Dando conta do segurança da boate: Do Terceiro Andar ao Banco de Trás



E aí, galera! Tipo, eu tenho que contar o que rolou depois daquele dia no motel. Juro, a cabeça não para! Para quem tá chegando agora, é bom lembrar: tenho 34 anos, casado, morando junto e tudo, e esse rolo com o Kaique – o segurança gato, moreno, forte e que é hétero (segundo ele, né?) – tá virando uma loucura real. Para entender melhor, recomendo que leia os últimos contos, garanto que irão se amarrar. E vamos lá para o conto:

Trabalhar do lado do Kaique depois daquilo foi um inferno, mano. Sério. A gente se olhava e parecia que tava rolando um curto-circuito. Toda vez que ele vinha pegar gelo e dava aquela palmadinha na minha nuca ou encostava a mão na minha cintura de "sem querer", eu sentia um choque.
O pior é que o safado é muito cínico. Agia como se nada tivesse acontecido. Mas aí mandava aquelas mensagens codificadas que só a gente entendia.
Eu já sabia que o lance de ser "só a cachaça" era desculpa furada, mas a gota d'água foi na quarta. Estávamos na copa e o celular dele tocou. Vi a foto: uma mulher sorrindo, linda, com aquele anel de casamento brilhando. A legenda? "Amor." Puta merda.
Ele atendeu e a voz dele virou a do "marido perfeito". "Oi, amor. Tudo bem? Já tô saindo do trampo, viu? Chego em uns vinte minutos..." Ali, naquele instante, eu senti a força do risco. Eu sou casado, ele é casado, e a gente tá aqui, fodendo a vida dos outros por uns minutos de prazer escondido.
Quando chegou a quinta-feira, eu já tava pronto. Tinha zero vontade de voltar para o meu namoro de fachada. Eu queria a adrenalina, o perigo. Eu queria o Kaique.
O movimento da boate tava péssimo, e a música de fundo parecia uma contagem regressiva. Eu arrumava o balcão, fingindo que tava tudo sob controle, mas a mão tremia.
Dez e meia. O celular vibra.
Kaique: "Chega de cachaça barata. O estoque tá fraco hoje. Preciso de um reforço 0800 no terceiro andar. Cinco minutos. Não demore."
Pronto. O ultimato. O mesmo modus operandi, mas o tom dele tava mais firme, mais dominador. Ele sabia que eu não ia falhar.
Pedi licença, disse que ia ao banheiro, e saí quase correndo. As escadas pro terceiro andar, escuras, pareciam me engolir. Cheguei lá e o corredor tava deserto. A luz de emergência piscando, aquele ar de "lugar abandonado" que deixava tudo mais tenso.
A porta do banheiro tava só encostada. Eu entrei e ele já estava lá, sem a camisa, lavando o rosto. A água escorrendo pelos braços fortes, aquele corpo de segurança que parecia esculpido.
"Pensei que não viria," ele disse, sem me olhar, a voz grave.
"Você me pediu um reforço. Barman não falha com o cliente," eu soltei, tentando manter a pose.
Ele se virou e travou os olhos nos meus. A diferença da última vez era que ele parecia menos bêbado.
"Certo. Você tá aqui porque você quer," ele afirmou, dando um passo lento na minha direção. "E eu tô aqui porque, por algum motivo que eu não entendo, eu preciso." Ele falava sério, e isso me deu um calor absurdo.
Ele fechou a porta com o pé e jogou a camiseta no chão.
"Eu sou hétero, eu sei. Mas essa sua boca me fez esquecer meu nome na semana passada. Vem aqui e me faz esquecer de novo," ele ordenou, o tom agora uma mistura perfeita de macho dominador e desespero.
Eu me aproximei, e ele me empurrou contra a parede de azulejos frios. O beijo foi um soco, a descarga da tensão da semana inteira. Não tinha gentileza, era bravura, era urgência.
Ele desceu o zíper da calça e, sem desgrudar a boca da minha, puxou aquele volume gigante para fora. Os olhos dele ficaram cravados nos meus quando eu me ajoelhei.
"Você é o meu vício, garoto. O meu copo de cachaça," ele murmurou, e eu caí de boca, mergulhando de volta no risco de beijar o homem casado que teimava em ser hétero.
E a gente começou. A pegada dele no meu cabelo era firme, ele gemia baixinho, olhando pro teto do banheiro sujo. Ele me fodia com a boca e eu devolvia o prazer com tudo. Não demorou muito e ele veio com aquela urgência de quem precisa resolver o problema rápido. Gozou na minha boca de novo, o corpo tremendo, ofegante.
"De pé. Anda," ele disse, me puxando pela cintura. "Você já me atiçou demais pra gente parar aqui. Hoje a gente não tem motel."
Meu coração gelou. "Não tem motel? E agora?"
Ele sorriu de canto, aquele sorriso cafajeste. "A gente usa o carro. Meu carro tá no estacionamento VIP, ninguém chega perto. A gente faz a segunda dose no banco de trás. É mais rápido e muito mais arriscado."
Ele abriu a porta, olhou pros lados e fez um sinal. Eu saí, a boca ainda com o gosto dele, a cabeça girando. Ele saiu logo atrás.
A adrenalina daquela ideia fez o meu corpo inteiro acender. Fomos para o estacionamento, ele me guiando pelo braço no escuro. Entramos no carro, e o que rolou ali... ah, meu amigo, vou te falar: a pressa e o risco de foder no banco de trás de um carro de segurança casado é um tempero que nenhuma cachaça ou motel pode comprar.
Eu e o Kaique saímos do banheiro do terceiro andar como dois ladrões. A boca ainda com o gosto dele, a cabeça girando. Ele saiu logo atrás de mim.
"A gente usa o carro. Meu carro tá no estacionamento VIP, ninguém chega perto. A gente faz a segunda dose no banco de trás. É mais rápido e muito mais arriscado."
A adrenalina daquela ideia fez o meu corpo inteiro acender. Fomos para o estacionamento, ele me guiando pelo braço no escuro. A área VIP era silenciosa, isolada, e a luz fraca de um poste era a única testemunha do nosso próximo erro.
Chegamos ao carro dele. Ele abriu a porta do banco de trás e me empurrou para dentro com urgência. A porta bateu, e o mundo desapareceu.
O espaço era apertado, o cheiro de couro novo se misturando com o cheiro de Kaique. O ar rarefeito e a possibilidade de alguém aparecer a qualquer momento transformaram o carro numa sauna de tesão. Não deu tempo nem de pensar.
"Eu te fodo aqui e agora," ele sussurrou, a voz ofegante no meu ouvido.
Ele pulou para dentro, ajeitando-se de um jeito meio desengonçado por causa do espaço, mas a pressa dele era o tempero mais forte. Ele me virou, me empurrando contra o banco da frente. Eu estava de quatro, com o corpo meio torto, e ele nem perdeu tempo com lubrificante.
"Foda-se a cachaça e foda-se o motel. Isso é real," ele rosnou no meu pescoço.
Senti o volume dele me acertar, forte, seco, quase selvagem. O impacto do pau entrando de uma vez me fez gemer alto, mas eu abracei o banco da frente para abafar o som. Ele não se importou com a dor ou o gemido; ele estava na missão dele.
A pegada no meu quadril era firme, rude, me guiando num ritmo rápido, violento, que fazia o carro inteiro balançar. O som das nossas peles batendo e o chacoalhar dos bancos era alto demais, mas a gente tava em outro planeta. O medo de sermos vistos só aumentava a loucura. Eu pensava: meu Deus, sou casado, ele é casado, a gente tá fodendo no estacionamento de uma boate!
Ele me prendia com o corpo, me forçando contra o tecido do banco. A cada estocada, ele me lembrava do porquê de estarmos ali. Ele não estava se escondendo mais atrás da desculpa do álcool. Estava ali, me usando, me querendo, sem se importar com o risco.
Não durou mais do que cinco minutos. A urgência da rua, o frio entrando pelas frestas da porta e o risco nos apressaram. Ele soltou um rugido abafado contra a minha nuca e se derramou dentro de mim pela terceira vez, seu corpo pesado desabando sobre o meu.
Terminamos ofegantes, pingando suor no couro do banco. Ele se recompôs primeiro, ajeitando a calça e o cinto com aquela naturalidade de quem acabou de resolver um problema mecânico.
"Vamos. Tenho que chegar em casa antes que a patroa acorde," ele disse, sem me beijar, mas com um olhar que valia mais que mil beijos.
Eu ajeitei a minha roupa, sentindo o calor e a umidade do corpo dele dentro de mim. Saímos do estacionamento no silêncio da madrugada. Ele me deixou a duas quadras do meu prédio, com aquela desculpa de "não arriscar o divórcio".
Antes que eu saísse, ele segurou meu rosto. "Não me procure. Eu te procuro," ele ordenou, com o tom de segurança que ele usava na boate. "Mas amanhã à noite, eu preciso de mais uma caipirinha 0800."
Fechei a porta e o vi sumir na rua. Eu andei até meu apartamento com o corpo dolorido, mas a cabeça a mil. Entrei em casa, tirei a roupa, e lá estava o meu namorado, dormindo tranquilamente. Olhei para o espelho. O homem que tinha saído para ser gerente e que acabou se tornando barman agora era um traidor que fodia em banheiros e carros no meio da madrugada.
Aquele sexo no carro não era sobre a cachaça do Kaique. Era sobre o meu desejo de quebrar as regras e sentir a vida.
Eu sabia que tinha acabado de abrir a Caixa de Pandora. Ele disse que me procuraria. E, o pior de tudo, eu estaria esperando a próxima mensagem.
Será que o Kaique, o hétero casado, vai mesmo me procurar? E o que eu vou inventar quando ele pedir a próxima caipirinha? Fica ligado, porque essa história está só esquentando...
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Comentários


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natranquilidade Comentou em 06/10/2025

Muito tesudo, bem escrito e cheio de emoções. Fiquei fã da sua saga, rs. Votado e no aguardo por mais




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Dando conta do segurança da boate: Do Terceiro Andar ao Banco de Trás

Codigo do conto:
244068

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
06/10/2025

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