Eu era nova, noiva, mas o corpo gritava sozinho. Fui pra São Paulo sozinha, degustar vinho – que nada. Era desculpa pra respirar. Hospedei no Itaim, dois passos da Augusta. Dois da manhã, fome. Saí de carro, peguei um lanche em Jardins, voltei pela rua vazia. Aí, bem na faixa amarela, um carro parado. Carona com a mão dentro da saia de uma travesti. morena, corpo de novela, uns vinte anos. Vidro do meu carro preto, ninguém me viu. Mas eu vi tudo: ela, de salto alto, pau mole caindo pra fora – vinte centímetros fácil, quase no joelho. Engoli seco. Voltei o quarteirão inteiro só pra olhar de novo. Coração batendo na garganta. Parou o carro, baixei o vidro. Ei... Voz saiu rouca. Ela virou, sorriu. Problema com mulher? Ela riu: Depende do que ela quer. Depende do preço, eu disse. Entra. No banco de trás, ela já tinha a mão na minha coxa. Tá molhada, falou baixo. Eu: E tu tá enorme. Rimos. Dirigi em círculos, luzes da cidade borrando no vidro. No hotel, elevador vazio. Ela apertou o botão, encostou em mim. Gosta de ser vista? Não. Hoje vai. No quarto, toalhas no chão. Eu saí do banho pingando, ela me esperava de pé, pau duro, reto, grosso. Comecei a dançar – devagar, rebolando perto dela. Ela me puxou pelos quadris: Ajoelha. Engoli o que cabia – metade. Ela segurou meu cabelo: Mais. Engasguei. Calma, respira pelo nariz. Respirei. Engoli. Depois me deitou na cama. Abriu minhas pernas com os joelhos. Lambeu devagar, tipo quem tem tempo. Gosta? Gosto. Quer no cu? Não. Quer sim. Lubrifiquei. Doeu. Levamos pro chuveiro: água quente, vapor. Ela me virou de frente pra parede. Olha pro espelho. Vi nós duas – ela atrás, eu tremendo. Dedos primeiro, depois a cabeça. Parei. Ela beijou meu pescoço: Vai, empurra. Empurrei. Entrou. Doeu. Pareceu bom. Ficamos em pé, enganchadas. Água escorrendo. Ela me beijando, mão no grelo, outro braço me segurando firme. Relaxa. Relaxei. Até sentir as bolas batendo na bunda. Voltamos pra cama – eu de quatro, ela socando fundo. Gritei. Ela tapou minha boca: Lençol. Mordi o tecido. Gozei três, quatro vezes. Me mijei. Ela riu: Bagunça gostosa. Quando gozou, tirou o camisinhas e meteu na boca. Engoli tudo. Dormiu comigo. Acordou me comendo de novo. Eu só podia revidar com a língua no cu dela – ela gemia alto, puxava meu cabelo: Mais. Fiz até cansar. Número dela? Perdi. Mas se eu voltar... vou pela Augusta. Só pra ver se ela ainda tá lá. Sozinha.
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