Me DANDO bem com o colega de trabalho - Tudo que é bom, uma hora tem que acabar



As semanas que se seguiram à nossa loucura na caminhonete da firma foram... estranhas. A eletricidade crua, a tensão de ser pego, tudo isso começou a se transformar em algo diferente, algo que me assustava muito mais: uma rotina. Uma cumplicidade. Ele agora fazia questão de passar na minha sala de manhã só para me dar um "bom dia, chefe" com um sorriso que era só nosso. Às vezes, ele deixava um café na minha mesa sem que eu pedisse. Eram pequenos gestos, mas que furavam a bolha da nossa putaria e invadiam um território perigoso, o da intimidade.
Eu, o gerente todo-poderoso, estava me desmanchando. Eu já não via apenas um corpo gostoso que me fod*a como ninguém; eu via o jeito que ele ria de uma piada, a preocupação no rosto dele quando falava dos filhos, o cansaço nos seus ombros no fim de um dia pesado. Eu estava me apegando à pessoa, não só ao pau. E essa, eu sabia, era a receita para um desastre. O desejo de tê-lo não era mais só sobre a próxima foda no estoque; era sobre querer saber como tinha sido o dia dele, sobre querer tê-lo por perto sem um motivo sexual.
Numa sexta-feira, depois de passar o dia inteiro trocando olhares com ele por cima das prateleiras, tomei uma decisão impulsionada por essa esperança estúpida que crescia em mim. Esperei o expediente acabar e mandei a mensagem que mudaria tudo: "Não vai pra casa agora. Vem aqui em casa. Pedi uma pizza. Meu endereço é esse."
Meu dedo tremeu sobre o botão de "enviar". Era um convite para o meu mundo, para o meu refúgio. Um convite que dizia muito mais do que as palavras escritas. A resposta dele, um simples "Tô indo", foi a sentença que selou minha noite.
Ele chegou uns quarenta minutos depois. Vê-lo ali, parado no meu corredor, vestindo um jeans surrado e uma camiseta preta que abraçava seus músculos, foi um soco no meu estômago. Ele não era o "entregador". Ali, na minha porta, ele era só um homem. Um homem que eu desejava de um jeito que ia muito além da cama.
"E aí, chefe", ele disse, com um sorriso meio tímido, entrando e olhando ao redor.
"Aqui dentro, pode me chamar pelo nome", respondi, fechando a porta e o mundo lá fora.
Sentamos na sala, abri duas cervejas geladas, e a pizza chegou. Por quase uma hora, fomos duas pessoas normais. Falamos de trabalho, de contas pra pagar, de futebol. Ele ria, gesticulava, e eu me pegava admirando cada detalhe, cada expressão, me apaixonando um pouco mais a cada segundo. A normalidade era tão boa que doía.
No meio da conversa, o silêncio se instalou. Ele parou, olhou para a garrafa em sua mão e respirou fundo, como quem toma coragem. O olhar dele encontrou o meu, e a leveza tinha sumido.
"Eu preciso ser honesto com você", ele começou, a voz séria. "Porque você é o cara mais foda que eu já conheci e não merece ser enrolado."
Meu coração gelou.
"Isso tudo que a gente tem... essa loucura... é a melhor coisa que me aconteceu em anos. Você me fez sentir vivo de novo, me fez sentir desejado. O tesão que eu sinto por você é um negócio de outro mundo", ele fez uma pausa, e meus olhos se encheram de esperança. "Mas não pode passar disso."
E então, o golpe.
"Eu sou casado, você sabe. Minha vida tá uma merda, meu casamento tava na UTI. E você... você foi minha fuga. Mas nessas últimas semanas, vendo que a gente tava se apegando, eu caí na real. Eu amo minha mulher, cara. Apesar de toda a merda, eu amo. E a gente decidiu tentar de novo. Fazer terapia, viajar, tentar salvar a família que a gente construiu. E pra fazer isso, eu preciso estar inteiro lá. Eu não posso viver essa vida dupla. Não é justo com ela, e principalmente, não é justo com você, que merece mais do que ser o segredo de alguém."
O mundo desabou. Cada palavra dele era um tijolo sendo arrancado da fantasia que eu construí. Eu queria gritar, chorar, mandar ele pra puta que pariu. Mas eu olhei nos olhos dele e vi sinceridade. Vi dor. Ele não estava terminando por falta de sentimento, mas por um excesso de realidade.
"Então... acabou?", minha voz saiu como um sussurro.
"É o certo a se fazer", ele confirmou. Ele se levantou, veio até mim e se ajoelhou na minha frente no sofá. Pegou meu rosto entre as mãos. "Mas já que esse é o fim, me deixa ter uma última noite. Uma despedida de verdade. Sem pressa, sem medo de ser pego. Só eu e você. Deixa eu te foder uma última vez, como se o mundo fosse acabar amanhã. Por favor."
Eu olhei pra ele, pro homem que estava quebrando meu coração e, ao mesmo tempo, pedindo pra me ter uma última vez. E eu, o completo idiota apaixonado, aceitei.
O beijo que veio em seguida foi salgado. Acho que eram as minhas lágrimas. Tinha gosto de desejo e de fim. Ele me despiu ali mesmo na sala, com uma reverência que nunca tinha existido antes. Cada peça de roupa era tirada devagar, enquanto os olhos dele memorizavam meu corpo.
"Hoje eu quero te sentir por inteiro", ele sussurrou, me pegando no colo e me levando para o quarto.
Ele me deitou na cama e começou a me chupar. Mas não era a boca faminta de antes. Era uma boca que explorava, que se demorava, que parecia querer decorar meu gosto para sempre. Ele me fez gozar assim, só com a boca, de um jeito lento e torturante, me olhando nos olhos o tempo todo.
Quando eu me recuperei, ele se deitou ao meu lado e me puxou para cima dele. "Sua vez. Chupa como se fosse a última vez que você vai sentir meu gosto."
E eu chupei. Chupei com ódio, com amor, com tristeza. Deixei todo o meu sentimento naquela boca. Ele gozou na minha boca, segurando minha cabeça, gemendo meu nome baixo. Era a primeira vez que ele fazia isso.
Depois, ele me virou de barriga pra baixo na cama. "Agora fica de quatro pra mim. Quero te ver assim uma última vez."
Ele não usou saliva. Pegou o lubrificante que eu tinha na cabeceira, uma coisa que nunca tínhamos feito, e me preparou com os dedos, com um cuidado que me fez chorar em silêncio. Quando ele entrou, foi devagar, preenchendo cada centímetro de mim. Ele ficou parado por um momento, nós dois apenas sentindo a conexão. E então ele começou a se mover.
Foi a foda mais intensa das nossas vidas. Ele me estocava com uma força que vinha da alma, cada movimento parecendo dizer "adeus". No meio do ritmo, ele me virou de frente, me puxou para o colo dele e continuou me comendo, olho no olho. A gente se beijava, os corpos suados colados. Ele me jogou de costas na cama, abriu minhas pernas e me comeu com uma força brutal, animalesca, como se quisesse deixar a marca dele em mim para sempre.
"Você é meu, entendeu? Só meu, essa noite", ele rosnava no meu ouvido. "Nunca mais vou foder ninguém como eu fodo você."
Ele me virou de novo, me colocando de quatro na beira da cama, e me comeu por trás, com estocadas tão fundas que eu via estrelas. Ele segurava meus quadris com força, a respiração dele ofegante no meu pescoço. O clímax veio junto, uma explosão de prazer e dor. Ele gritou, um som cru, e gozou fundo dentro de mim, me preenchendo com sua despedida.
Caímos na cama, destruídos. Não como das outras vezes, que a adrenalina nos mantinha de pé. Dessa vez, era o peso do fim.
Ficamos ali, abraçados, por horas. Tomamos um banho juntos, em silêncio, apenas sentindo a água lavar o suor e, talvez, um pouco da dor. Ele me vestiu, como se eu fosse uma boneca. E eu o vesti.
Na porta, o momento que eu temia chegou. Não havia mais nada a ser dito.
"Se cuida, chefe", ele disse, a voz embargada.
"Você também", consegui responder. "Seja feliz."
Ele me deu um último beijo, um selinho rápido, e foi embora, sem olhar para trás.
Fechei a porta e o silêncio do meu apartamento me engoliu. Eu chorei. Chorei pela putaria, pela adrenalina, pelo sentimento que nasceu sem permissão. Doeu pra caralho. Doeu porque para ele, no fim das contas, talvez tenha sido sempre sobre o sexo, sobre a fuga da própria vida. E eu fui só o melhor capítulo da sua crise de meia-idade. Mas pra mim, tinha virado mais.
E mesmo com o coração em pedaços, olhando para a minha cama desarrumada, eu sabia que nunca me arrependeria. Foi real, foi intenso e, por um breve momento, eu tive tudo. E essa, eu sabia, seria uma puta história para lembrar. O fim.
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Comentários


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reiss Comentou em 05/10/2025

Eu tinha lotado por ele. Eu ia esperar ele todas as noites Toda semana eu ia deixar um recado qualquer coisa sabe onde me encontrar. Nem se fosse pro sexo. Mas não ia desistir




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Me DANDO bem com o colega de trabalho - Tudo que é bom, uma hora tem que acabar

Codigo do conto:
243840

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
03/10/2025

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