Me DANDO bem com o colega de trabalho - A Segunda Dose (foi mais forte rsrs)



A porta da loja se fechou e o "clique" final da tranca ecoou no silêncio. Eu fiquei ali, parado no meio do salão, com o cheiro dele ainda na minha pele, o calor do corpo dele na minha memória e a voz dele ressoando na minha cabeça: "Logo, logo terá mais. Pode aguardar."
Que porra tinha sido aquilo?
Os dias seguintes no trabalho foram uma tortura deliciosa. Cada vez que eu via ele passando pelo corredor, carregando uma caixa, ou simplesmente encostado no balcão tomando um café, meu estômago dava um nó. Ele agia como se nada tivesse acontecido. "Bom dia", "boa tarde", "me passa aquela fita ali, por favor". Tudo na maior naturalidade. E eu, por dentro, tava um caos. Era um misto de paranoia e tesão. Será que mais alguém desconfiava? Será que o jeito que eu olhava pra ele entregava tudo?
Eu ficava analisando cada gesto. Um olhar que durava um segundo a mais, um sorriso de canto de boca... era um sinal? Ou era só coisa da minha cabeça, da minha vontade maluca de que acontecesse de novo? A questão da grana martelava sem parar. Eu tinha me sentido quase um michê no começo, mas o jeito que ele me comeu no chuveiro, a forma como ele me beijou... aquilo não parecia um serviço. Tinha algo a mais ali. Tinha que ter.
Passou uma semana inteira nesse jogo de silêncio. Sete dias em que eu revivi nosso encontro no banheiro umas mil vezes na minha mente. Nenhuma mensagem. Nenhum toque. Eu já estava começando a achar que o "logo, logo" dele era só da boca pra fora, uma forma de sair por cima. Já tava me conformando que talvez tivesse sido a última vez.
Até que, numa terça-feira chuvosa, perto do fim do expediente, meu celular vibra no bolso. O coração, como sempre, dispara antes mesmo de eu ver quem era. Era ele. A mensagem era simples: "Preciso pegar umas ferramentas no galpão dos fundos depois que a loja fechar. Me espera."
Não era uma pergunta. Era uma ordem.
Engoli em seco e respondi apenas com um "Ok." As últimas horas de trabalho se arrastaram como se o tempo tivesse engatado a primeira marcha. Quando finalmente deu a hora de fechar, eu dispensei o outro colega e comecei a arrumar as coisas, as mãos tremendo um pouco. Baixei as portas, tranquei tudo e fiquei esperando no escuro, só com a luz de emergência ligada, criando sombras longas por todo o canto.
O galpão dos fundos era um lugar que a gente quase nunca usava. Era abafado, cheio de caixas velhas, poeira e com aquele cheiro de coisa guardada. Era o nosso lugar.
Ouvi o barulho de uma chave na porta dos fundos, uma que só os funcionários mais antigos tinham. Era ele. Ele entrou e, sem dizer uma palavra, trancou a porta por dentro. A única luz vinha de uma fresta da janela, filtrada pela chuva lá fora. Ele caminhou lentamente na minha direção, e eu podia ver o brilho nos olhos dele mesmo na penumbra.
"Tava com saudade?", ele perguntou, a voz rouca, quebrando o silêncio.
Eu só consegui balançar a cabeça, incapaz de falar.
Ele sorriu, um sorriso sacana. "Hoje não tem a desculpa do remédio do meu filho. Hoje não tem grana envolvida." Ele fez uma pausa, chegando mais perto, até que eu podia sentir a respiração dele. "Hoje sou só eu querendo te comer de novo. Porque, puta que pariu, eu não consigo parar de pensar naquela tua bunda."
Aquilo foi como um soco de realidade e tesão. Então era verdade. Ele realmente queria. Sem a transação, sem a desculpa. Era desejo puro.
Ele não esperou por uma resposta. Me agarrou pela nuca e me deu um beijo faminto, desesperado. Tinha gosto de café e de chuva. As mãos dele passeavam pelo meu corpo, apertando minha cintura, minha bunda, me puxando pra mais perto, colando o corpo dele no meu. Eu senti o pau dele já duro roçando na minha perna, e aquilo me fez gemer dentro da boca dele.
"Dessa vez vai ser do meu jeito", ele sussurrou, interrompendo o beijo e me empurrando suavemente na direção de uma pilha de paletes de madeira. "Sobe aí e fica de quatro."
O lugar era rústico, sujo, e aquilo deixava tudo ainda mais excitante. Subi nos paletes, sentindo a madeira áspera sob os meus joelhos e mãos. A chuva batia forte no telhado de zinco do galpão, criando a trilha sonora perfeita. Ele rasgou outra embalagem de lubrificante – pelo visto ele andava preparado – e, sem muita cerimônia, lambuzou os dedos e começou a me preparar, mais rápido e mais fundo que da outra vez.
"Hoje eu quero te ouvir gritar, seu puto", ele falou, a voz grave perto do meu ouvido.
E então ele entrou. De uma vez só. Foi uma estocada bruta, forte, que me arrancou um grito abafado. Ele não esperou eu me acostumar. Começou a me foder com uma violência que era quase desesperada. Era diferente da primeira vez. Não tinha a massagem, não tinha o carinho. Era uma foda crua, animal. E eu estava amando cada segundo. Cada estocada dele fazia meu corpo bater contra as caixas empilhadas na minha frente. O barulho da nossa pele se chocando se misturava com o som da tempestade lá fora.
Ele puxava meu cabelo, me forçando a olhar pra trás. "Gosta assim, né? Gosta de ser tratado como uma putinha." As palavras sujas dele eram como combustível, me deixando cada vez mais louco.
Depois de um tempo que pareceu uma eternidade, ele me puxou, me virando de frente. Me sentou no colo dele, de frente pra ele, minhas pernas ao redor da sua cintura. "Agora olha pra mim enquanto eu te como."
E ele voltou a me estocar, dessa vez mais devagar, mais fundo. Olho no olho. Eu via o desejo puro no rosto dele, a testa suada, a boca entreaberta. Naquela posição, eu sentia tudo. Cada centímetro dele me preenchendo, o volume da cabeça do pau dele roçando em algum lugar lá dentro que me fazia ver estrelas. Coloquei meus braços ao redor do pescoço dele e comecei a beijá-lo enquanto ele acelerava o ritmo. Os gemidos eram dos dois agora, uma bagunça de suor, saliva e tesão.
Eu senti que estava perto, meu corpo todo se contraindo. "Eu vou gozar...", eu consegui dizer, ofegante.
"Goza pra mim. Goza no meu pau", ele ordenou, e aumentou a velocidade, me fodendo com as últimas forças que tinha.
Minha visão ficou turva e eu gozei, sujando nós dois, meu corpo tremendo incontrolavelmente. Dois segundos depois, senti ele se contrair dentro de mim, um jato quente e forte me preenchendo por completo. Ele gritou, um som gutural, e enterrou o rosto no meu pescoço, ofegante.
Ficamos ali, abraçados, no meio daquele galpão escuro e empoeirado, por um longo tempo. Só o som da chuva e das nossas respirações aceleradas.
Quando finalmente nos separamos, ele me olhou de um jeito diferente. Não era só tesão. Tinha algo mais, uma curiosidade, talvez.
"Que porra você fez comigo, hein?", ele disse, meio rindo, meio sério. "Eu nunca fui disso. Nunca nem pensei nisso."
"Acho que você só não sabia que gostava", eu respondi, com um sorriso cansado.
Ele ficou quieto por um instante, passando a mão pelo rosto. Se levantou, ajeitou a roupa. Eu fiz o mesmo, sentindo minhas pernas ainda bambas. O clima mudou, ficou um pouco estranho, como se a realidade estivesse voltando.
"A gente não pode falar sobre isso pra ninguém. Nunca", ele disse, sério, me encarando. "Isso aqui não aconteceu."
"Não aconteceu", eu repeti, concordando.
Ele caminhou até a porta, destrancou, olhou para os dois lados lá fora antes de se virar para mim uma última vez.
"Até a próxima, puto."
E saiu, me deixando sozinho de novo no galpão, com o corpo dolorido, o cheiro dele em mim e uma certeza: a próxima vez definitivamente não seria paga. E eu mal podia esperar por ela. A nossa história secreta estava apenas começando.

E aí, curtiu o desenrolar? Se a resposta for sim, já sabe, né? Deixa aquele comentário, aquela curtida, que a gente sabe que essa história ainda tem muita lenha pra queimar. Me diz o que você achou dessa nova fase! Um abraço e quem sabe... até o próximo capítulo!


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Comentários


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reiss Comentou em 05/10/2025

Maravilhoso essa foda Queria está no seu lugar Tesão do karalhooooo




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Me DANDO bem com o colega de trabalho - A Segunda Dose (foi mais forte rsrs)

Codigo do conto:
243602

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
30/09/2025

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