De hétero a Sissy em uma noite, e quero ser assim pra sempre.



Minha vida nunca foi de grandes arroubos. Eu era o clássico "travado": tímido, inseguro com garotas e um punheteiro convicto. As conquistas eram poucas; minha namorada a distância, por quatro longos anos, me manteve em um estado de quase-virgindade, com a intimidade resumida a raros e desajeitados encontros. Para ser sincero, eu gozava rápido e achava que ela só ficava comigo por conveniência; nossas transas eram sempre fracas, e eu a sentia um pouco chateada. Eu morava sozinho, em um apartamento que era um refúgio da minha própria inexperiência, guardando apenas as poucas peças de roupa que minha ex havia esquecido, pequenos vestígios de algo que nunca realmente decolou.

Essa rotina monótona só mudou com a chegada de um novo colega na empresa, recém-chegado à cidade. Viramos amigos de imediato. Havia algo nele, uma confiança despretensiosa, que me fascinava.

A Noite da Entrega
O happy hour daquela sexta-feira foi intenso. A cerveja desceu fácil, e eu, finalmente solto, chamei meu novo amigo para dormir em casa. Ele se instalou no sofá, mas não demorou para surgir na porta do meu quarto, reclamando do desconforto.

— Posso deitar aqui? Está impossível lá fora — ele sussurrou.

Eu já estava só de cueca. Ele, devido ao calor, estava nu, e se deitou ao meu lado na cama de casal, puxando o lençol. Meu coração, já acelerado pela bebida, disparou com a proximidade daquele corpo.

De madrugada, senti seu braço me envolver, puxando meu corpo de costas contra o dele. Eu me deixei ficar. Senti o calor de sua virilha contra a minha bunda, e então a evidência do seu desejo: seu pênis ereto roçando minha nádega. Eu congelei. Ele apertou o abraço e começou a esfregar-se de leve. A timidez se dissolveu; o calor do álcool e a proximidade se transformaram em um tesão inesperado e profundo.

Ele beijou meu ombro, deslizando a mão sob a minha cueca e apertando meu membro, já duro. Virei-me para ele, nossos corpos se tocando da cabeça aos pés. Seus olhos tinham um brilho de domínio que eu nunca tinha visto. Ele me virou de bruços, empurrando-me contra o colchão. Tirou minha cueca e a jogou longe. Eu estava com o corpo tremendo, a bunda exposta. Eu balbuciava "por favor", mas sem convicção; eu nem acreditava que não queria aquilo. Não era só sobre o sexo; era porque, pela primeira vez, eu era desejado, tocado com uma intensidade que nunca senti.

Ele não pediu, ele ordenou.

— Você é minha, garoto. Minha menina.

Senti seu corpo musculoso se posicionar acima de mim. Sua mão me segurou firmemente pela cintura. Ele lambia e mordiscava meu pescoço, e sua língua desceu por minhas costas, chegando ao meu reguinho. Ele me comia com a boca, e nessa hora eu gemi feito puta, rebolei em sua língua. Ainda assim, balbuciava para ele parar, mas recebi um tapa forte na bunda:

— Puta não escolhe! Puta apenas aceita! — ele rosnou.

Ele lambeu minha entrada e empurrou a cabeça da pica com força. A dor inicial foi profunda, e eu gritei. Ele se levantou, foi ao banheiro e pegou o frasco de shampoo. Nessa hora, eu me virei e tentei:

— Eu sou hétero!

Ele riu, um som seco e autoritário.
— Vira logo, vagabunda, e empina sua bunda!

Eu me virei no automático. Ele despejou o shampoo no meu rabinho, enfiou os dedos e, em seguida, começou a meter sua rola novamente. A dor foi avassaladora, mas ele ficou parado, permitindo que meu corpo se acostumasse. Logo, começou a tirar e colocar aos poucos, e a dor foi rapidamente engolida pelo prazer avassalador de ser usado.

— Isso, sua vadia! — ele rosnava. — Geme para mim!

Ele socava sem pudor, cada estocada me fazendo gemer mais alto no travesseiro. Eu já não era mais o Antônio tímido. Eu era o que ele estava fazendo de mim: uma puta desesperada por mais. Senti-me totalmente violado e, ao mesmo tempo, completo. Era como se meu corpo, guardado por tanto tempo, finalmente tivesse encontrado seu propósito.

Ele me fodeu até o gozo, descarregando tudo dentro de mim com um gemido gutural. Desabou sobre minhas costas, e eu relaxei sob seu peso, sentindo o líquido quente escorrer. Eu estava destruído, mas incrivelmente feliz.

O Nascimento de Dandara
Adormecemos exaustos. Fui acordado não pelo despertador, mas por um beijo na boca. O sol entrava pela janela, e ele estava me olhando com um sorriso predatório.

— Bom dia, Dandara — ele disse.

Ele alisou seu cacete, já meio duro, deu um tapa na minha bunda e enfiou o dedinho de leve. Doeu porque ainda estava ardendo.

— Nossa, cara, você é gostoso demais. Te quero agora sempre, meu gostoso.

Eu tentei argumentar, a voz ainda rouca de sono e submissão.
— Eu... eu nunca fiz essas coisas. Nunca desejei macho.

Ele sorriu, aquele brilho de domínio se intensificando.
— E daí? É que você não sabia. E agora sabe que vai ser minha menina. Vamos namorar e quero te fazer feliz.

Dandara. Meu novo nome.

Ele se levantou e, casualmente, começou a mexer nas gavetas e no armário. Viu o vestido, a calcinha e o sutiã que minha ex-namorada havia deixado para trás.

— O que é isso aqui? — ele perguntou, levantando um fio dental de renda.
— É da minha ex.
— Não é mais. É seu agora.

Ele jogou a calcinha e um sutiã de bojo na minha cara.

— Veste. Quero te ver como a minha menina de verdade. E quero um café na cama.

Meu coração disparou. Eu hesitei, olhando para as peças femininas. A timidez tentou voltar, mas o prazer da noite anterior era muito mais forte. O macho me olhava com expectativa. Obedeci sem questionar, pegando as peças e me dirigindo ao banheiro.

A partir daquele momento, a timidez ficou para trás. Eu era Dandara.

Aquele sábado se desenrolou em uma aceitação total. Eu me excitava com a transformação, me rendendo e me tornando o que ele queria. Tivemos um final de semana que jamais imaginei existir na vida: eu, como mulher do meu macho.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
De hétero a Sissy em uma noite, e quero ser assim pra sempre.

Codigo do conto:
244191

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
08/10/2025

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