Dadinha – Diário de uma Mulher Livre Parte 4 (Reflexão e Tentativas)



Tem horas que eu me pergunto se eu sou má de verdade ou se só nasci torta demais para caber no molde que os outros chamam de “mulher direita”.

Eu olho para o Douglas e vejo um homem bom de um jeito que até incomoda. Ele não é perfeito, mas é íntegro, respeitador, aquele tipo que não passa por cima de ninguém, que não mente para conseguir o que quer. Ele me ama de uma forma pura, como se eu fosse algo sagrado. E é aí que mora o problema: às vezes, essa pureza me sufoca.

Porque o meu corpo… ah, o meu corpo é viciado em caos. Ele clama por perigo, por aquela tensão quase suja que vem de homens que não valem nada.

Homens como o Maicon. Homens que não pensam duas vezes antes de me puxar pelos cabelos, de me virar de quatro sem pedir, de me usar como se eu fosse só mais uma na coleção deles. E eu… eu gosto. Gosto da pressa, da pegada, do risco. Gosto do proibido.

E, no fundo, me odeio por isso. Como posso trair um homem como o Douglas? Como posso me entregar para alguém que não me dá nem metade do que ele me oferece fora da cama? É como se dentro de mim existissem duas mulheres: a que quer paz e segurança, e a que só encontra prazer na beira do abismo.

Talvez eu tenha nascido para o desastre. Talvez eu seja o próprio desastre.

Mas, se tem uma coisa que eu sei, é que essa história entre eu e o Douglas ainda não está escrita até o fim. E, no meu jeito torto de amar, eu quero tentar.

Quero ver se consigo transformar aquele homem bom num homem que também me faça perder o fôlego na cama. Talvez se ele aprender a ser meu no prazer do jeito que eu preciso, eu consiga ser só dele.

E foi assim que comecei a planejar: ensinar o Douglas a ser um comedor safado e mandão. A ideia me deixou inquieta, como se eu estivesse prestes a abrir uma porta que ele nem sabia que existia.

Na primeira oportunidade, eu comecei a incentivar. Pedi para ele me puxar, para falar coisas no meu ouvido, para me virar e me pegar com força. Ele fez quase tudo que pedi — menos o que envolvia xingar. Douglas simplesmente não conseguia. Mesmo eu insistindo, ele se mantinha firme no respeito, como se tivesse medo de me machucar de verdade.

No começo, ele hesitou. Mas quando coloquei a mão dele na minha nuca e incentivei, senti que começou a entrar no jogo. Me virou de costas, como pedi, me puxou pelo cabelo, e o ritmo veio mais intenso que de costume. Meu corpo começou a responder, aquela pressão deliciosa subindo, e eu querendo mais.

— Me xinga… fala que eu sou sua vadia… — sussurrei, mordendo o lábio.

Mas ele só respirava fundo, focado no movimento, como se tivesse medo de dizer qualquer coisa. O silêncio dele, que antes era respeitoso, agora soava como uma barreira. Eu queria ouvir coisas que me deixassem ainda mais entregue, mas nada vinha. Seus tapas em minha bunda eram quase que um carinho, eu gritava, bate forte na sua puta!!! Ele tava uns tapinhas que mal se ouvia. No maximo me apertava um pouco mais forte.

Quando comecei a sentir que ia chegar no ponto certo, ele acelerou, soltou um gemido contido e gozou rápido demais. Saiu de dentro de mim quase no mesmo instante, se sentando na beira da cama, suado e ofegante.

Fiquei ali, de quatro, ainda com a xaninha latejando, implorando por mais. O calor no meu corpo não tinha acabado, mas o dele já sim. A sensação de estar a um passo do êxtase e não chegar me deixou inquieta… e um pouco mais decidida. Se eu quisesse que Douglas se tornasse o homem que me deixaria completamente satisfeita, eu ia ter que ensinar passo a passo.

Fiquei alguns segundos imóvel, sentindo o coração bater forte. Ele, sentado na beira da cama, parecia satisfeito, como se aquele fosse o fim natural da noite.

Pra mim, estava longe de acabar. O calor ainda queimava entre minhas pernas, e aquilo estava me deixando mais irritada que excitada.
Sem dizer nada, me levantei, empurrei Douglas de volta contra o colchão e subi na cama, ficando de pé sobre ele. Olhei nos olhos dele, tentando manter a expressão de quem ainda estava no controle, mesmo com a cabeça girando de desejo.

— Agora é a minha vez — falei, com um meio sorriso.

Comecei a usar meus pés para provocá-lo. Primeiro, encostei no rosto dele, roçando devagar pela bochecha, sentindo a barba rala arranhar minha pele. Depois deslizei pelo pescoço, peito e barriga, traçando um caminho lento até chegar ao membro dele.

A cada toque, esperava ver aquela faísca de excitação voltar… mas não veio. O corpo dele estava relaxado demais, a respiração já normal. Passei os dedos dos pés em volta, provoquei, pressionei levemente… nada.

O silêncio no quarto começou a pesar. Eu ali, nua, com a xaninha latejando, os pés tentando arrancar uma reação, e ele apenas olhando, quase como se estivesse curioso para ver até onde eu iria, mas de nada adiantou, ele então meio impaciente ou sem atitude, se cansou e eu também, ele se recostou na cama e acabou dormindo, nossa eu queria sair pela rua e dar para o primeiro macho que encontrasse, mas me contive, fui para o banheiro, peguei meu brinquedinho, e soquei ele na buceta com força, apertando meus peitinhos, e inevitavelmente Maicon e os outros machos safados que já me comeram vieram a mente, eu gozei muito, mas a falta de contato humano, a falta de uma rola veiuda inchar dentro da minha buceta ainda continuava incomodar e me atiçar. Foi uma noite longa, só revirando na cama.

No dia seguinte estava ate disposta a procurar uma psicologa para entender o que se passa comigo.

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Comentários


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Comentou em 22/08/2025

Deliciosamente puta... amo assim !

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guto_poa_rs Comentou em 15/08/2025

do meu ponto de vista... o seu problema não tem cura... vc nasceu com esse instinto de puta.. de vagabunda.. de vadia.. e vc alimentou isso por muitos anos e ainda continua alimentando, pq é isso que o seu corpo pede.. é disso que vc precisa.. foi assim que vc aprendeu a ter prazer e é isso que te satisfaz... e eu penso que será sempre assim.. mesmo que sua cabeça diga o contrario.. mas corpo e mente, nem sempre conseguem viver sincronizado.. vc terá muitas surpresas ainda..

foto perfil usuario thadeu41

thadeu41 Comentou em 14/08/2025

Homens como o MarceloThadeu. Homens que não pensam duas vezes antes de me puxar pelos cabelos, de me virar de quatro sem pedir, de me usar como se eu fosse só mais uma na coleção deles. E eu… eu gosto. Gosto da pressa, da pegada, do risco. Gosto do proibido..... Você cada dia me encanta com a "Literatura Erótica" É perfeita ! Adoro Muito seus contos. Votadíssimo Bjos Marcelo Thadeu

foto perfil usuario skarlate

skarlate Comentou em 14/08/2025

Excelente

foto perfil usuario skarlate

skarlate Comentou em 14/08/2025

Excelente.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Dadinha – Diário de uma Mulher Livre Parte 4 (Reflexão e Tentativas)

Codigo do conto:
240199

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
14/08/2025

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