Isso foi em 2013. Depois daquele banquete a quatro, eu jurei que ia dar um tempo. Mas a pica dos outros, no meio da rotina, sempre me chama mais alto. E foi aí que o destino (ou o aplicativo de corrida) me colocou na garupa do Jefferson.
Eu saí do meu plantão na boate umas 3 da manhã. Abri o app, e lá veio ele: Jefferson. Moreno, forte, uns 24 anos, com cara de quem não brinca em serviço, algumas tatuagens pelo braço, um perfume gostoso. Estava vestindo uma bermuda e uma camisa com a logo do aplicativo.
Ele chegou. O Jefferson me entregou o capacete, o corpo dele exalando o cheiro de seu perfume (que descobri depois ser Malbec) e um pós-barba de hortelã que me deu um start inesperado.
"E aí, patrão. Cansado? Me parece que não," ele disse, o sorriso fácil, mas o olhar fixo.
"Exausto. Me leva pra casa e tenta não me matar no caminho." eu respondi, com a respiração já ofegante por estar colado nas costas dele.
Eu subi na garupa e me agarrei na cintura dele. O meu plano era simples: provocar até ele cair.
A moto começou a andar, e eu estava colado nas costas dele. A cada aceleração, meu corpo se chocava no dele. Eu apertei as mãos na cintura dele.
"Tô segurando firme. É que você tem as costas muito fortes. Não dá pra não apertar," eu sussurrei na orelha dele.
"É trabalho, patrão. Só segure aí," ele respondeu, a voz ficando ligeiramente tensa.
No primeiro semáforo, eu esfreguei meu quadril, sutilmente, na lombar dele. Ele engoliu seco.
"Você tem um cheiro muito bom. De homem forte," eu soltei, com a voz carregada de intenção.
Ele não respondeu por um minuto. Reduziu a velocidade e pegou uma rota mais escura, mais deserta.
"Olha, patrão, eu sou mototaxista. E sou hétero. Vamos manter a corrida profissional, tá?" ele disse, com a voz séria.
"Ah, é? E essa sua ereção ? É profssional ficar de pau duro?" eu provoquei, pressionando meu quadril contra o pau dele, que agora estava inconfundivelmente duro.
Ele parou a moto na frente da minha casa, desligou o motor, mas não me olhou. Ele estava dividido.
"Você não devia ter feito isso," ele rosnou, a voz grave e dividida entre a raiva e o tesão.
"Eu sou o seu problema. E meu namorado não está em casa," eu confessei, descendo da moto.
Eu paguei a corrida em dinheiro, dei uma nota extra. "Obrigado. Se quiser posso te pagar um extra de outra forma. A porta está aberta. Você vai fingir que isso não aconteceu? Ou vai provar que é forte de verdade?"
Eu não esperei a resposta. Andei em direção à porta.
Ouvi o som da moto sendo empurrada para trás do muro, e o clique da porta fechando. Ele tinha aceitado a provocação e invadido meu lar.
Ele me agarrou na sala, me prensando contra a parede da minha própria casa.
"Você fez eu quebrar minha regra me provocando," ele disse, mas o beijo que ele me deu era desesperado.
Ele rasgou minha camisa e começou a lamber meu peito, a barriga. Eu, por minha vez, abri o zíper da calça dele, e o cacete do mototaxista saltou, duro, grosso e pulsante. Era um pau viril de quem rala, agora na minha sala.
"Eu começo na boca," eu disse, me ajoelhando no carpete da sala.
Eu peguei o Jefferson pela raiz. Aquele boquete era a minha forma de consumir o tabu. Enfiei o pau dele na minha garganta, sentindo a grossura agressiva e o calor da traição na minha boca. Ele gemia, as mãos fortes agarradas no meu cabelo, forçando mais fundo do que eu aguentava, provando o prazer que jurava não querer.
"Isso! Vai, puto, chupa essa pica. Ela é toda sua," ele sussurrava, se entregando.
Ele me puxou pelo braço, me virou e me prensou contra o sofá.
"Agora você vai ser fodido. Pela minha pica," ele rosnou, me pegando pelos quadris.
Ele cuspiu na mão — eu senti a saliva quente e grossa — lambuzou o meu cuzinho e me penetrou com uma força e um tamanho gostoso. O pau dele era brutal, sem dó, entrando de uma vez. Eu gritei no travesseiro do sofá.
Me comeu de frango assado, de quatro, de ladinho, de todas as formas que puderem imaginar.
O volume do cacete dele era implacável, indo fundo e longe. Ele me fodia com um ritmo frenético, violento, desordenado, a urgência de quem está fazendo algo proibido.
"Gosta da pica do hétero no seu sofá, Puto? Gosta de ter um mototaxista te fudendo na sua casa?" ele perguntava, as palavras ofegantes.
Ele me virou de quatro no sofá, me levantando pelas coxas para aprofundar a penetração. O impacto era seco, forte, fazendo o estofado ranger. Ele me dominou até o meu limite. Ele deu as estocadas finais, três vezes mais fundas e mais fortes. Ele gritou o meu nome – Puto – e gozou quente e violento dentro de mim.
Ele saiu, ofegante. A gente se ajeitou em menos de um minuto. Ele vestiu a camisa, e eu a minha.
Ele me olhou, os olhos negros fixos e confusos. Não havia mais o sorriso de antes, mas a respiração ainda era pesada e o corpo, tenso.
"Você é um puto, sabia?. Você... você me fez fazer uma loucura," ele disse, tentando encontrar o tom de raiva, mas a voz falhou. Ele pegou o capacete do chão, a mão tremendo de leve.
"Eu não fiz nada que você não quisesse. Você podia ter me deixado na porta," eu disse, sorrindo de canto.
"Não. Eu não vou voltar aqui. E eu não gostei disso. Foi um erro. Eu sou um homem sério, eu tenho... eu não sou dessas coisas," ele gaguejou, o rosto vermelho, tentando reconstruir a muralha do "hétero".
Ele virou as costas, abriu a porta e saiu. Eu ouvi o barulho da moto sendo ligada de forma brusca e partindo em alta velocidade.
Eu fiquei ali, no meu sofá, com o gozo quente e pegajoso do Jefferson no meu corpo. O sofá estava amassado, e o cheiro dele, forte.
Eu levantei e fui até a janela, vendo o farol traseiro da moto desaparecer na esquina. Eu sabia o que ele estava sentindo: o medo de ter gostado. Ele podia negar o quanto quisesse, podia tentar convencer a si mesmo de que era "sério", mas o jeito que ele me fodeu na minha sala não era o jeito de um homem que se arrependeu.
Eu sorri, vitorioso. Sabendo que ele gostou...
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