Uma Família da Pesada (02)



A mansão estava envolta no silêncio pesado da madrugada, um silêncio que, sob o telhado dos Vilar, não significava paz, mas sim reclusão. Joana havia feito sua “ligação importante” no closet, a sós, e o som abafado de seu retorno ao quarto principal, logo após a meia-noite, serviu de senha não verbal.

Lucas estava acordado. Havia ficado no seu quarto no final do corredor, fingindo ler, mas na verdade ouvindo cada som. Ele sabia que o quarto de seus pais era onde toda a ação acontecia, e o pensamento de Joana lá, a apenas alguns metros de distância, fazia seu sangue ferver. A luz fraca do corredor era apenas suficiente para guiar seus passos.

Maria, em seu próprio quarto no lado oposto do andar, sentia uma inquietação similar. Ela não conseguia dormir, perturbada pela imagem de Paulo no jantar. Impulsionada por uma curiosidade febril, ela se levantou, vestindo apenas uma camisola de seda fina. A atração era uma força magnética, e o objeto dessa força estava a apenas uma porta de distância.

Por uma estranha e perigosa coincidência, Lucas e Maria alcançaram o corredor principal quase ao mesmo tempo, vindos de direções opostas. Eles se viram, paralisados, sob o brilho tênue de uma luminária. Nenhum dos dois precisou falar. A intenção era a mesma: espionar.

Com passos cautelosos e sincronizados, como conspiradores mudos, eles se moveram até a porta dupla do quarto de Paulo e Joana. A porta, feita de madeira maciça, tinha um pequeno espaço entre as folhas, uma falha minúscula, mas suficiente para permitir que dois pares de olhos famintos pudessem observar o que ocorria no interior.

O quarto era uma sinfonia de tons quentes, iluminado apenas por um abajur na cômoda. No centro, a cama de dossel era o palco de uma intimidade urgente.

Paulo e Joana estavam nus. Não era o amor romântico, mas a posse. A cumplicidade que mostravam no jantar era agora crua e animal. Joana estava deitada, o corpo esguio e pálido contra os lençóis escuros. Paulo, musculoso e maduro, estava sobre ela, a respiração pesada, a expressão de quem exercia o controle total.

Os olhos de Lucas se arregalaram. Ver Joana, sua madrasta, o objeto de sua fantasia mais proibida, se contorcendo sob o peso de seu pai, foi um choque eletrizante. Ele viu a beleza crua de seu corpo, a forma como ela se arqueava em resposta aos comandos silenciosos de Paulo. O desejo de Lucas se transformou em uma raiva silenciosa: a raiva de não ser ele a mão a deslizar por aquela pele, o corpo a dominar aquela mulher.

Maria estava igualmente chocada, mas sua atração era mais complexa. Ela via a força de Paulo, a maneira como ele movia o corpo de sua mãe. Ele parecia um deus pagão, poderoso e indiferente. A nudez dele era a manifestação de toda a segurança e autoridade que ela ansiava. O desejo de Maria era ser dominada por aquela mesma força, de ser tratada por ele não como filha, mas como uma mulher que ele cobiçava.

Paulo, completamente absorto, agarrou Joana pelos quadris, a possessividade evidente em cada movimento.

“Você é minha vagabunda, Joana,” Paulo rosnou, a voz rouca, a intimidade deles transformada em um jogo de poder. “Diga que é minha.”

Joana, a mulher sofisticada do jantar, respondeu com um gemido que era parte prazer, parte submissão. Ela se agarrou a ele, os olhos semicerrados em êxtase. Eles estavam em seu próprio mundo, cegos para a dupla audiência à porta.

A cena se intensificou, o som da respiração ofegante, dos beijos urgentes e dos corpos se chocando preencheu o silêncio da noite. Lucas e Maria não conseguiam desviar o olhar. Eles estavam presos, suas moralidades desfeitas pelo calor e a nudez de seus pais.

A Gozada de Paulo veio rápido e brutal. Paulo se posicionou. Lucas e Maria prenderam a respiração.

“Olhe para mim, Joana,” Paulo ordenou, sua voz baixa e imperativa.

Ele a beijou com selvageria antes de se afastar, os olhos fixos nos dela. Joana obedeceu. O rosto dela expressava uma mistura de prazer e expectativa. Paulo colocou o pau dentro da boca de Joana, em um gesto de domínio final, gozou dentro da boca da esposa, garantindo que o prazer de Joana fosse a sua total submissão.

Joana aceitou o comando com uma obediência que fez o estômago de Maria revirar e o desejo de Lucas por ela se tornar quase insuportável.

Paulo se deitou ao lado de Joana, ambos ofegantes, sem perceber a dupla violação à porta. A luz fraca do abajur iluminava a confusão de corpos e lençóis. A porta do quarto de seus pais era agora a fronteira entre o proibido e o real, e eles a haviam cruzado


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Ficha do conto

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mvoliveira

Nome do conto:
Uma Família da Pesada (02)

Codigo do conto:
247685

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
22/11/2025

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