo ecoava no quarto abafado, junto com o ventilador girando em modo inútil. Suor pingava das costas, escorria entre as coxas, o cheiro da trepada tomava conta do ar.
Bruno mordia o travesseiro, se contorcendo, os olhos apertados, o corpo respondendo com cada centímetro. Quando Vinícius finalmente subiu e encaixou, foi sem aviso. Bruno soltou um grito rouco, daqueles que não se segura nem se disfarça.
— Vai, me arrebenta, p*rra — ele disse entre gemidos, o rosto virado de lado, a mão segurando na grade da cama.
Vinícius obedeceu. Entrava fundo, forte, com ritmo bruto, o barulho da pele batendo ecoando alto. A cama rangia, o chão tremia, e ninguém ali tava pensando em quem podia ouvir.
Era suor escorrendo pela barriga, era respiração falhada, era pegada forte no quadril, dedo na boca, puxão de cabelo. Dois corpos se usando sem culpa, sem plano, só tesão no talo.
— Cê vai gozar pra mim, né? Vai gozar sendo meu — Vinícius rosnava no ouvido de Bruno, socando com mais força, sem parar.
Bruno balançava a cabeça, babando no travesseiro, o pau dele duro, latejando, esfregando no lençol encharcado.
— Vai, c*zão, goza pra mim.
E ele gozou. Forte. Sem encostar, só com o corpo sendo metido com força. Jato quente, gemido alto, tremedeira. Vinícius veio logo depois, com um gemido surdo, enterrando fundo, mordendo o ombro de Bruno e quase desabando em cima dele.
Silêncio. Só o barulho do ventilador e da respiração descompassada.
Os dois caíram de lado, suados, babados, destruídos, rindo com cara de safados satisfeitos.
— Que porra foi essa? — Bruno perguntou, ainda sem ar.
— Porra louca, pô — Vinícius respondeu. — E olha que isso foi só o round um.