Marcos e Joana estavam à mesa. A cumplicidade secreta sob o sofá havia cimentado um novo tipo de laço: um cinismo aberto e um desejo destemido.
A porta da escada se abriu e Helena desceu. Ela usava um roupão de seda, e apesar do cansaço evidente sob os olhos, irradiava uma satisfação que mal cabia em seu corpo. A Executiva de Alto Escalão havia sido substituída pela Mulher que Acabou de Ser Amada.
"Bom dia, queridos," ela cantou, a voz suave e rouca, pegando o café. "A reunião foi longa, mas incrivelmente produtiva."
Marcos e Joana se entreolharam, e o cinismo em seus olhares era palpável.
"E o que vocês aprenderam, exatamente?", Helena desafiou, olhando diretamente para Joana.
Joana sorriu, um sorriso afiado. "Aprendemos que os momentos mais intensos são aqueles que não podem esperar pela privacidade."
Helena ignorou a filha. Seu olhar, no entanto, moveu-se com uma lentidão perigosa para Marcos. Ele era o mais quieto, o mais intenso. A atração que ela viu nele era pura e desafiadora.
Ela sorriu para Marcos, um sorriso que era um convite puro. O traje de Mãe e Executiva havia sumido; ela era apenas uma mulher sensual.
"E você, Marcos?", ela sussurrou, a voz baixa, íntima demais para a cozinha. "Você acha que vamos conseguir manter o silêncio nesta casa?"
Marcos não hesitou. Ele sustentou o olhar dela, sentindo um calor subir por sua pele. A mãe, agora, era o destino.
"Acho que sim, mãe," Marcos respondeu, a voz rouca e firme. "Mas acho que vai depender de quem está fazendo o barulho."
Helena riu, um som baixo e sexy que parecia quebrar a tensão do ar. Ela se inclinou sobre a mesa, o roupão de seda escorregando levemente.
"Talvez... você devesse me mostrar, então," ela sussurrou, o desafio era agora um comando direto.
Marcos moveu a mão, não para Joana, mas para tocar a coxa da Mãe sob a mesa. O tecido fino do roupão era a única coisa entre a pele dele e a dela.
Helena o encarou, a respiração suspensa, o sorriso sumindo, substituído por uma excitação chocada e absoluta. O toque foi a quebra final do tabu.
Ela recuou. Pegou o copo de café e deu um gole demorado, os olhos fixos nos dele.
"O café da manhã está servido," ela disse, a voz quase normal, mas o tremor em sua mão era visível.
Marcos moveu a mão, sentindo a pele dele ainda vibrar com o calor da mãe. Ele sabia que o convite não era mais sobre um jogo. Era sobre a realidade.
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