Ana Maria fechou a porta atrás delas com um clique significativo. O som agudo selou o ambiente, criando um isolamento total, um espaço dedicado apenas às duas, longe de piscinas, filhos e maridos na estrada.
Ana Maria não hesitou. Sem palavras, ela se aproximou, e Darlene sentiu o corpo de Ana Maria, ainda fresco da água, contra o seu. O cheiro de protetor solar e a água salgada que se misturava ao perfume de Ana Maria era inebriante.
As mãos de Ana Maria subiram pela saída de praia de Darlene – um tecido leve e fino que cobria o biquíni turquesa. Ela deslizou o tecido para os lados, afastando-o da pele de Darlene, revelando o decote do biquíni e a pele macia da clavícula. Seus dedos percorreram a pele, deixando um rastro de desejo ardente.
Darlene ofegou, surpresa com a velocidade e a decisão do toque. A atração que havia sido sutil e verbal durante toda a noite e manhã explodiu em uma necessidade física e urgente.
"Você veio", sussurrou Ana Maria, a voz rouca, os lábios roçando a orelha de Darlene. A pergunta não era de surpresa, mas de confirmação da entrega.
Darlene mal conseguiu respirar. Seus olhos se fecharam enquanto ela inclinava a cabeça para receber o beijo de Ana Maria. Aquele beijo era a resposta clara à pergunta que pairava sobre a piscina, a consumação da liberdade que ela havia escolhido.
O beijo era profundo e exigente. A delicadeza da noite havia desaparecido, substituída por uma urgência que Darlene há muito havia reprimido. As mãos de Ana Maria abandonaram a saída de praia e se aninharam na cintura de Darlene, puxando-a para mais perto. O corpo de Darlene respondeu imediatamente, rendendo-se à paixão proibida e inesperada.
Ali, no quarto 512, Darlene não era mais a mãe responsável nem a observadora silenciosa. Ela era apenas Darlene. E estava vivendo o seu próprio enredo.