Ei, Felipe. Quer umas roupas? Meu ex deixou umas coisas. Vou jogar fora.
Ele levantou do meio-fio, a bermuda larga caindo nos quadris, pele negra brilhando de suor. - Sério, Nelma? - disse, com aquele sorriso meio tímido, meio safado.
Sério. Vem comigo, só pra pegar.
Subimos. Ele atrás, passos leves, como quem não quer fazer barulho. No elevador, o ar ficou pesado – ele cheirava a sol, a rua, a menino que tá virando homem. No apartamento, joguei a sacola no sofá: camisetas, cuecas, um par de tênis.
Toma. Pode escolher.
Ele pegou uma camiseta, cheirou, riu. - Tá nova.
É. Quer água? - perguntei, sentando na beira do sofá, pernas cruzadas, o vestido subindo um pouco mais do que deveria.
Quero.
Servi. Ele bebeu rápido, o pomo de Adão subindo e descendo no pescoço magro. Sentei mais perto. - Você tá fedendo a praia, sabia? Vai tomar banho.
Aqui? - perguntou, olhos arregalados, como se eu tivesse oferecido ouro.
Aqui. O chuveiro é seu.
Ele hesitou, coçou a nuca, mas foi. Enquanto a água caía, troquei o vestido por uma camisola de renda preta – tão fina que meus mamilos marcavam, a curva da bunda desenhada como se eu tivesse nua. Apaguei as luzes grandes, deixei só o abajur vermelho jogando sombra no quarto. Ouvi o chuveiro parar. Ele saiu, toalha mal amarrada na cintura, água pingando no peito liso, músculos começando a aparecer.
Pronto - disse, voz baixa, parado na porta.
Voltei do banho, a pele ainda quente, vapor subindo do corpo. A camisola de renda preta jogada no chão, eu toda nua, cabelo molhado pingando nas costas. Felipe tava lá, deitado na cama, aquele pauzão preto ainda meio duro, brilhando de suor e do meu gozo – branco, cremoso, manchando ele todo. Ele me olhou, olhos famintos, como se não tivesse acabado de me foder até a alma.
Tô de volta, moleque - disse, subindo na cama, mas ficando de pé, pernas abertas, o cu piscando de novo, como se pedisse bis. - Levanta. Quero você em pé agora.
Ele se levantou, rápido, o corpo magro mas forte, músculos de quem trabalha na rua. O pau balançava, 22 centímetros, grosso, veias saltadas, todo sujo do meu gozo. - Caralho, Nelma... você não cansa? - perguntou, com um meio sorriso safado.
Cansar? Só se você não aguentar - provoquei, virando de costas, empinando a bunda contra a parede do quarto. O espelho no teto pegava tudo. - Vem, me fode a buceta primeiro, depois o cu, como se fosse o último dia da Terra.
Primeira posição: de pé, eu contra a parede, pernas abertas. Ele cuspiu na mão, passou no pau, mas tava tão branco do meu gozo que eu ri. - Tá sujo, Felipe. Deixa eu limpar. - Ajoelhei, chupei devagar, lambi cada canto, tirei o creme com a língua, engolindo o gosto salgado de mim mesma. Voltei pra parede. Ele encostou a cabeça na minha buceta, empurrou devagar. - Ai, porra... - gemi, sentindo ele abrir caminho. Minha mão na barriga sentia o volume da cabeça do pau, subindo e descendo. - SOCA, CARALHO! - gritei, e ele socou, forte, até o talo, a barriga dele batendo na minha bunda, o som ecoando. Eu gozei, uma, duas, três vezes, escorrendo pelas coxas, molhando o chão. Mas começou a doer – ele era grande demais. - Para... agora meu cu, Felipe. Soca com força.
Ele passou pro ânus, cuspiu de novo, enfiou. - Vai doer - avisou, puxando meu cabelo, a outra mão batendo na minha nádega. - Faz doer gostoso, seu safado - respondi, cuspindo na cara dele. Ele cuspiu de volta, riu, e socou. Gemi alto, o cu se abrindo, engolindo aqueles 22 centímetros. Cada estocada fazia meus seios balançarem, o espelho mostrando tudo – eu mordendo o lábio, ele com a cara de quem tava possuído.
Segunda posição: ele me virou de frente, levantou uma perna minha até o ombro dele. O pau tava branco de novo, meu gozo escorrendo. - Sujou, moleque - disse, ajoelhando rápido. Chupei, limpei, babo, fiz espanhola, os seios esmagando ele. - Agora vai - mandei, voltando pro lugar. Ele enfiou no cu de novo, cuspindo na minha cara. - Sua puta, tá gostando?
Cuspi de volta, rindo. - Tô, seu moleque fudido. Me rasga!
Terceira: ele me pegou no colo, pernas enroladas na cintura dele, as costas contra a porta do quarto. O pau entrou inteiro no cu, e eu gritava a cada socada, o cu apertando, molhado de tanto tesão. Tava sujo de novo – branco, cremoso. Saí, chupei mais, lambi até brilhar. Voltei. Ele bateu na minha bunda, puxou meu cabelo, cuspiu no meu pescoço. Eu gozei, o líquido escorrendo, pingando no chão.
Quarta: de pé, eu inclinada pra frente, mãos no parapeito da janela. Copacabana lá fora, escura, e ele atrás, socando sem dó no cu. Tava branco outra vez. - Caralho, Felipe, eu gozo muito! - Ajoelhei, limpei com a boca, engolindo tudo, voltando pro parapeito, cu aberto. Ele meteu de novo, até o talo, como se não tivesse amanhã.
Quinta: ele me segurou de lado, uma perna no ombro dele, eu meio suspensa, apoiada na cômoda. Ele socava tão fundo no cu que eu sentia o corpo inteiro pulsar. - Goza, Nelma! - Gozei, o corpo convulsionando. O pau dele branco de novo – chupei, lambi, fiz ele brilhar antes de voltar.
De repente, senti ele tremer. - Tô quase... - ele ofegou.
Na minha boca - mandei, correndo pra baixo, ajoelhando na frente dele. Abri a boca, língua pra fora, olhos fixos nos dele. Ele gozou – jatos quentes, grossos, enchendo minha boca, escorrendo pelo queixo. Engoli tudo, lambendo os lábios, saboreando cada gota. Me levantei, puxei ele pela nuca e dei um beijo tenso, molhado, nossas línguas brigando, o gosto dele misturado com o meu.
Ele se afastou, ofegante, pegou a toalha, limpou o suor. - Caralho, Nelma... - foi tudo que disse, vestindo a bermuda rápido, pegando a sacola de roupas. Eu me sentei na cama, nua, cabelo bagunçado, pernas cruzadas como se nada tivesse acontecido. Ele abriu a porta, olhou pra trás, e soltou um sorriso – aquele sorriso largo, de quem sabe que fez história. Saiu sem dizer nada, como se a gente tivesse só conversado sobre o tempo. Mas eu sabia: ele ia sonhar comigo por semanas.

ganhou na loteria esse ai