O Garçon do Motel

Depois que ele voltou, o quarto pareceu encolher. Ele trancou a porta devagar - clique. Eu ainda pingava do chuveiro, gotas escorrendo pelos seios, descendo pela barriga até o triângulo entre as pernas. Cristiano parou na minha frente, camisa branca meio aberta, suor de calor no pescoço. - Vai ficar só olhando? - eu provoquei, aproximando o dedo molhado da boca dele. Ele lambeu. Só isso. Um toque quente, rápido. Mas já entendi. Tirei o cinto da calça dele com os dentes. Desci tudo de uma vez. O pau pulou - grosso, raspado, cabeça roxa, uma gota brilhando. Segurei firme, duas mãos, como se fosse um cabo de ferro quente. - Tá latejando... - sussurrei. - Tava pensando em você desde que vi você de quatro com o Max - ele disse, voz grossa, sem filtro. Ri. - Então para de pensar. Ajoelhei. Chupei devagar, só a cabeça, depois desci, engolindo o máximo, babando tudo. Ele agarrou meu cabelo, empurrou um pouco - não era doce, era urgente. Eu tossi, mas não parei. Olhei pra cima, olhos arregalados, boca cheia. Ele gemeu rouco: - Caralho, vai me matar... Levantei, empurrei ele até o sofá. - De quatro. Agora. Ele obedeceu. Calcinha de lado, buceta exposta, ainda inchada do dedinho. Ele cuspiu na mão, esfregou, entrou sem camisinha - não, espera - ele parou: - Camisinha? - Tá no criado - gemi. Ele pegou, rolou rápido, voltou. Primeira estocada: eu gritei. Dor boa. Segunda: já tava rebolando. Ele segurava minha cintura com força, puxava pra trás, batia. - Tá gostando, né? - ele rosnava no meu ouvido. - Tá me rasgando, seu filho da puta... mais. Mudamos. Cama. Ladinho. Ele de trás, pau fundo, dedo no meu cu. Eu gemi alto, empinei. - Quer o cu? - Quer. Ele parou. Virou. Me abriu. - Abre. Cuspiu. Enfiou a língua primeiro. Lambeu o anel, girou, empurrou. Eu tremia, agarrava o lençol. Depois a cabeça do pau - devagar, centímetro por centímetro. Doía. Mas eu queria. Empurrei pra trás. - Vai, Cristiano... me arromba... Ele bombou. Devagar, depois forte. Cada puxão me fazia ver estrelas. Gozei duas vezes seguidas, apertando tudo, gritando baixo - medo de alguém ouvir. - Vai gozar? - perguntei, ofegante. - Quero gozar na tua cara... - Então faz. Ele me virou, tirou a camisinha, pau latejando. Eu ajoelhei. Chupei rápido, fundo, saliva por todo lado. Ele segurou minha cabeça - não era boquete, era foda na boca. - Abre, piranha... Gozei na cara. Quente, grosso, escorrendo pelo nariz, pela boca. Engoli o que deu. Ele riu, limpou o pau na minha bochecha, deu um tapa leve na minha bunda. - Agora vai embora antes que eu te coma de novo. Ele saiu. Eu fiquei ali, gozada, rindo sozinha. Não voltei. Nem pro Max. Nem pro motel. Mas sonho com aquela sensação de arrombado até hoje. Quer mais?