Naquela manhã, acordei com o sol forte batendo na varanda do quarto. Douglas ainda dormia, corpo encolhido, respiração leve. Olhei para ele e senti um misto de ternura e raiva: ternura pelo homem que me amava tanto, raiva porque esse mesmo homem parecia incapaz de me consumir como eu precisava.
Levantei, vesti o biquíni que trouxera escondido — ousado, vermelho, fio dental — e por cima uma saída de praia branca. No fundo, eu já sabia que aquele dia seria diferente.
Douglas acordou e me perguntou para onde eu iria. Respondi firme:
— Hoje eu vou conhecer Tambaba, a parte do nudismo.
Ele tentou rir, achando que era só mais uma das minhas ideias impulsivas, mas quando me viu determinada, entendeu que eu não estava brincando.
No caminho até a praia, o silêncio entre nós era quase sufocante. Douglas parecia incomodado, mas não ousou discutir. A estrada que levava até Tambaba parecia mais longa do que realmente era. Ele dirigia em silêncio, a mão firme no volante, o olhar fixo à frente. Eu, de óculos escuros e com uma taça de vinho ainda queimando no estômago, sentia o corpo quente demais, como se cada curva da estrada fosse um convite para a perdição.
No fundo, eu sabia que ele estava estranho. Desde a festa do casamento, algo pairava no ar. Ele me observava diferente, como quem tentava montar um quebra-cabeça que não se encaixava.
Quando chegamos, estacionamos o carro e caminhamos lado a lado até a entrada da praia de nudismo. O vento batia forte, bagunçando meus cabelos, e o barulho das ondas parecia amplificar a tensão entre nós.
Douglas parou um instante, me olhando nos olhos.
— Flávia… posso te perguntar uma coisa?
Meu coração acelerou. Engoli em seco, tentando manter o sorriso.
— Claro, amor… o que foi?
Ele hesitou, respirou fundo e falou quase num sussurro:
— Na festa… eu vi você… e o Maicon. Vocês saíram de um dos quartos quase ao mesmo tempo. Não quero pensar besteira, mas… você sabe como é. Eu te conheço.
Meu estômago virou. O nome de Maicon dito por ele era como um soco. Senti o rosto esquentar, as pernas bambas. Pensei rápido, precisava responder, mas as palavras saíram entrecortadas.
— Douglas… não… não foi nada. Eu… eu só fui trocar de roupa, estava sufocando naquele vestido. Ele… apareceu lá, talvez tenha entrado errado, não sei. — ri nervosa, tentando soar convincente.
Douglas não sorriu. Apenas franziu o cenho.
— Flávia, eu não sou idiota. Você estava diferente quando voltou. E ele… ele saiu logo depois, com aquele jeito debochado. Não quero acreditar que justo no nosso casamento…
Interrompi, colocando a mão no braço dele, implorando com os olhos.
— Eu juro que não aconteceu nada. Você é meu marido agora, é com você que eu quero estar. — falei firme, mas minha voz tremia.
Ele me encarou longamente, tentando decifrar cada gesto, cada micro expressão. Eu sabia que minha atuação não estava perfeita, que ele sentia cheiro de mentira, mas preferiu não me pressionar.
— Tá bom… vou acreditar em você. — disse por fim, mas o tom não trazia convicção, apenas cansaço.
Seguimos em silêncio até a areia.
A placa deixava claro: “Área de Nudismo — obrigatório ficar sem roupas”. Meu coração acelerou. Respirei fundo e tirei a saída de praia. Douglas fez o mesmo, hesitante. Fiquei nua diante de dezenas de desconhecidos, homens e mulheres que circulavam livremente, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Mas para mim, era mais natural: era excitante.
Os olhares começaram a me cercar. Eu sabia o efeito que meu corpo causava — a pele clara, os cabelos negros, a tatuagem de borboleta no braço e o dragão na coxa. Douglas, tímido, tentava disfarçar cobrindo-se com a toalha, enquanto eu sentia cada olhar pousando em mim como um convite silencioso.
Caminhamos até a areia, estendemos a toalha. Douglas deitou, pegou um livro, como se quisesse se esconder. Eu, por outro lado, me deitei de barriga para baixo, arqueando o corpo de propósito, deixando que minha bunda ficasse exposta, como quem queria provocar.
Logo, percebi dois homens conversando não muito longe. Altos, bronzeados, corpos fortes de quem passava o dia no mar. Eles riam baixo, mas os olhos estavam cravados em mim. Fingi não perceber, mas cada vez que eu mexia as pernas, cada vez que virava de lado, sentia meu corpo reagir, a buceta molhando sem controle.
Douglas, distraído com o livro, nem notava. Mas eu sabia: se continuasse ali, algo iria acontecer.
Fechei os olhos, ouvindo o barulho do mar, e a mente começou a viajar. Me imaginei sendo puxada por aqueles dois desconhecidos, me imaginei sendo devorada ali mesmo na areia. Um arrepio percorreu meu corpo inteiro.
Douglas, enfim, notou.
— Você está bem? — perguntou.
— Tô sim… só… curtindo. — respondi, com um sorriso travesso que ele não entendeu.
Mas eu sabia que estava à beira do abismo. O mesmo abismo que sempre me atraía.
E os olhares não paravam. Homens bronzeados, corpos fortes, alguns já excitados sem pudor. Senti os olhos deles cravados em mim, percorrendo minhas curvas, demorando nas minhas tatuagens, descendo até minha buceta recém-depilada. Meu coração batia no pescoço.
Douglas tentou estender a toalha rápido, como quem queria se esconder. Eu, ao contrário, caminhei devagar, deixando que me observassem, a bebida no sangue misturada ao tesão me transformando em outra pessoa.
Deitamos na areia. Douglas abriu um livro, numa tentativa desesperada de se desligar. Eu fechei os olhos, mas não havia paz. Apenas imaginação. O cheiro de maresia, os gemidos discretos de casais se tocando mais adiante, e principalmente aqueles homens… alguns se aproximando sem vergonha, sorrindo maliciosos, ajeitando as próprias rolas enormes como se me mostrassem sem palavras o que poderiam fazer.
Douglas notou meu corpo inquieto.
— Você está diferente… — comentou, fechando o livro e me encarando.
Sorri de canto, mordendo o lábio.
— É só o lugar… é libertador, não é?
Ele não respondeu de imediato. Olhou em volta, viu os homens encarando, e se remexeu desconfortável.
— Libertador ou perigoso? Porque parece que você gosta demais de ser olhada.
A frase bateu como um tapa. Eu ri, tentando disfarçar.
— É só diversão, amor. Você devia relaxar também.
Ele não respondeu. Apenas suspirou, olhando para o mar. E naquele silêncio, eu soube: ele não acreditava totalmente em mim. O casamento tinha começado e já havia uma sombra enorme entre nós.
Mas enquanto ele se perdia em pensamentos, eu continuava sendo devorada pelos olhares ao redor. E, com cada rola exposta, cada sorriso insinuante, meu corpo pedia mais. Minha buceta latejava.
E eu sabia: se Douglas não me prendesse com força naquele instante, a Dadinha que vivia em mim acabaria explodindo.
Quatro homens se aproximaram. Estavam bronzeados, corpos largos, rindo alto, como se fossem donos da praia. Um deles puxou conversa, descontraído, como quem só queria socializar, mas eu percebia o jeito como os olhos passeavam pelo meu corpo nu sem a menor vergonha.
Douglas, tímido, respondeu de forma educada, mas eu já estava entregue àquele jogo de olhares. Cada comentário deles, cada riso grave, parecia um convite silencioso. Um deles trouxe cervejas geladas de uma barraca próxima, e logo estávamos todos bebendo. Até Douglas, que geralmente evitava álcool, cedeu à pressão e tomou alguns goles, tentando se misturar.
A cada gole meu corpo parecia mais quente. O vento batia nos meus seios, nos pêlos arrepiados da nuca, e eu sabia que estava me expondo mais do que deveria. Cruzei e descruzei as pernas devagar, o sorriso meio inocente, meio provocador. Eles entendiam.
Um dos homens então voltou para Douglas. Encostou a mão em seu ombro e falou animado:
— Cara, você precisa conhecer nosso barco. Tá ancorado ali perto. Um passeiozinho no mar agora ia ser perfeito. Vamos tentar pegar uns peixes.
Douglas hesitou, olhou para mim, inseguro. Eu, com o coração acelerado e a mente turva pela bebida, apenas assenti com a cabeça, incentivando-o.
— Vai, amor… aproveita. Eu fico aqui, tô de boa.
E ele, meio encabulado, e empolgado pelo álcool acabou indo com um deles, sumindo pela areia em direção ao barco.
Fiquei com os três que permaneceram. O silêncio que se seguiu era carregado. Eles me olhavam como se já me conhecessem há muito tempo, como se soubessem exatamente quem eu era por trás da fachada de esposa. Eu, nervosa e excitada, deixava escapar risadinhas bobas, mordia os lábios, mexia nos cabelos.
Um deles chegou mais perto, a voz baixa, rouca:
— A gente podia continuar essa conversa num lugar mais reservado. Que tal conhecer uma pousada aqui perto?
Olhei em volta, como se procurasse alguém que pudesse impedir, mas no fundo eu já estava decidida. A Dadinha dentro de mim ria, batendo palmas, pronta para sair da jaula.
Seguimos juntos até a pousada. O recepcionista nem perguntou, apenas nos deu a chave de um quarto amplo, com cama grande, ventilador rodando preguiçoso no teto. Ele nos lançou um olhar conivente, como quem já vira aquilo muitas vezes.
Ao entrar, fechei a porta atrás de nós e senti o coração disparar. Ali, naquele espaço, a linha entre Flávia e Dadinha desapareceu. Eu já não era a esposa recatada em lua de mel. Eu estava de volta à minha essência, àquela mulher que vivia à beira do abismo, sedenta por se perder.
E com três pares de olhos famintos à minha frente, eu sabia: dali em diante, não haveria volta.
O quarto da pousada era amplo, iluminado apenas por uma lâmpada amarelada no canto. O ventilador girava devagar no teto, espalhando um ar quente e preguiçoso, quase cúmplice. Flávia sentiu o coração disparar quando a porta se fechou atrás deles.
Um dos homens, o mais alto, encostou-se na parede, de braços cruzados, olhando-a como quem saboreia um segredo. O segundo se jogou na poltrona, pernas abertas, o sorriso de quem já sabia como a noite terminaria. O terceiro, mais próximo dela, deu um passo à frente, inclinando a cabeça.
— Acho que seu marido vai demorar… — disse, com voz rouca, um tom que mais parecia um desafio. — Ele estava bem bêbado.
O outro completou, rindo baixo:
— Nosso amigo, quando vai pro mar, sempre se perde. Quem sabe a gente não arruma um jeito de passar o tempo?
Flávia sentiu a pele arrepiar. Eles já a tinham visto nua na praia, já tinham sentido seus olhares provocativos. A tensão agora era insuportável. Ela mordeu o lábio, fingindo um ar inocente, mas os olhos brilhavam de malícia.
— E… o que vocês têm em mente? — perguntou, com a voz baixa, quase um sussurro.
O da poltrona inclina-se para frente, apoiando os cotovelos nos joelhos.
— Depende… você gosta de jogos?
Ela riu nervosa, ajeitando a saída de praia que já escorregava dos ombros.
— Jogos?… que tipo de jogos?
O que estava mais perto dela aproximou-se ainda mais, a ponto de sentir o calor do corpo. O olhar dele desceu por suas pernas, demorando-se nas tatuagens, subindo devagar até os olhos.
— O tipo de jogo em que a gente descobre até onde você consegue resistir.
Flávia sentiu a respiração falhar. Tentou sustentar a pose, mas o corpo já a traía: o peito arfava, a boca seca, a mente tomada pelas imagens que vinha evitando desde a praia.
Ela girou para encarar os três de uma vez.
— E se eu não resistir?
O silêncio que se seguiu foi mais forte que qualquer resposta. O da parede sorriu torto, o da poltrona estalou a língua, e o que estava diante dela deu um passo final, encurtando toda distância.
— Então você volta a ser quem realmente é. — murmurou, quase colado em seu ouvido.
Flávia fechou os olhos. O nome "Dadinha" ecoava dentro dela, como uma identidade secreta que não podia mais ser contida. A cada segundo, a linha entre resistência e entrega ficava mais fina, mais tênue, até desaparecer.
E naquele quarto abafado, com três pares de olhos cravados em seu corpo, ela soube: não havia mais volta.
Tico foi o primeiro a se aproximar de verdade. Ele segurou o rosto de Flávia com firmeza, puxando-a para um beijo quente, profundo, que a fez perder o fôlego. Enquanto a língua dele explorava sua boca, as mãos grandes apertavam sua cintura, descendo sem pressa até segurar firme sua bunda, trazendo-a contra o corpo forte e quente.
Antes que conseguisse se recompor, sentiu o toque de Fernando atrás dela. Os braços grossos a envolveram num abraço pesado, colando o peito nu às suas costas. Ele beijou seu ombro, subindo devagar pelo pescoço, mordiscando a pele sensível que a fazia arrepiar inteira.
Luiz, sentado na poltrona, observava a cena com um sorriso satisfeito, como se saboreasse o espetáculo antes mesmo de participar. Seus olhos escuros não desgrudavam dela, e a cada instante que passava, Flávia sentia o desejo crescer ainda mais pelo simples fato de estar sendo devorada por aquele olhar.
Fernando murmurou baixinho, com a boca colada em sua orelha:
— Olha só… já está entregue, mocinha.
E Tico completou, apertando-a ainda mais contra si:
— Senhora Flávia, a nossa putinha do dia.
Flávia fechou os olhos, mordendo o lábio, como se resistisse, mas o corpo não mentia. O coração acelerado, o arrepio constante, o calor entre as pernas — tudo denunciava que ela já havia atravessado a linha.
Foi então que Luiz se levantou devagar. Caminhou até eles e parou na frente, erguendo o queixo dela com dois dedos, obrigando-a a encarar seus olhos.
— A gente pode brincar devagar… ou você pode se render de vez. Qual vai ser, princesa?
Flávia sentiu o corpo fraquejar. Olhou de um para o outro, cercada, envolvida, desejada como nunca. Um sorriso nervoso escapou, e com voz rouca, ela respondeu:
— Eu… quero brincar.
Flávia sentiu o corpo fraquejar. Olhou de um para o outro, cercada, envolvida, suada de nervosismo e vinho, mas também tomada por um fogo que queimava por dentro. Um sorriso nervoso escapou e, com a voz rouca, quase um sussurro, ela respondeu:
— Eu… quero brincar.
O silêncio que se seguiu pareceu comprimir o quarto. Tico deu um passo à frente, o olhar fixo nela, firme, dominador. Fernando cruzou os braços, um meio sorriso no rosto, avaliando cada movimento dela. Luiz inclinou a cabeça, divertido, como quem tivesse certeza de que aquele momento já estava escrito no destino.
— Eu sabia que você queria — murmurou Tico, roçando os dedos no queixo dela, fazendo-a arrepiar. — Desde a praia, seu olhar gritava isso.
Flávia mordeu o lábio inferior, tentando conter o tremor das mãos. — Eu só… — começou, mas Fernando a interrompeu.
— Não precisa se explicar, princesinha. — Ele riu baixo, grave. — Seu corpo fala muito mais do que sua boca.
Luiz, que até então observava em silêncio, se aproximou pela lateral, tocando de leve o braço dela, onde a tatuagem da borboleta parecia vibrar. — Você tá tremendo… mas não é de medo, né?
Flávia fechou os olhos por um instante. O contraste da pele deles contra a dela era como fogo na neve. Quando abriu de novo, respirou fundo e encarou os três. — Eu tô… pronta.
Os olhares trocaram entre eles, cúmplices, quase predadores.
Tico riu, a voz baixa, arrastada:
— Então a gente vai te mostrar como é brincar de verdade.
Ele a puxou suavemente pela cintura, aproximando-a do peito largo. O calor da pele dela grudou na dele. Luiz segurou sua mão, entrelaçando os dedos, como se a conduzisse para dentro de um jogo do qual não haveria volta. Fernando se aproximou por trás, a respiração quente no ouvido.
— Fecha os olhos, Flavinha. — disse ele, e o tom firme não deixava espaço para questionar. — Sente a gente, sem ver.
Ajoelhei e logo senti 03 cacetes batendo na minha cara, nossa eu me perdi, chupava um, outro, lambia, sugava, tinha meu cabelo puxado, recebia tapas na cara, depois socavam a rola inteira na minha garganta, até que Tico segurou meu rosto com as duas mão socando a rola na minha boca sem parar, os outros foram se ajeitando e ele socando, socando, até que gozou, nossa foi muito leite, cheguei a perder o ar, confesso que gozei só recebendo rola na boca, ele então sentou na poltrona, e os outros dois me pegaram me jogando na cama, um caiu de boca na minha buceta, o outro deitou com a rola de lado eu continuei chupando e sentindo a lingua do outro me fudendo, que homens maravilhosos, eles estava me fazendo enoluquecer de tanto tesão, meu corpo mole e esses homens me usando, ele apertava minhas coxas brancas, sentia elas comprimidas, de vez em quando levava uns tapas fortes que me fazia arrepiar ainda mais, até que o cachorro me virou forte me colocando de quatro, e já foi posicionando por trás, senti um tapão tão forte na bunda que cheguei a fraquejar, e logo em seguida a rola invadindo tudo, quando dei por mim, ele já estava apertando minha cintura e socando com tudo na minha buceta, e com a outra mão puxando meu cabelo, metia tão forte e eu gemendo sem parar até que senti seu pau inchando e parou de uma vez, nessa hora senti os jatos dentro da minha buceta e uma pressão absurda, nossa, que delícia esses homens.
O mundo escureceu, e então vieram as risadas as impressões, então o ultimo jogou uma pomada refrescante no meu cuzinho e logo sinto mais uma rola invadindo meu cuzinho de lado, ai que delicia, e dor ao mesmo tempo, já estava enferrujada, eu gozei mais uma vez e logo senti as socadas forte, o outro vinha e cuspiu na minha cara me xingando de puta, que eu deveria respeitar o maridinho corno, eu só gemia, e pedia mais e mais rola, e gozei alucinadamente levando no rabinho branco, quando externei que havia gozado, senti jatos de porra na bundinha. O corpo inteiro vibrou.
— Vocês… estão me deixando louca. — confessou, entre um riso nervoso e um gemido.
Tico segurou o rosto dela entre as mãos. — Não, Dadinha… a gente só tá começando.
O nome proibido, aquele apelido enterrado no passado, caiu sobre ela como um estalo. Flávia abriu os olhos, assustada. — Como… como você sabe esse nome?
Fernando riu atrás dela, mordendo de leve sua orelha. — Não precisa saber, amor. O importante é que a Dadinha tá viva aqui dentro. — Ele pressionou o peito contra as costas dela, firme. — E a gente vai arrancar ela de você até não sobrar nada.
O corpo dela tremeu inteiro, não mais de medo, mas de entrega.
Luiz a virou de frente para os três, passando a mão pelos cabelos dela. — Olha bem pra gente, vamos invadir os três ao mesmo tempo?
O riso escapou dela, totalmente excitada. — Vocês são loucos…
Tico a puxou de novo, tão perto que os lábios quase se tocaram. — Loucos, não. Só sabemos reconhecer uma mulher que implora por algo a mais.
Flávia respirava rápido, cada segundo mais perdida no jogo, mais envolvida na trama que eles teciam ao redor dela. O corpo queimava, e a Dadinha dentro dela já não pedia, exigia.
Ela ergueu os braços, tocando o peito de Tico, depois deslizando os dedos até alcançar o braço forte de Luiz, e por fim puxando Fernando pelo pescoço, aproximando-o de si. — Então… me mostra como é essa brincadeira.
Tico deitou e me mandou sentar com o cuzinho em seu pau, quando entrou, Luiz foi aproximando e socando na minha buceta, e o terceiro em pé foi enfiando tudo na minha boca, foi uma sincronia louca, acho que esses putos fazem isso sempre, foram socando até encher todos os meus buracos, me deixando completamente gozada de uma maneira que era novo até pra mim.
O quarto mergulhou num silêncio carregado, quebrado apenas pela respiração ofegante dos quatro, antes de um turbilhão de movimentos tomar conta do espaço. Flávia sentiu-se levada pela onda, cada toque, cada beijo a impulsionando para um prazer avassalador, culminando em ondas de êxtase que a fizeram perder a ????.
Ao despertar, a luz fraca do final da tarde entrava pela janela. Tico e Fernando vestiam-se apressadamente. Ao vê-la despertar, Tico sorriu de canto.
— Hora de voltar para casa, boneca.
Flávia sentou-se na cama, sentindo o corpo dolorido, mas estranhamente leve. Pediu para tomar um banho, mas eles recusaram, com um brilho divertido nos olhos.
— O corno gosta de receber a esposa... no ponto — disse Fernando, piscando. — Sem tempo, gata. Já está escurecendo.
A contragosto, Flávia vestiu-se rapidamente, ainda sentindo o cheiro deles na pele, o corpo vibrando com as lembranças. Eles a conduziram para fora da pousada, o carro esperando na rua. A viagem de volta para pousada curta, o silêncio do carro carregado de um entendimento tácito.
Chegaram à outra pousada, mais discreta, onde o marido de Flávia a esperava. Ao vê-la, ele pareceu surpreso, talvez chocado. Os cabelos desgrenhados, a maquiagem borrada, o andar um pouco cambaleante... era evidente que a noite havia sido intensa. Havia algo em seu olhar, uma mistura de confusão e talvez até... vergonha?
Mesmo assim, aproximou-se e beijou-a na testa, um gesto rápido e hesitante. Ele percebeu o que havia acontecido, a atmosfera carregada, mas permaneceu em silêncio, como se engolisse as palavras. Flávia sentiu o peso do olhar dele, mas também uma estranha sensação de poder, de ter vivido algo que ele jamais saberia completamente.
Sem trocar palavras sobre a noite, entraram na pousada. O marido, com um semblante reservado, talvez até constrangido, guiou-a para o quarto, um silêncio denso pairando entre eles, carregado de segredos e verdades não ditas.
Eu não entendi nada, era para ele ter me colocado pra fora naquela hora e ao contrário ele me beijou e me colocou no chuveiro, algo estava errado.
Então no dia seguinte um dos safados que me comeram ao me ver no café da manhã fala comigo no reservado.
_Sabia que seu corninho chupou meu primo no barco, chupou até beber tudo. Sendo assim estamos livres para aprontar até vocês irem embora. Deu um abraço, um tchau ao longe para Douglas e foi.
Eu fiquei chocada, perplexa, e excitada.