E foi nesse silêncio que Douglas Ferreti entrou de vez na minha vida.
Ele era um tipo de homem que eu não sabia que existia. Mandava bom dia todo dia, com emojis de florzinha. Perguntava se eu já tinha comido. Ligava à noite só pra ouvir minha voz. Não me apressava, não me cobrava, não ficava com aquelas segundas intenções gritantes. Era quase como se eu tivesse voltado no tempo, pra uma época que só conhecia de ouvir minha mãe falar, quando as pessoas mandavam cartas de amor e suspiravam ao telefone.
Eu, que vivia cercada de olhares maliciosos e propostas diretas, me peguei meio boba com tanta educação. Ele me tratava como se eu fosse uma joia rara — não como a Dadinha que todo mundo da cidade conhecia. E, claro, ele nem sonhava que eu era a Dadinha. Ninguém teve coragem de contar.
A gente saía pra rodar de carro nas estradas, tomava sorvete no centro, e ele sempre abria a porta pra eu entrar. Mandava mensagens compridas, falando sobre família, casamento, filhos… e, vindo dele, parecia tudo tão sério. Eu respondia rindo, sem saber se ria dele ou de mim mesma, por estar acreditando naquela conversa.
Um dia, cansei daquele clima controlado e insisti pra ir no apartamento dele. Ele ficou meio sem jeito, tentou enrolar, mas acabou cedendo. O lugar tinha cheiro de café e livros velhos, e parecia tão arrumadinho que eu já sabia: ali não entrava bagunça. A gente ficou conversando no sofá, até que, num impulso meu, me levantei, fui até ele e comecei a tirar a roupa. Vi o rosto dele corar, aquele ar de quem quer mas não sabe se deve.
Ele não veio pra cima como eu estava acostumada. Me deixou no comando, me deixou chegar perto devagar. Quando me deitei na cama dele, senti que aquilo ia ser diferente. O toque dele era limpo, cuidadoso, quase tímido. Nada de pressa, nada daquela fome de provar alguma coisa. Ele me beijava como se quisesse decorar cada detalhe do meu rosto, e me segurava como se tivesse medo de eu escapar. Por um momento, juro que achei que ele fosse virgem. Ele abriu minhas pernas com delicadeza e foi encaixando seu pênis dentro de mim, já havia colocado camisinha, algo que eu nem estava acostumada, nem sei como não tinha nada de doença de tanto dar sem, ele me beijava e metia, minha buceta ensopada, eu louca para ser fodida com força e ele fazendo amor, todo apaixonado, eu também estava, mas na hora do sexo gosto de pressão. Ele todo preocupado se eu havia gozado, até gozei, foi gostoso, mas gozei, ele então dá um urro, e com todo cuidado tira a camisinha, e vai tomar banho, mal ele sabia que eu adorava limpar rolas gozadas.
Eu estava acostumada com os garotos da cidade — aqueles que mal sabiam usar a língua e só queriam meter de qualquer jeito, como quando eu tirava o cabaço deles. Com Ferreti, era outra coisa. Não era só sexo, era como se o corpo dele estivesse conversando com o meu. E isso me deixou confusa… mas confusa de um jeito bom.
Alguns dias depois, depois de um jantar simples na casa dele, fiquei olhando pro sofá e depois pra ele. Talvez fosse o vinho, talvez fosse aquele olhar dele, tímido mas cheio de vontade. Fui eu quem começou. Puxei ele pela camisa e beijei devagar, sentindo o corpo dele reagir.
No quarto, o clima foi o mesmo: calmo, respeitoso… quase doce. Ele me tocava como quem achou um tesouro. Me olhava nos olhos como se cada segundo fosse importante. Não tinha nada a ver com os outros homens que passaram pela minha vida — e acho que por isso, no fundo, eu nem sabia como reagir, eu deitada ele começa uma massagem nos meus pés o que me deu um arrepio no corpo, eu sempre gostei dos meus pezinhos e ele pelo visto também, adora tocar, acariciar, dessa vez eu pedi ele que deitasse e sentei em seu pau, nossa me senti renovada, mas ele não resistiu muito tempo e acabou gozando na minha buceta, todo preocupado e com sentimento de culpa, tentando se redimir, eu fiquei toda confusa, porque um homem preocupado com meu prazer, rimos um pouco e conversamos sobre.
Ferreti estava claramente aprendendo a lidar com uma mulher bem mais nova, e eu estava aprendendo a lidar com um homem que não queria me usar, queria me ter. Ele tinha 39 anos, sempre viveu como se a vida fosse calma e previsível. Eu tinha 25 e sempre vivi como se o amanhã fosse um boato. Essa diferença era gigante, mas, de algum jeito, funcionava.
E talvez, por um tempo, eu tenha acreditado que podia ser a mulher perfeita que ele via em mim.
A gente começou a passar cada vez mais tempo junto. Viagens curtas, almoços no fim de semana, noites de filme no sofá… e, claro, muito sexo — sempre daquele jeito dele: calmo, atento, respeitoso. Ele parecia gostar de me explorar com paciência, e eu, mesmo estranhando, estava me acostumando àquele tipo de prazer que não vinha com pressa nem brutalidade.
Quando tudo parecia perfeito, Ferreti me pediu em casamento. Eu fiquei surpresa, mas aceitei com um sorriso enorme. Marcamos a data, e a cidade inteira começou a comentar. Eu estava feliz, leve, me sentindo noiva de verdade.
Na semana seguinte, resolvemos comemorar indo para um motel na cidade vizinha. Eu estava animada, esperando uma transa mais intensa, daquele jeito que eu estava acostumada — com força, com vontade, onde eu me deixava ser submissa. Mas Ferreti foi como sempre: respeitoso, controlado, me acariciando com calma. E, por mais que tenha sido bom, eu saí dali com uma sensação estranha. E quando eu fiquei de quatro e pedi ele para me penetrar ele não me bateu, não puxou meu cabelo e nem me xingava só me elogiava e exaltava, o homem urrou feito doido elogiando meu corpo e minha bundinha.
Quando a noite estava terminando, ainda com a pele quente e o corpo relaxado, do nada a imagem de Maicon veio na minha cabeça. Lembrei do jeito bruto, da pegada firme, do corpo colado ao meu… e, antes que eu percebesse, minha xaninha estava ensopada.
Contina parte 3
Gostosa D+