Eduardo fechou os olhos, rendendo-se ao calor crescente enquanto Saráh aprofundava o beijo, misturando carinho com leve firmeza. Seus braços envolveram delicadamente seu pescoço, trazendo-a mais perto.
Você tem coragem de me dizer o que deseja, murmurou Eduardo, voz rouca de excitação, enquanto suas mãos subiam suavemente pelas costas dela, sentindo a tensão e a determinação que havia nela.
Saráh sorriu, um sorriso que falava de segredos compartilhados e promessas não ditas. Então abra os olhos e veja.
Com um suspiro, Eduardo abriu os olhos e viu Saráh de pé diante dele, trajando apenas uma fina camisa. A luz baixa do bar criava sombras que realçavam cada curva do seu corpo. Ele nunca havia sentido algo tão intenso em toda a vida.
Minha Deus... foi tudo o que conseguiu articular, olhar preso na forma como ela usava o silêncio como arma, deixando-o à mercê de seus próprios desejos. As mãos dele tremiam, ansiosas, a boca seca.
Saráh sorriu, dominando o espaço entre eles com presença e magnetismo. Você gosta? perguntou, caminhando até ele com passos deliberados, fazendo cada segundo parecer infinito.
O ar estava carregado de tensão, e Eduardo sentiu seu coração acelerar, erguendo-se da cadeira com dificuldade.
Seus olhos seguiam cada movimento dela, capturados por sua graça e confiança. Ela se inclinou levemente, revelando a pele dourada exposta pelo vestido justo, e ele engoliu em seco. Então, ela se virou, deixando-o contemplar suas costas delineadas, e ele soube que nada jamais seria igual novamente.
Saráh...
Sua voz era um sussurro rouco, cheio de desejo contido.
No instante seguinte, Eduardo agarrou Saráh pela cintura, puxando-a bruscamente contra a mesa. Ela se surpreendeu com a força de sua reação, mas logo se rendeu à intensidade que crescera entre eles.
Eu preciso...
Eduardo sussurrou, a voz embargada por algo entre frustração e excitação, enquanto seus dedos acariciavam suavemente a borda da blusa dela, traçando linhas leves sobre a pele exposta.
Saráh gemeu baixo, entrelaçando os dedos nos cabelos dele, sentindo o calor crescer entre eles, uma tensão palpável que parecia preencher o ar, quase tangível. Seus corpos estavam próximos demais, e nenhum dos dois conseguia resistir ao magnetismo que os puxava ainda mais juntos.