Natália estava bem mais solta, mais risonha, e o celular não saía de suas mãos. Ela entrava no Skype frequentemente, mesmo quando eu não estava por perto. O nome que mais aparecia nas notificações? **Gaby**. As duas estavam conversando muito.
Certa noite, eu estava no escritório quando Natália entrou. Ela parecia nervosa, mas havia uma determinação fria em seus olhos. Ela sentou-se na minha frente.
"Felipe, preciso te falar uma coisa. Não vou enrolar," ela começou.
"Pode falar, Naty. É sobre o trabalho?" perguntei, fingindo indiferença.
"Não. É sobre a Gaby e o Pedro. Gaby acabou de me mandar mensagem. Ela vai viajar a trabalho por uma semana, a partir de amanhã," ela disse.
"Ah, bom. Acontece," respondi, tentando parecer casual.
Natália continuou, o olhar fixo no meu: "E ela disse que o Pedro fica muito safado quando está sozinho. Ela perguntou se eu não me importaria de 'manter ele ocupado' enquanto ela estivesse fora."
O ar faltou nos meus pulmões. "Manter ele ocupado como, Natália? Vocês vão jogar xadrez?"
Ela sorriu, um sorriso pequeno e perigoso. "Felipe, não se faça de bobo. Você sabe exatamente como. Pedro me mandou mensagem logo em seguida. Ele é direto. Ele quer me ver. A sós. A Gaby deu a bênção dela."
"E o que você disse?" Eu senti o suor escorrer pelas minhas costas.
"Eu disse que precisava falar com o meu marido. Com a pessoa que me deu essa liberdade. Afinal, a aventura foi ideia sua, não foi?"
"Você quer ir, não quer?"
"Eu quero, Felipe. Eu quero *muito*. Aquele homem... ele me fez sentir coisas que eu nem sabia que existiam, coisas que... que a gente não sente há muito tempo. Aquele urro que você ouviu... ele não sai da minha cabeça. E a gente só se viu uma vez. É uma curiosidade, Felipe. Um desejo que preciso saciar."
"Natália, é diferente. Uma coisa é a troca de casais, na nossa frente, no calor do momento. Outra coisa é você sair sozinha para encontrar o cara. Isso é um **encontro**. Isso é outra coisa, isso é traição, mesmo com a minha permissão!"
Ela se levantou e me encarou, a voz firme e baixa. "Não, Felipe. Não é traição. É a **consequência** da liberdade que você me deu. Você me disse que não era ciumento, que eu podia aproveitar. E você me viu com ele, me viu com a Gaby. Você sabe o quanto eu gostei."
Ela continuou: "Eu quero que você me deixe ir, Felipe. Sozinha com Pedro. Não é um convite para você brochar na plateia de novo. É o meu momento. Eu preciso sentir aquele prazer de novo. Você vai me dar essa liberdade? Ou vai me prender no seu ciúme, sabendo que eu estarei pensando na rola de 17 cm do Pedro toda vez que você tentar me tocar?"
Eu, que até aquele momento era o safado da relação, estava diante de uma mulher desesperada, e devido a tudo que eu já fiz escondido e ela na maior cumplicidade estava me pedindo, o que me fez refletir e pensar: e se eu falar não, ela me enganar? Então assenti que ela poderia ir.
"Tudo bem, Natália," eu disse. **"Você pode ir. Eu... eu te dei a liberdade para experimentar, e não serei eu a te privar disso agora. Você pode marcar com ele."**
Ela saiu feliz da vida e queria marcar para logo. Ela foi para a sala, discou o número e marcou. "Marcado, amor. Amanhã à noite. Na casa dele. A Gaby já me deu a chave," ela anunciou.
"Amor, você grava para eu ver?" perguntei.
"Ah não, amor. Prefiro te contar tudo quando voltar," ela respondeu.
"Poxa, vou ficar aqui sozinho enquanto você dorme com outro. Tá bom, então. Quando eu estiver gemendo, eu te ligo."
Ela falou numa naturalidade que me corroeu: **"Ligue, amor. Eu atendo."**
Acabou que transamos muito naquela noite, mas enquanto eu a fudia ela sempre falando: **"Nossa, amor, você é o melhor marido do mundo, vou te contar tudinho, te amo amor, obrigada por isso, nossa que delícia. A gente é único, meu lindo."**
No dia seguinte fui trabalhar com a cabeça cheia, sem lugar, desorientado.
A noite quando cheguei naty não estava. Deixou um recadinho:
> **Amor, ele passou mais cedo para me pegar a fim de evitar o trânsito. Beijos. Te amo.**
Não aguentei e 1 hora depois eu liguei, ela não atendeu. Liguei novamente 20 minutos depois, tocou até cair. E, por incrível que pareça, meu pau começou a ficar duro imaginando o que estavam fazendo. Eu bati uma punheta, bati outra, eu entrava no Xvideos, vendo vídeos de cornos, então batia outra punheta e ligava novamente.
Até que 2 horas depois ela atende:
**"Alô? Ahnn... amor... aah... *gemido*. Sim... está... tudo... ahnnn... perfeito..."** A voz dela estava ofegante, cortada e rouca.
"O que... o que vocês estão fazendo agora, Naty?" perguntei, com o pênis duro.
**"Aah... aah... Pedro... ele... ele está me fudendo, amor... aahn... agora..."**
Eu ouvi o ritmo se intensificar. Eu não aguentei. Gozei na minha mão, enquanto ouvia o urro final de Natália na linha. A ligação caiu.
Quarenta minutos depois ela me liga. Atendi imediatamente.
**"Amor... você ainda está aí? Ahnnn... meu marido bonzinho..."** ela gemeu, e eu ouvi um tapa nas nadegas.
Eu ouvi a voz de Pedro ao fundo: *"Gosta, Naty? Gosta assim, cadela?"*
Natália falava, com a voz tremendo a cada estocada de Pedro: **"Escuta isso, amor... aah... ele está me comendo... comendo muito gostoso... Você é o amor da minha vida, meu lindo... você que me deu essa delícia..."**
"Naty, que posição vocês estão?" perguntei.
**"Ahnnn... de quatro, amor... de quatro, como você gosta... *gemido longo*... ele está batendo na minha bunda e socando tudo... Aah... entra com tudo, Pedro, entra!..."**
O ritmo de Pedro se intensificou, e Natália urrou, gritando de gozo.
Houve um momento de silêncio, então Pedro pegou o telefone: **"Sócio, amanhã falamos. Agora, a gente vai relaxar."**
E ele desligou. Eu não era o marido bonzinho, eu era o **Sócio**.
Logo depois recebo uma foto daquela rola gozada nos peitos da minha esposa que até poucos dias era só minha.



