"Até a próxima, puto."
A voz dele ficou ecoando na minha cabeça junto com o barulho da chuva diminuindo lá fora. Como gerente da loja, eu deveria ter sido o último a sair, mas fiquei ali, no meio do galpão, com o corpo moído de um jeito delicioso e um sorriso que eu lutei pra esconder. Aquele "até a próxima" tinha sido uma promessa. E o "puto"? Vindo de um funcionário, deveria ser um insulto. Dele, soava como um apelido íntimo, um código que só nós dois entendíamos.
As semanas seguintes no trabalho foram um teste para meu autocontrole. Ser o chefe dele tornava tudo um milhão de vezes mais complicado e excitante. Eu o observava de longe: a forma como ele chegava de manhã, o jeito que jogava a chave da caminhonete no balcão, o suor na nuca dele quando voltava de uma entrega pesada. Cada movimento era um espetáculo particular para mim.
Ele, por sua vez, sabia exatamente o poder que tinha sobre mim. Começou um jogo sutil e perigoso de subversão. Quando me entregava os relatórios de entrega no final do dia, seus dedos se demoravam nos meus, um toque proibido na frente de todos. Se eu precisava passar por um corredor onde ele estava, ele não se movia, me forçando a me espremer contra ele, sentindo o calor do corpo dele por um instante.
O ápice da provocação era quando ele vinha na minha sala, com a porta aberta, sob o pretexto de tirar alguma dúvida. Ele se inclinava sobre a minha mesa, falando sobre rotas e endereços, mas o olhar dele descia para a minha boca, e eu sentia o cheiro dele, me deixando completamente desnorteado. Uma vez, ele sussurrou, com a voz tão baixa que parecia um pensamento: "O ar condicionado aqui da sua sala é bom, chefe... Lá na caminhonete o calor tá de matar." E saiu, me deixando sozinho com a imagem mental dele suado no banco do motorista.
As mensagens de celular continuavam, agora com um tempero a mais de insubordinação. Ele mandava uma foto do volume na calça jeans, tirada de dentro da van, com a legenda: "Pensando em como o chefe é exigente". A simples palavra "chefe" usada naquele contexto me deixava duro na cadeira do escritório.
Eu sabia que o próximo passo teria que ser fora da loja. E a oportunidade veio de um jeito que só ele poderia arquitetar.
Era uma terça-feira, meio da tarde. O movimento estava calmo. Meu celular de trabalho toca. Era ele, no meio de uma rota de entregas. A voz dele, no entanto, não era de brincadeira. Soava genuinamente preocupada.
"Chefe? Deu um problema sério aqui. Tô na entrega daquele cliente grande, o Dr. Almeida, mas o endereço que tá na nota não existe. É um terreno baldio. Já liguei pro cliente mil vezes, e ele não atende. O pacote é de alto valor, tem equipamento eletrônico. Não posso voltar com isso pra loja agora e nem posso deixar em qualquer lugar. Preciso que você venha aqui pra gente decidir o que fazer. Preciso da sua autorização formal pra cancelar a entrega."
Meu cérebro entrou em curto. Profissionalmente, era uma dor de cabeça. O procedimento correto seria ele retornar. Mas o jeito que ele falou... "Preciso que você venha aqui". Era um chamado. Uma isca. Eu, o gerente, sendo convocado por um funcionário para resolver um problema na rua. Aquilo era errado, mas meu corpo inteiro se arrepiou. O tesão venceu a lógica.
"Certo. Me passa o endereço exato. Estou a caminho", respondi, tentando manter a voz firme.
Peguei meu carro e dirigi até o local que ele indicou, um bairro mais afastado, industrial. Como ele disse, era uma rua estranha, com galpões antigos de um lado e um enorme terreno baldio do outro. E lá estava ela: a caminhonete da firma, parada no acostamento.
Estacionei atrás dele e desci. Ele estava encostado na lateral do veículo, braços cruzados, sem um pingo de preocupação no rosto. Pelo contrário, ele tinha um sorriso vitorioso, sacana.
"Não tem Dr. Almeida nenhum, né?", perguntei, já sabendo a resposta.
"Até que você é rápido, chefe", ele debochou. "Mas o problema é real. E o problema sou eu, que não paro de pensar em você. Demorou pra chegar."
A inversão de poder era total. Ele me atraiu para o território dele, sob um pretexto falso, e eu vim correndo. Sem dizer mais nada, ele abriu a porta traseira da caminhonete. "Entra. A reunião é aqui."
Pulei para dentro do baú escuro e quente. Ele entrou logo atrás e bateu a porta, nos mergulhando numa penumbra abafada, com cheiro de papelão e do suor dele.
"Gosto de ver você obedecendo", ele sussurrou, me prensando contra uma pilha de caixas. Ele me beijou com urgência, com a mesma fome das outras vezes. As mãos dele passeavam pelo meu corpo, me despiam da minha pose de gerente, me transformando de novo no "puto" dele.
"Aqui você não é meu chefe. Aqui você é minha putinha. Entendeu?", ele disse, a voz grave ecoando no espaço fechado. Eu só consegui gemer em resposta.
Ele se ajoelhou na minha frente, sem que eu pedisse, e abriu meu zíper. Começou a me chupar ali mesmo, no meio da bagunça, com um cuidado e uma vontade que contrastavam com a brutalidade das palavras dele. Cada vez que um carro passava na rua, o barulho parecia amplificado dentro do baú, e o medo de sermos descobertos só aumentava o tesão.
Quando eu estava no meu limite, ele parou, como da última vez. Me deixou querendo mais. Levantou, limpou a boca com as costas da mão e abriu o próprio zíper.
"Agora você. Paga o favor", ele ordenou.
Eu me ajoelhei no chão de metal sujo da caminhonete e chupei aquele pau com devoção. Era o pau do meu funcionário, do cara que, em tese, deveria me obedecer. Mas ali, naquele momento, eu era o servo. Ele segurava minha cabeça, controlando cada movimento, até que ele decidiu que era o bastante.
"Chega. Vira de quatro em cima dessas caixas. Mostra pro chefe aqui quem manda de verdade."
Eu me apoiei numa pilha de encomendas, oferecendo a bunda pra ele. Sem lubrificante, sem preparação. Ele usou a saliva e me penetrou com uma estocada única, forte, que me fez gritar contra as caixas de papelão. Ele começou a me foder com um ritmo selvagem, e o baú inteiro balançava. Era o som do nosso segredo: o rangido do metal, nossas peles batendo, nossos gemidos abafados. Eu era o gerente da porra toda, sendo comido como um qualquer no fundo da van da empresa. E eu nunca tinha me sentido tão vivo.
Ele gozou primeiro, com um rosnado, me preenchendo. O calor dele dentro de mim foi o meu gatilho, e eu gozei logo em seguida, sujando uma caixa de encomenda qualquer.
Ficamos ali, embolados, suados, recuperando o fôlego no calor do baú.
Ele se afastou e começou a se vestir. "Problema resolvido, chefe", ele disse, com um tom de sarcasmo. "Pode voltar pra sua sala agora."
Eu me arrumei, sentindo as pernas fracas. Saí do baú e ele fechou a porta. Trocamos um último olhar.
"Te vejo amanhã na loja", eu disse, tentando retomar um pingo da minha autoridade.
Ele apenas sorriu. "Às suas ordens, gerente."
Voltei para o meu carro e dirigi de volta para a loja, para a minha vida normal. Mas eu sabia que algo tinha se quebrado, ou melhor, se transformado para sempre. A linha entre chefe e funcionário tinha sido apagada com porra e suor no fundo de um baú. E a pergunta que me assombrava antes, agora gritava na minha mente: o que eu sentia por ele já não era só tesão. Era algo muito mais perigoso. E eu tinha a terrível sensação de que ele também sabia disso.
Bom gente, essa é mais uma parte de minha aventura com esse meu ajudante gostoso, se gostou, vote, comente, me dê essa força pra continuar compartilhando minhas aventuras com vocês. Até a próxima