Hoje, escrevo aqui, anonimamente, para contar algo que talvez seja o ponto de virada da minha vida. Algo que aconteceu meses atrás, durante uma viagem de trabalho, e que eu nunca tive coragem de dividir com ninguém. Talvez, se alguém ler, pelo menos eu não me sinta sozinho nessa confusão.
Meu nome é Roberto, tenho 46 anos, casado há mais de vinte. Tenho 1,76, peso 86 quilos. Nunca fui obcecado com academia, mas também não me larguei. O tempo cobra o seu preço — barriga começando a aparecer, cabelos ficando grisalhos nas laterais —, mas de certo modo isso me dá um ar mais sério, maduro.
Ao menos é o que dizem.
Casei cedo, formei família, e sempre cumpri o papel esperado de mim. No fundo, sempre amei minha esposa, mas havia algo que nunca contei a ela. Desde jovem, algumas vezes senti atração por homens. Nunca assumi, nunca me permiti explorar. Chamava isso de “curiosidade”, “fase”, qualquer desculpa que me convencesse a seguir em frente sem encarar o assunto.
Mas, à noite, sozinho, às vezes minha mente ia longe. Fantasias que eu não podia nem nomear. A internet foi meu único refúgio — onde lia histórias, procurava por confissões anônimas de homens como eu. Sempre me impressionou como tantos carregavam o mesmo peso.
O nome dele é Paulo. Tinha 38 anos, um pouco mais novo do que eu. Alto — 1,85m —, corpo definido de academia. Moreno, pele marcada pelo sol, sorriso fácil. Aquele tipo de homem que chama atenção sem esforço. Ele era meu colega de trabalho havia dois anos, e sempre nos demos bem.
Com Paulo, a conversa fluía. Ríamos muito, dividíamos confidências bobas do dia a dia, e, aos poucos, fomos criando uma certa intimidade profissional. Eu admirava nele uma confiança que nunca tive. Ele entrava em qualquer ambiente como se fosse dono do espaço, e eu... sempre fui mais discreto.
Na empresa, ficamos sabendo de uma viagem que precisaríamos fazer juntos: três dias em outra cidade, para fechar um contrato importante. Fiquei animado por ter a companhia dele. Mas não fazia ideia de onde aquilo iria parar.
Na primeira noite, depois de um dia cheio de reuniões, resolvemos sair para tomar algo. Começou como um simples “vamos descontrair um pouco”. O bar era animado, música baixa, ambiente descontraído. Pedimos cerveja, depois caipirinhas. O álcool foi soltando a língua de nós dois.
Falamos de trabalho, claro, mas logo os assuntos ficaram pessoais. Ele contou de suas aventuras de solteiro, rindo alto de algumas histórias. Eu, meio sem graça, falei do meu casamento. Ele me olhou com um sorriso provocador:
— Você parece feliz... mas às vezes parece que falta alguma coisa. Acertei?
Ri para disfarçar. Bebi mais um gole. A frase ficou martelando dentro de mim. Como ele percebeu?
O clima entre nós foi mudando. Brincadeiras, toques rápidos no braço, olhares que duravam um pouco mais do que o normal. Eu já estava alto de bebida e de sensações. Quando voltamos ao hotel, subimos juntos no elevador, em silêncio. Mas o silêncio dizia tudo.
Era tarde. Eu entrei no meu quarto, mas antes que fechasse a porta, ele apareceu atrás de mim.
— Vamos beber mais uma? — disse, com aquele sorriso.
Não consegui recusar. Ele entrou, se jogou na poltrona, abriu outra cerveja do frigobar. Conversamos mais um pouco, rindo de coisas sem graça. Eu já sentia a cabeça leve, o corpo quente.
De repente, o riso parou. Ele me encarou por alguns segundos que pareceram eternos.
— Roberto... você nunca pensou em... — ele hesitou, mas não precisou completar.
Meu coração disparou. Não sei se foi o álcool, o desejo reprimido ou os dois juntos. Só sei que não respondi. Apenas fiquei parado, esperando.
Ele levantou, veio até mim e, sem pedir permissão, me puxou para um beijo. Minha primeira reação foi de choque. Mas, em segundos, cedi.
Foi como abrir uma represa que estava prestes a estourar. Eu não resisti. Apenas aceitei.
Não vou mentir: meu corpo tremia. Não só de excitação, mas de medo, de culpa, de tudo junto. Mas Paulo parecia saber exatamente o que fazer. Ele me conduzia, e eu obedecia.
Cada gesto dele era firme, decidido. Eu, por outro lado, me sentia como se estivesse aprendendo a andar de novo. Não questionei, não resisti, não tomei iniciativa. Apenas deixei acontecer.
Ele me levou para a cama, e eu fui. Seu corpo forte sobre o meu me fazia sentir pequeno, vulnerável. E, paradoxalmente, isso me excitava mais ainda. Eu era o passivo, o obediente, e aquilo, de alguma forma, parecia certo.
Naquele quarto de hotel, entre lençóis brancos e o cheiro de álcool, vivi o que nunca imaginei que teria coragem de viver. Não vou descrever em detalhes — mas posso dizer que foi intenso, avassalador. Um misto de prazer e de medo, como andar na beira de um precipício.
Ele deitou tirou sua calça e mandou eu tirar sua cueca, nossa eu me sentia uma mocinha, ele era autoritário, eu tirei sua cueca, ele mais uma vez mandou, pega, brinca, faz alguma coisa com seu sonho de infância. Eu engatinhando na cama me sentindo muito humilhado, mas ao mesmo tempo excitado ao extremo, coloquei a mão, senti a textura, ele então começa a falar baixinho, experimenta minha delícia, vai coloca a boca safada, sei que voce gosta, faz seu macho feliz chupando esse sorvete de carne, anda piranha.
Meu corpo tremia então senti pela primeira vez uma rola na minha boca. Nossa que delícia, virei outra pessoa, era como se estivesse liberto a primeira vez de todas as minhas dúvidas, eu comecei chupando, lambendo, beijando, sugando, eu de olhos fechados de vergonha, mas então ele fala, olha para seu macho minha putinha gulosa, quando abri os olhos e vi a cara dele eu sabia que estava fazendo direito, então tentei colocar tudo na garganta, fiz meu máximo, ele me puxou até nossas bocas se encontrarem, nos beijamos como eu a muito não beijava minha esposa, então ele foi me jogando de lado, me fazendo ficar de costas pra ele, ele me abraçou me apertou fui sentindo seu cacete roçando minha bundinha enquanto sua lingua explorava meu pescoço minhas costas, então ele fez algo que me fez sentir mulher pela primeria vez.
Um tapa forte e apertões na minha bunda, e junto, ele me solta: _Nossa que bundinha gostosa, minha mocinha vai quicar demais na rola do macho dela, quer sentir? Eu não respondia, ele apertou mais forte e seus dedos já deslizando no meu reguinho, responde vadia. Quer se entregar ao seu macho.
_sim, quero.
_vai ser minha?
_Vou gostoso
_Vira então puta, arrebita sua bundinha pra mim.
Nessa hora eu de rosto no colchão empinando a bundinha, notei que ele levantou, quando fui olhar ele já estava ao meu lado observando minha bunda arrebitada, senti mais uma vez o tapa, e gemi, ele ria e falava, sabia que minha vadia iria gostar de ter um macho, e agora vai ser sempre, vou ter minha esposa em casa e minha amante cadela no trabalho.
Sua lingua começou a invadir meu cuzinho, caralho, que loucura a sensação, eu gemia, rebolava, arrepiava todo, sua lingua fez um estrago no meu buraquinho.
Então senti um liquido gelado sendo esparramado no meu cuzinho, e logo veio a cabeça do seu pau tentando entrar, caralho que dor absurda, pensei em desistir, mas o peso do seu corpo sobre o meu e seus braços me segurando me impedia de me mover, quando passou a cabeça eu implorava. _poe devagar, por favor, tá doendo, ele só me responde, que já estava tudo dentro, nossa eu relaxei, e ele ficou imóvel, apenas me dando tapinhas e beijando minha nuca, quando dor passou eu mesmo comecei a rebolar e gemer, então ele começou um vai e vem devagar, me xingando ao pé do ouvido, e eu apenas concordando e sentindo um prazer que jamais imaginei que fosse possível, ele era hábil demais nas estocadas, sempre cadenciadas, até que meu desespero tomou conta devido ao prazer que sentia eu pedi com vozinha bem manhosa: _Me fode meu homem.
Ele se transformou, puxou minha cintura, fiquei de quatro, ele socando, batendo puxando meu cabelo, enfiando os dedos na minha boca, socando socando até que urrou enchendo meu cu de porra, que sensação louca, que sensação prazerosa, quando eu cai na cama que meu pau encostou no lençol eu gozei alucinadamente. Meu cu piscava, e amolecemos engatados.
Quando terminou, fiquei deitado, ofegante, sem coragem de olhar para ele.
Ele apenas riu baixo e disse:
— Relaxa, cara. Entre a gente, tá tudo bem.
Acordei com dor de cabeça. O quarto ainda cheirava a álcool e a algo mais... algo que eu não queria nomear.
Abri os olhos devagar, e percebi Paulo ao meu lado, ainda deitado, sorrindo como se nada fosse. Antes que eu dissesse qualquer coisa, ele se aproximou e começou a me provocar novamente, de forma brincalhona, como se fosse natural.
Eu estava tenso, confuso, mas ao mesmo tempo, meu corpo reagia. Ele não pediu permissão, apenas me levou, mais uma vez, a ceder. E eu cedi. De novo.
Dessa vez, mais sóbrio, senti ainda mais a contradição: minha mente gritava “não”, mas meu corpo dizia “sim”.
Abocanhei seu cacete, e chupei com vontade, nossa eu chupava com intensidade.
Eu sabia que seria minha putinha, ninguem se entrega da maneira que se entregou se não quiser virar minha submissa a partir de agora, e nossa, como vou te usar. Vai viciar na sua rola.
Me dava tapinhas e me pediu o cuzinho, mas como estava ardendo eu pedi que naquela hora não, então reforcei a chupada até ele encher minha boca, e ainda segurou minha cabeça pra que eu engolisse, confesso que na hora não queria, mas sua maneira de me impor amoleceu minha vontade e me fez aproveitar o momento, engolindo tudo e sugando tudinho, deixando seu cacete limpinho.
Durante as reuniões do segundo dia, mal conseguia olhar para ele sem lembrar do que fizemos. Mas Paulo parecia tranquilo, natural, como se nada tivesse mudado. Isso me confundia ainda mais. Até porque ainda teriamos mais dois duas sozinhos no hotel, minha cabeça fervilhava, meu tesão aflorava eu fiquei excitado grande parte do dia.
E é por isso que estou aqui, escrevendo anonimamente. Porque preciso colocar isso para fora. Não sei o que vou fazer da minha vida a partir daqui. Não sei se foi apenas um episódio isolado ou se abriu uma porta que não tem mais como fechar.
Só sei que, naquele quarto de hotel, deixei de ser apenas o Roberto casado, marido exemplar. Descobri outra parte de mim — aquela que ficou em silêncio por décadas.
Depois conto o que ocorreu no segundo e terceiro dia.