Com poucas horas para o encontro, Joana e Silas ajudam Rafaela a planejar a noite, criando uma atmosfera de tensão e intimidade. A relação entre as mulheres se torna mais densa, enquanto o tempo passa e o clima muda.
Joana e Silas sentam-se na sala da casa, cercados pelo silêncio da noite que se aproximava. Rafaela, ainda agitada, anda de um lado para o outro, como se tentasse dissipar a energia que a consumia.
— Precisamos decidir como vai ser — diz, finalmente, com a voz fraca, mas determinada. — O que ele vai encontrar aqui?
Joana se levanta devagar, aproximando-se de Rafaela com uma expressão que mistura amor e curiosidade.
— Diga-me, minha filha — diz, com voz suave, mas firme —, como você quer que tudo aconteça esta noite? O que realmente deseja?
Rafaela para de andar, o coração acelerado.
A pergunta direta de Joana força Rafaela a confrontar seus próprios desejos, revelando uma mistura de insegurança, desejo e a necessidade de validação. A tensão entre as mulheres aumenta, enquanto Silas observa em silêncio, presenciando uma cena que pode mudar tudo.
Rafaela engole em seco, sentindo o suor frio subir pelas costas.
— Eu... eu não sei — sussurra, os olhos fixos no chão. — Quero saber o que é, mãe. Quero sentir algo novo. Mas... e se eu não souber o que fazer?
Joana sorri, embora o sorriso contenha uma ponta de tristeza.
— Você já viu filmes, já ouviu histórias. Ninguém te ensinou isso? — Ela se inclina para frente, segurando o rosto de Rafaela com delicadeza. — Se ele é mais velho, ele sabe o que está fazendo. Deixe ele guiar.
A pergunta direta da filha força Joana a confrontar seu próprio passado, revelando uma verdade que pode alterar completamente a dinâmica entre elas. A tensão emocional se intensifica, enquanto Silas permanece em silêncio, observando o momento crucial.
— Já fiz — diz, com voz baixa, quase inaudível. — Muitas coisas.




Tesãoooooo