Naquela noite, Luana saiu pra encontrar as amigas.
Rafael ficou em casa.
E os meninos chegaram vinte minutos depois, como combinado.
Nada de trio forçado. Só toque, olhar, consentimento — e um clima pesado de vontade acumulada.
Matheus já tava no sofá, camisa aberta. Diego encostado na parede, com aquele sorrisinho sujo.
Rafael andava de um lado pro outro, nervoso e duro ao mesmo tempo.
— É agora ou nunca — disse Matheus, se aproximando.
E quando a boca dele encostou no pescoço de Rafael, tudo que era dúvida virou carne viva.
O beijo foi bruto.
Diego se aproximou por trás, sussurrando no ouvido de Rafael:
— A gente sabe o que você quer faz tempo.
A mão foi direto na cintura. Depois desceu.
Rafael gemeu.
Três corpos grudados no sofá, camisa subindo, zíper abaixando.
Pau duro, mão quente, boca molhada.
O som da respiração misturado ao de gemidos abafados.
Até que…
CLAC.
A porta.
Luana.
Ela parou na entrada da sala e viu:
Rafael no meio dos dois.
Matheus ajoelhado, a boca ocupada.
Diego por trás, os dedos onde só quem conhece vai.
Silêncio.
Rafael congelou. O sangue gelou e ferveu ao mesmo tempo.
Mas Luana…
…não gritou.
…não chorou.
…só sorriu.
— Engraçado… vocês marcam essa putaria e nem me chamam?
Ela tirou o casaco.
Largou a bolsa no chão.
Foi até Rafael, que ainda tremia, sem saber se pedia desculpa ou continuava gemendo.
— Fica quieto — ela disse, colocando um dedo nos lábios dele.
Se abaixou do lado de Matheus e completou o serviço.
Diego riu.
— Isso sim é uma mulher que entende o jogo.
Agora eram quatro.
Mas era Rafael o centro.
Gemendo, suado, completamente dominado — por ela, por eles, por tudo aquilo que fingia não querer.
Luana lambia devagar, olhava nos olhos de Rafael e sussurrava:
— Não é traição se eu participo, amor.
E naquela noite, Rafael entendeu o que era ser desejado, devorado, e ainda assim, completamente entregue.
delicia demais