Mas Marcos não tinha acabado.
Vinícius — agora completamente nu, o corpo ainda marcado pelos beijos e mordidas — se ajoelhou diante de Marcos, obediente, com os olhos baixos, mas o pau duro, pulsando.
— Ele já viu tudo. Agora vai ver o que eu faço quando você me deixa com vontade — disse Marcos, segurando o rosto de Ítalo com uma das mãos, forçando-o a olhar pra cima.
Ítalo abriu a boca, entregando-se. Marcos segurou o membro dele com força e começou a guiar os movimentos, lento no começo, depois mais fundo, gemendo baixo, sussurrando provocações que Davi ouvia de longe.
— Tá vendo, Davi? Isso aqui é o que você não vai ter.
Ítalo engolia cada centímetro com prática e tesão. O som da boca molhada, da respiração presa, dos gemidos abafados era uma trilha indecente. Marcos jogou a cabeça pra trás, as mãos nos cabelos de Ítalo, o quadril rebolando com força e precisão.
Davi gemia baixo sem perceber. As pernas tremiam. A boca entreaberta. Ele não conseguia mais ficar parado. O pau latejava dentro da calça, duro, dolorido.
Marcos gozou com um gemido rouco, enterrando fundo, os dedos apertando forte a nuca de Ítalo. Mas não parou.
— Não engole. Fica com o gosto. Quero que ele veja.
Ítalo manteve a boca cheia, os olhos vidrados em Davi. O suor escorria pela testa. Marcos então virou Ítalo de costas, o corpo dele se arqueando, pronto, entregue.
Com a força de quem conhece cada limite, Marcos voltou a invadir, gemendo, batendo o quadril com força. A cama rangia. O som da pele contra pele enchia o quarto. Ítalo gemeu alto, quase em pranto de prazer, as mãos presas nos lençóis.
Davi não aguentava mais.
— Posso... por favor — ele disse, implorando com os olhos.
Marcos sorriu, suado, com a respiração descompassada.
— Vem. Mas só a boca. Quero ver se você aguenta ver de perto sem encostar em mais nada.
Davi se ajoelhou no chão, entre os dois, enquanto Marcos metia com força em Ítalo e empurrava a cabeça de Davi pra frente. Davi abriu a boca. O sabor da outra gozada ainda estava ali, quente. E mesmo assim, ele chupava com fome, olhando pra cima, gemendo baixo.
Ítalo gritou, vindo de novo. Marcos não parou até se enterrar uma última vez, gemendo alto, e gozando de novo — direto na boca de Davi.
Silêncio. Só o som das respirações ofegantes, do ventilador girando, e da loucura evaporando no ar.
— Agora sim... você viu tudo. Sentiu tudo. Mas ainda não teve nada — Marcos sussurrou no ouvido de Davi, que ainda estava de joelhos, com a boca suja, os olhos fechados e o pau duro, latejando, ainda sem toque.