A volta do enfermeiro safado

Olá leitores safadenhos. Gostaria de agradecer mais uma vez cada voto e cada comentário e é sério, graças a eles que compartilho minhas histórias de vida reais com vocês. E vamos para mais um conto:
Eu ainda tava descendo no elevador da cobertura do Lucas, tínhamos ficado uns minutos antes, quando o mundo deu aquela leve inclinada. Não era tontura exatamente — era o corpo demorando a entender que tinha acabado. As pernas meio bambas, a respiração fora do ritmo, e aquele perfume caro dele grudado em mim como se tivesse decidido ficar. Cheiro de coisa que não é pra qualquer um. Cheiro de quem manda.
O elevador descia lento demais. Espelho demais. Silêncio demais.
Foi aí que o celular vibrou.
Olhei sem pressa, como quem já sabe que vem coisa boa ou coisa ruim. E veio passado.
O nome apareceu na tela e o estômago deu aquele frio quente, contraditório. O enfermeiro, que fazia dias que não nos falávamos. O da situação improvável, do lugar errado, da química que não pedia permissão.
A voz veio rouca, meio sonolenta, mas carregada de intenção. Não precisava nem das palavras pra entender o subtexto. Ele falou de folga, de viagem, de chegar no dia seguinte. Falou daquele jeito dele, misturando brincadeira com promessa, como quem sabe exatamente onde aperta.
Quando o áudio acabou, o elevador ainda tava descendo. Eu parado no meio de dois andares, literalmente e por dentro.
De um lado, Lucas. Cobertura, lençóis pesados, luz baixa, tudo calculado. Um homem que transforma desejo em experiência. Do outro, o enfermeiro. Corpo, chão, calor, impulso. O tipo de presença que chega sem pedir licença e muda o ar do ambiente.
Eu ri sozinho. Um riso nervoso. A sensação era de estar no meio de um cruzamento sem semáforo.
No dia seguinte, fui buscar ele.
O aeroporto tava cheio, barulho pra todo lado, gente se abraçando, malas batendo. Aí eu vi. Ele surgindo no desembarque como se não tivesse saído nunca da minha cabeça. Sem farda, sem crachá, só uma roupa simples que fazia o básico virar exagero. Mais forte. Mais confiante. Aquele sorriso torto de quem sabe exatamente o efeito que causa.
Ele me abraçou forte demais, do jeito dele. Daqueles abraços que não pedem desculpa. O cheiro era outro universo: sabão, pele, realidade. Nada de veludo, nada de encenação. Vida crua.
A conversa foi pouca. O clima chegou antes da gente.
Em casa, nem deu tempo de rotina, de mala, de adaptação. A presença dele ocupava espaço. O olhar, o toque casual que não tinha nada de casual. Era diferente do Lucas, que construiu udo com cuidado. O enfermeiro avança.
Ele me puxou pela mão até uma porta de correr que parecia uma parede comum. Quando ele abriu... mano, o bagulho ficou doido. O "quarto secreto" era maior que o minha casa toda. Tinha uma cama redonda gigante, uns espelhos no teto e uma parede cheia de "brinquedos" que eu só tinha visto em site proibido.
A luz era bem baixa, aquele roxo neon que deixa a pele de todo mundo bonita. Ele não teve pressa. Me colocou sentado numa poltrona de couro e começou a tirar minha roupa devagar, como se tivesse desempacotando um presente caro. "Aqui, você não precisa se preocupar com nada. Só sente", ele disse, com aquela voz de comando que me deixava molinho.
Ele começou a me provocar de um jeito que eu nunca tinha sentido. Usou um gel que gelava e esquentava ao mesmo tempo, explorando cada dobra do meu corpo. A boca dele era uma máquina: começou no meu pescoço, desceu pelo peito e foi parando em cada lugar que me fazia perder o fôlego. Quando ele chegou lá embaixo, o atendimento foi de mestre. O cara tinha uma técnica que parecia que ele tava tocando um instrumento. Eu gemia alto, e ele só ria, com aquele olhar de satisfação.
Quando a gente foi pra cama, o negócio escalou de um jeito animal. O enfermeiro tinha uma resistência de outro mundo. Ele me posicionou de um jeito que eu via tudo pelos espelhos — eu, ele e aquela bagunça deliciosa de lençol de cetim.
A penetração foi cadenciada, profunda e com muito gosto. Ele não tava com pressa de acabar; ele queria me ver "quebrar". Ele usava uns acessórios que vibravam em sintonia com os movimentos dele, e eu já não sabia mais onde eu tava. A cada estocada, ele falava umas sacanagens no meu ouvido, me chamando de seu safado, dizendo que eu era a melhor "encomenda" que ele já tinha recebido.
Foi quase uma hora de um vai-e-vem que parecia que a gente tava numa maratona olímpica da sacanagem. Eu tava no limite, e ele também. Quando a gente sentiu que o "conteúdo da vacina" (lembrando o meu enfermeiro favorito) tava pra sair, ele me apertou contra ele, e a gente gozou junto, manchando aquele lençol caro de prazer puro.
Quando o celular acendeu em cima da mesa, eu já sabia que era problema.
O enfermeiro viu. Não precisou perguntar. O silêncio que veio depois pesou mais do que qualquer palavra. O olhar dele não era ciúme comum — era posse misturada com desafio. Aquele tipo de olhar que diz: não me testa.
Ele comentou baixo, perto demais, com aquele tom que não é pedido nem ordem, é aviso. E ali ficou claro: os mundos tinham se encostado.
O resto foi intensidade, não detalhe. Tempo perdido. Calor demais. Uma afirmação que não precisava de plateia. Quando tudo acalmou, eu tava exausto, estirado, com a cabeça girando mais que o corpo.
Agora tô aqui, deitado, sentindo o peso bom do cansaço e o peso ruim da escolha que vem aí. O som do chuveiro denuncia que ele ainda tá ali. Presente. Real.
E o celular vibra de novo.
Uma foto do Lucas aparece na tela.
E eu sei, naquele segundo, que a semana seguinte não ia ser simples. Nem segura. Nem silenciosa.
E talvez seja exatamente por isso que eu não consiguia largar o telefone.
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Ficha do conto

Foto Perfil dhimmyapimentado
dhimmyapimentado

Nome do conto:
A volta do enfermeiro safado

Codigo do conto:
250209

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
26/12/2025

Quant.de Votos:
3

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