Ele se afastou apenas o suficiente para puxar a própria camiseta pela cabeça e jogá-la em qualquer canto. O ar quente do quarto bateu no peito suado dele. Marina estava ofegante, o vestido florido ainda embolado na cintura, os seios subindo e descendo rápido, os mamilos duros marcando o tecido fino.
Ela olhou para o corpo dele, depois para o volume na calça jeans dele. O medo nos olhos dela tinha mudado de cor; agora era pura expectativa.
— Vira — Lucas ordenou, a voz grossa, sem margem para discussão.
Marina hesitou por um segundo.
— Vira, Marina — ele repetiu, mais baixo, segurando o quadril dela e forçando o movimento. — Fica de quatro. Igual a ela.
Ele apontou com o queixo para o celular na cama. Na tela, a mãe dela estava exatamente nessa posição, recebendo o pai dele.
A comparação quebrou a última resistência dela. O instinto falou mais alto que a vergonha. Marina obedeceu, virando-se e apoiando os cotovelos no colchão, empinando a bunda na direção dele. A visão era obscena e perfeita: a "irmãzinha" puritana entregue, exposta, pronta para fazer a mesma sujeira que os pais faziam no fim do corredor.
Lucas não teve paciência para tirar a roupa dela. O vestido levantado já era o suficiente. Ele apenas abriu o zíper da própria calça, libertando o pau que latejava de tão duro. Ele precisava daquilo. Precisava marcar território, precisava sujar a imagem de perfeição daquela casa.
Ele se posicionou atrás dela. O cheiro dela era inebriante ali. Ele segurou a cintura dela com as duas mãos, os dedos afundando na pele macia.
— Olha pro celular — ele rosnou no ouvido dela. — Olha o que a gente vai fazer.
Ele não foi gentil. Ele entrou de uma vez, estocando fundo.
Marina gritou contra o travesseiro, um som abafado que misturou dor e um prazer agudo, chocante. Ela não estava acostumada com aquilo, não com aquela intensidade, não com ele.
— Isso... — Lucas grunhiu, sentindo as paredes dela apertarem ele com força. — Aguenta.
O ritmo foi brutal desde o começo. Não tinha carinho. Era uma descarga de adrenalina. Cada estocada de Lucas era uma resposta à hipocrisia do pai, aos sorrisos falsos da madrasta, a tudo que eles fingiam ser.
O som da cama de Marina começou a bater contra a parede num ritmo frenético. Pá. Pá. Pá.
— Lucas... — Marina gemia o nome dele, a cabeça enterrada nos braços, perdendo a noção de onde ela terminava e onde a mãe dela no vídeo começava. A sensação de ser preenchida por ele, ali, no quarto dela, enquanto os pais faziam o mesmo a metros de distância, era avassaladora.
— Você gosta assim, né? — Lucas deu um tapa estalado na bunda dela, deixando a pele vermelha, imitando o gesto que tinha visto o pai fazer na tela segundos antes. — Grita baixo, Marina. Eles estão ocupados, mas não são surdos.
Essa ideia — de estarem no limiar de serem ouvidos, enquanto copiavam o ato dos pais — levou Marina à loucura. O prazer explodiu nela, uma onda de calor violenta que fez os dedos dos pés se contorcerem. Ela contraiu tudo em volta dele, apertando Lucas com tanta força que ele perdeu o controle.
Ele enterrou o rosto no pescoço dela, mordendo a pele salgada de suor, e acelerou, estocando mais três, quatro vezes com força total, antes de gozar fundo dentro dela, o corpo todo travado na intensidade do momento.
Ele caiu por cima das costas dela, ofegante, o peso morto do pós-gozo. Eles ficaram ali, paralisados, o suor dos dois se misturando, o cheiro de sexo impregnando o ar parado do quarto.
O único som era a respiração rasgada deles e, vindo do celular esquecido no colchão perto do rosto de Marina, o vídeo que recomeçava em looping.
Lá no fim do corredor, o silêncio do quarto dos pais parecia indicar que o show deles também tinha acabado.
Lucas saiu de dentro dela devagar e rolou para o lado na cama, olhando pro teto, tentando recuperar o fôlego. Marina se encolheu, puxando o lençol para cobrir a nudez repentina, a realidade começando a voltar como um soco no estômago.
Eles tinham cruzado a linha. Não tinha mais volta.
Lucas virou a cabeça no travesseiro e olhou para ela. O sorriso debochado tinha sumido. O olhar dele agora era sério, pesado, cúmplice.
— A gente só fez o que eles fazem — ele disse, a voz ainda rouca. — Agora você é minha, Marina. Do mesmo jeito que ela é dele.
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